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quarta-feira, novembro 17, 2004

Pequenos milagres atropelaram o meu caminho


A vida parecia sem rumo. Tristeza, melancolia, dor ... eu dou um passo rumo ao perdão. E então a porta se abre, o mundo fica colorido e o amor jorra numa cascata iluminada. Em outro momento, o fundo do poço nunca pareceu tão fundo. Tentava sair dele e não conseguia. Então resolvi me atirar mais fundo ainda. Deixei a lama cair sobre meu corpo, deixei-me abater, chorei, apaguei a luz. E quando me levantei novamente, como fênix que surge das cinzas, voei tão alto que ninguém conseguiu me alcançar. Sobrevivi.

A luz que era irradiada sobre meu corpo de repente se apagou. Eu quase não pude acreditar. Na verdade eu não acreditei. Segui adiante. Não desisti. Ocasionalmente a luz brilhou outra vez. Quando parecia se apagar, piscou. Segue tentando aparecer, aqui e ali, como uma chama que nunca se apaga porque estou sempre procurando mantê-la acesa. Paralelo a isso, desisti de ser tolerante com parte do mundo. Agredi mesmo sabendo que corria um sério risco de perder parte dos meus sonhos. E os sonhos, que nunca morrem, ressurgiram e eu tive a chance de realizá-los de novo. Paguei o preço. Foi como tinha que ser.

E quando o passado vem de frente, incoerente e querendo te dar nova rasteira, o que se faz ? Agindo novamente sob emoção, não fui além do que minha imaginação permitiu. Tínhamos fatos e a ordem dos fatores não alterava o produto. Eu não tinha idéia das conseqüências e quando elas novamente pareceram desastrosas, recuei. Dessa vez além de entregar nas mãos divinas, aceitei o fato de que o amor tem razões desconhecidas (e serve para ambos os lados) e que podemos nos ferir com elas. Tudo está fluindo como tem que ser. E tomara que este novo milagre seja a redenção de todos os meus pecados.



Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com


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