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segunda-feira, novembro 29, 2004

Soco no estômago



Jonathan Demme é sempre lembrado como diretor do premiado – e ótimo – “O silêncio dos inocentes”. Mas é dele também o bem-sucedido “Filadélfia”, estrelado por Tom Hanks e Denzel Washington – que agora é o protagonista do novo filme de Demme, “Sob o domínio do mal”.

Refilmagem de um clássico dos anos 60, “Sob o domínio do mal” tem um roteiro atual e extremamente pertinente. Denzel chegou ao papel principal graças a produtora do filme, Tina, filha do astro da versão original, Frank Sinatra. Para refilmar um dos maiores sucessos da cinebiografia de seu pai, Tina Sinatra só fez um pedido: que o protagonista fosse interpretado por Denzel Washington. E ele, como sempre, deu um show.

Enquanto o original tem a Guerra da Coréia como pano de fundo, a versão de Demme traz o conflito dos personagens principais após a Guerra do Golfo. Denzel Washington é Marco, um soldado que, ao lado de Raymond Shaw (Liev Schreiber) e o resto de uma tropa, é seqüestrado pelos seus inimigos no Kwait. Doze anos depois, Shaw virou herói de guerra e uma figura enigmática, que tem aspirações políticas e vive influenciado pela mãe, a senadora Eleanor Shaw (Meryl Streep, em raro papel de vilã). Enquanto isso, Marco vive atormentado por sonhos e começa a se lembrar da lavagem cerebral que ele e seus colegas sofreram por parte de seus inimigos, enquanto estiveram seqüestrados. Procurando esclarecer os fatos, Marco se envolve numa obscura rede de intrigas.

Envolvente e perturbador, “Sob o domínio do mal” é um daqueles filmes que faz você pensar até que ponto – e desde quando – o ser humano se deixa manipular em busca do poder. Com uma trilha sonora que acompanha o ritmo intenso do filme, é impossível você sair do cinema sem fazer a pergunta: o mundo que vivemos é manipulado por quem ?

Prepare-se para ficar com o estômago embrulhado. “Sob o domínio do mal” é o tipo de filme que não perdoa ninguém e deixa a gente com a sensação de que o mundo ainda tem mais vilões do que mocinhos.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com



sexta-feira, novembro 26, 2004

Queda livre



Sempre me perguntam se eu não senti medo ao arriscar tudo e largar o Rio, vindo morar em São Paulo. Medo de que ? Eu nem pensei em nada, só decidi e pronto. Assim como não tive medo, uma certa vez, ao me declarar apaixonada por um homem que jamais iria ficar comigo. Na ocasião, todas as minhas amigas disseram que não teriam coragem, e eu não entendia como alguém pode abafar os sentimentos dessa forma.

Eu não tenho medo de levar fora, não tenho medo de sofrer, nem de perder, nem de ganhar, nem mesmo tenho medo de mudar de idéia. Arriscar sempre fez parte da minha vida. Claro que não sou também um poço de coragem o tempo todo ... e apesar de vir do mar, tenho medo dele e não consigo aprender a nadar. Mas não tenho medo de morrer. Porém já tive medo de nunca conseguir alcançar meus objetivos profissionais.

Agora tudo que eu tenho pela frente é um precipício enorme. A queda pode resultar numa morte fulminante. Ou quem sabe num renascimento. O importante é se atirar e deixar que alguém com uma força superior e maior que a minha, se encarregue do resto.




Janaina Pereira
Redatora
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janaredatora@hotmail.com



quarta-feira, novembro 24, 2004

A vida em construção


Curiosamente, meu trabalho tem me levado a caminhos inesperados e inexplicáveis. E agora estou envolvida num projeto maravilhoso e singular. Não posso contar ainda, mas adianto que está me despertando aquela paixão louca pelos livros, os estudos, as pesquisas e citações que eu tanto gosto. Certamente isso é um sinal de Deus que o mundo vai além de títulos e textos para vender carro e espaguete. Eu acredito que minha inteligência e criatividade pode ser usada para o bem.

A história de uma pessoa pode ser construída de várias formas: pelos seus fracassos, medos, tristezas e desânimos; pela sua força, coragem e superação; pela sua subversão, audácia e esperteza ou simplesmente pela sua aparente loucura. Um homem pode ser herói sem ter medalhas. Pode ser louco ser passar perto de um hospício. Pode ser feliz sem conquistar o mundo. Pode ser tudo. E pode ser muito mais do que aparenta ser. E eu estou cansada de pensar em ser. Eu quero ser. Aliás, eu sou. E eu fui. Agora eu vou.


Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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segunda-feira, novembro 22, 2004

Na poltrona com Almodóvar



Dizer que gostei de "Má Educação", o novo filme de Pedro Almodóvar, é ficar no lugar comum. Eu sou apaixonada por todos os filmes dele. Difícil não achar pelo menos muito bom um trabalho de Almodóvar. Ele é, disparado, meu diretor preferido. E meu roteirista predileto. E apesar de "Má Educação" não ter me tocado tanto quanto "Fale com ela"(que eu acho absolutamente fantástico), é um grande filme. Pesado, denso, tenso, intenso e cheio de um raro e forte lirismo.

Protagonizado pelo maravilhoso Gael Garcia Bernal – versátil como nunca – e pelo convincente Fele Martinez, "Má Educação" conta a história do reencontro de Ignácio, um jovem ator e Enrique, um promissor cineasta. Ignácio procura Enrique para pedir emprego e também entregar o roteiro de “A Visita”, uma história baseada na infância dos dois. Ao ler o roteiro, Enrique relembra momentos de sua infância, onde ele e Ignácio se apaixonaram dentro de uma escola católica e foram separados pelo Padre Manolo (o ótimo Daniel Gimenez Cacho), que amava Ignácio. O reencontro reabre feridas e faz com que Enrique investigue a vida de Ignácio, que virou travesti e está irreconhecível. E sua descoberta não poderia ser mais dolorosa: ele acaba se envolvendo numa trama ardilosa e assustadora.

Com algumas reviravoltas, momentos cômicos e uma fotografia fantástica – que não dispensa o colorido característico de Almodóvar - "Má Educação" é um filme que toca fundo nas feridas que a sociedade faz questão de encobrir: homossexualismo, pedofilia e a falsa fé. Um filme para quem não tem medo de encarar o preconceito que assola o mundo. Um filme que mostre que sim, você é mesmo resultado do meio em que é criado. Um filme de Almodóvar. E isso, definitivamente, é sinônimo de lirismo e paixão. Almodóvar é o que há de melhor hoje em dia no cinema. Corra para a poltrona mais próxima e desvende os mistérios desse filme.



Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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domingo, novembro 21, 2004

Os amores da minha vida


Willian é uma das crianças mais novas do orfanato em que faço trabalhos voluntários. Além de ter pouca idade – apenas dois anos – também chegou a São Caetano faz pouco tempo. Muito sem jeito, veio me pedir para ir ao banheiro. Respondi: “ Claro, meu amor, pode ir.” Foi então que João Manuel, três anos de idade e quase um de orfanato, virou-se para mim e disse: “ Tia, mas ele não é seu amor, seu amor sou eu. “ Fiquei tão surpresa que mal consegui responder. Apenas disse: “ Você também é meu amor, todos vocês são meus amores.”

Enquanto os adultos vivem buscando o amor irracional e emocional, enquanto vivemos num mundo de cobranças, enquanto eu me questiono porque este ou aquele não me dá o amor que eu espero e desejo ... enquanto isso, crianças que me vêem apenas uma vez por semana, durante algumas horas, me amam sem exigir nada em troca.

Foi depois dessa situação que percebi que eu chamava todas as crianças de “ meu amor “, pois é o que elas são: os amores da minha vida, os pequenos momentos de alegria e satisfação que tenho. Elas só querem carinho e atenção, um beijo, um abraço, um pouco de afeto. E isso não custa nada. São essas crianças que me fazem ter certeza que Deus olhou por mim quando as colocou em meu caminho. Porque são elas que me ensinam que amar é doar, e nada além disso.




Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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quinta-feira, novembro 18, 2004

Baseado em emoções irracionais




Quando as palavras já não existirem mais, quando eu não tiver mais nada a fazer, quando eu tiver esquecido por completo tudo que aconteceu – porque tudo foi perfeito, mesmo aquilo que achei imperfeito – eu vou desaparecer. Vou sumir como a gota de chuva que lentamente o asfalto corrói, como o desenho na areia que a onda apaga. O dia que eu deixar de acreditar que os elos se romperam, eu vou correr até perder o fôlego e me atirar num precipício. Eu não vou morrer. Tudo é eterno. Eu não sei de nada. Mas eu sinto tudo, eu sinto muito, eu sinto tanto. Acredite, eu estou aprendendo. E este é o momento mais complicado: aprender pelo amor, sem dor. Eu prometi a mim mesma que não ia sofrer e não sofro. Porque se tudo é a vontade de Deus ... só tenho a agradecer pela visita do anjo.


Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com




Encostar Na Tua

(Ana Carolina)



Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino

Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chamar meu nome

Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber
Em qual rua minha vida vai
Encostar na tua
Eu só quero saber
Em qual rua minha vida vai
Encostar na tua

Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino

Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chamar meu nome

Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber
Em qual rua minha vida vai
Encostar na tua
Eu só quero saber
Em qual rua minha vida vai
Encostar na tua

E saiba que forte eu sei chegar
Mesmo se eu perder o rumo
E saiba que forte eu sei chegar
Se for preciso eu sumo

Eu só quero saber
Em que rua minha vida vai
Encostar na tua
Eu só quero saber
Em que rua minha vida vai
Encostar na tua
Eu quero te roubar pra mim...



quarta-feira, novembro 17, 2004

Pequenos milagres atropelaram o meu caminho


A vida parecia sem rumo. Tristeza, melancolia, dor ... eu dou um passo rumo ao perdão. E então a porta se abre, o mundo fica colorido e o amor jorra numa cascata iluminada. Em outro momento, o fundo do poço nunca pareceu tão fundo. Tentava sair dele e não conseguia. Então resolvi me atirar mais fundo ainda. Deixei a lama cair sobre meu corpo, deixei-me abater, chorei, apaguei a luz. E quando me levantei novamente, como fênix que surge das cinzas, voei tão alto que ninguém conseguiu me alcançar. Sobrevivi.

A luz que era irradiada sobre meu corpo de repente se apagou. Eu quase não pude acreditar. Na verdade eu não acreditei. Segui adiante. Não desisti. Ocasionalmente a luz brilhou outra vez. Quando parecia se apagar, piscou. Segue tentando aparecer, aqui e ali, como uma chama que nunca se apaga porque estou sempre procurando mantê-la acesa. Paralelo a isso, desisti de ser tolerante com parte do mundo. Agredi mesmo sabendo que corria um sério risco de perder parte dos meus sonhos. E os sonhos, que nunca morrem, ressurgiram e eu tive a chance de realizá-los de novo. Paguei o preço. Foi como tinha que ser.

E quando o passado vem de frente, incoerente e querendo te dar nova rasteira, o que se faz ? Agindo novamente sob emoção, não fui além do que minha imaginação permitiu. Tínhamos fatos e a ordem dos fatores não alterava o produto. Eu não tinha idéia das conseqüências e quando elas novamente pareceram desastrosas, recuei. Dessa vez além de entregar nas mãos divinas, aceitei o fato de que o amor tem razões desconhecidas (e serve para ambos os lados) e que podemos nos ferir com elas. Tudo está fluindo como tem que ser. E tomara que este novo milagre seja a redenção de todos os meus pecados.



Janaina Pereira
Redatora
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janaredatora@hotmail.com


terça-feira, novembro 16, 2004

Esqueça. Ou não.


Assisti ao suspense ´Os esquecidos`, de Joseph Ruben. Estrelado pela sempre ótima – e linda – Julianne Moore, o filme tem uma sinopse bastante interessante: mulher não consegue esquecer a morte do filho, que só ela julga existir. Entrei no cinema e vi os primeiros dez minutos do filme com a certeza de que esse era o roteiro. Fui completamente enganada. Sem nenhuma consistência, o filme ganha outras proporções, num roteiro capenga e cheio de cacoetes. Não chega a ser ruim, mas também mostra claramente como se pode desperdiçar uma boa idéia.
Com um elenco bacana e uma fotografia belíssima – cinza e gelada como a temática sugerida, contrastando com o vermelho dos cabelos de Julianne e toda a indignação de sua personagem. Aliás, se o filme pode deixar um recado, é simplesmente esse: amor de mãe faz muito sentido sim. E ele é único. Deve ser por isso que a minha mãe curtiu tanto `Os esquecidos ´.
Ontem, rapidamente, vi a abertura do filme que eu queria ter feito: `O sexto sentido`. Inspiração para `Os esquecidos` e tantos outros que tentam copiá-lo, ´O sexto sentido´ ainda guarda um trunfo: até hoje algumas pessoas têm dúvidas se o garotinho sabia que o Bruce Willis estava morto mesmo ou não. Com um roteiro tão espetacular como aquele, não resta dúvidas: uma boa história não se constrói apenas com uma grande idéia. É preciso desenvolver um roteiro à altura. Coisa que `Os esquecidos` não faz. Dá para assistir sem medo, é só esquecer os detalhes e acreditar que nem tudo que se vê, é.




Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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sexta-feira, novembro 12, 2004

Fui clara ?


Lógico que não. Talvez. Tá claro para vocês ?


(isso é um teaser. Aguardem)



Janaina Pereira
Redatora

quarta-feira, novembro 10, 2004

Metamorfose Ambulante
(Raul Seixas)



Prefiro ser essa metamorfose ambulante,
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes,
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Sobre o que é o amor,
Sobre que eu nem sei quem sou.

Se hoje eu sou estrela,
Amanhã já se apagou,
Se hoje eu te odeio,
Amanhã lhe tenho amor,
Lhe tenho amor,
Lhe tenho horror,
Lhe faço amor,
Eu sou um ator.

É chato chegar a um objetivo num instante,
Eu quero viver nessa metamorfose ambulante,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Sobre o que é o amor,
Sobre que eu nem sei quem sou,
Se hoje eu sou estrela,
Amanhã já se apagou,
Se hoje eu te odeio,
Amanhã lhe tenho amor,
Lhe tenho amor,
Lhe tenho horror,
Lhe faço amor,
Eu sou um ator.

Vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes,
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo,
Do que ter aquela velha, velha...
...velha, velha opinião formada sobre...
Do que ter aquela velha, velha, velha...
...velha, velha opinião...

Do que ter aquela velha, velha, velha...
...velha, velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha, velha, velha...
...velha, velha opinião formada...



terça-feira, novembro 09, 2004

Embaralhando o destino



Existem coisas na vida simplesmente inexplicáveis. E as pessoas ainda acham que tem poder para decidir seu destino ... do nada, as coisas vão se moldando e o caminho vai sendo traçado a passos lentos. O futuro é escrito de forma tão surpreendente que a melhor coisa ainda é deixar o barco correr.

Quando eu acho que sei todas as respostas, vem Deus e muda todas as perguntas. Eu não consigo nem saber se vou chegar em casa hoje. É simples assim: eu não sei o que vai acontecer comigo quando eu acabar de escrever este texto. E porque será que as pessoas insistem em acreditar que podem mudar seus destinos e suas vidas ?

O ser humano não consegue viver com a possibilidade que o mundo não gira em torno dele. Pior ainda é pensar que ele não é nada e faz parte de um todo, absoluto e matematicamente planejado. Deus não brinca em serviço. Ele joga, e bem, o tal jogo da vida. Em cada etapa vencida a vida parece ser uma luz brilhante e afetuosa. Porém, quando as derrotas chegam, ficamos entregues ao marasmo e aos devaneios.

Hoje eu tive a mais absoluta certeza de que não sei de nada. Tudo que eu planejei, tudo que eu sonhei, tudo que eu imaginei foi por água abaixo. Porque quando eu achava que o destino já não tinha mais o que apresentar para mim, o passado se fez presente e deixa a pergunta no ar: quem sou eu para saber da minha vida se não sei de mim mesma ?

O caminho é um só e pode continuar como antes. Mas só o fato de saber que eu não dou as cartas nesse jogo já me deixa aliviada. Afinal, só tenho que jogar com a carta que está nas minhas mãos. E deixar as que estão na mesa para serem usadas na hora certa.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com






segunda-feira, novembro 08, 2004

De chocolate o amor é feito



Qual o sabor do amor ? Eu realmente não sei. Às vezes me parece azedo. Tem um gosto amargo, deixa a gente enjoada e faz mal quando vamos com muita sede ao pote. Amar demais pode causar danos irreversíveis: o vício acaba causando um grande problema na sua vida.

Talvez o ideal sejam doses homeopáticas. Aos poucos você vai experimentando, vendo se aquele sabor lhe agrada. Se gostar, coma bem devagar para não engasgar, nem enjoar. Saboreie, delicie-se e deixe seu paladar ficar bem aguçado. Aproveite. O amor pode ser um chocolate meio amargo, mas também pode ser uma deliciosa trufa. Pode ter uma cerejinha para dar ainda mais requinte, ou um recheio de mousse que dá água na boca.

Ah, o amor !!! Doce e indecifrável mistério. Algumas vezes, realmente é uma delícia. Mas em muitos casos não passa de um perigoso e tentador veneno.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com




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