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segunda-feira, março 30, 2009

Filmes, filmes e filmes


Tenho visto vários filmes legais - fora de cabines, longe do trabalho - mas estou sem tempo de comentar todos aqui. Ontem fui com a minha amiga Karina ver o primeiro filme da série Cineclube, no Reserva Cultural, que vai mostrar um ciclo do cinema francês. Assistimos A esquiva, uma comédia dramática sobre um grupo de jovens estudantes da periferia francesa que estão encenando uma peça de teatro. Adorei.

Eu prometo que vou escrever sobre esse e outros filmes aqui... mas o tempo está corrido. Porém, fica a dica: não perca o ciclo de cinema francês no Reserva Cultural. Vai rolar uma vez por mês, sempre aos domingos, com direito a café da manhã - e croissant. Tudo isso por apenas 5 reais!!!

Bom, barato e cult. Aproveitem.



Janaina Pereira

sexta-feira, março 27, 2009

Pílulas


Está chegando ao fim, na Globo, a segunda temporada de Prison Break. Muito inferior em relação a primeira, mas quem se importa? Michael Scofield continua lindo.


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Enquanto isso, a Record está passando, finalmente, a quinta temporada de CSI. Estamos atrasados, mas é bom ver os melhores personagens da série juntos. Até porque, CSI sem Grisson não existe.

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Depois de investir na chata da Ana Carolina, agora a Globo aposta na Priscila - a favorita do Bial - para vencer o BBB 9.

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Afinal, alguém tem que mostrar que ela é mais do que a televisão mostra - se é possível ser maior do que a gente já vê.

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E no final, a gente faz mais do que pode e só recebe esculacho.


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E a vida é bonita, é bonita, é bonita.


Janaina Pereira

terça-feira, março 24, 2009

A hora da minha morte


Meu pai morreu em 1989. Ele era um homem muito tranquilo, simples, do tipo que gostava de uma cervejinha com os amigos, papear, jogar futebol aos sábados e assistir corrida de F-1 aos domingos. Meu pai morreu aos 44 anos. Sempre me perguntei o porquê. E sempre soube a resposta.

Meu pai morreu porque suportava muita coisa calado. Ele era um cara extremamente inteligente e perspicaz. Tinha um bom emprego, era respeitado em seu ambiente de trabalho. Sua carreira era um sucesso - ele era executivo da indústria de distribuição de oxigênio. Trabalhava em uma das maiores empresas do Brasil. Poderia ter tido uma vida ainda mais confortável se tivesse aceitado algumas propostas de trabalho - que recusou por causa da minha mãe. Mas isso é outra história.

Meu pai teve um derrame aos 40 anos de idade. Por que? Porque ele suportava tudo calado. Porque ele não levava problema para casa, porque ele era o chefe que entendia os funcionários, porque ele era bom demais. O segundo derrame, aos 44 anos, foi fatal. De tanto guardar o estresse e os problemas para si, morreu e me deixou aqui para, 20 anos depois, escrever sobre isso.

Sempre disse que não queria morrer como ele. Sempre falei que não morreria de derrame, que prefiro infartar. Sempre tentei colocar meu ponto de vista, por mais cruel que seja. Sempre procurei mostrar minha insatisfação, meu descontentamento, minha mágoa. Mas o tempo me mostrou que, às vezes, temos que segurar a onda, temos que ficar calado, temos que engolir sapos.

Eu já tenho 34 anos. Já senti meu coração disparar, minha nuca pressionar, minhas mãos ficarem geladas e ainda ter aquela sensação horrível de que um trator passou pelo meu corpo. Eu sei que vou morrer, mas não quero morrer porque me estressei demais, porque sofri por algo que está fora do meu controle, porque fiquei p. da vida com alguma coisa.

Eu não quero que os outros me perturbem ao ponto de acabarem comigo. Não quero que os problemas sejam maiores que eu. Não quero que a história se repita. Não quero dar moral a essas coisas estúpidas do dia-a-dia que, sim, me matam aos poucos. Mas não podem me deixar morrer.



Janaina Pereira

sexta-feira, março 20, 2009

Filmes


Assisti The Spirit, o filme e Alma Perdida. O primeiro, baseado no clássico dos quadrinhos, o segundo um terror que não assusta. O primeiro, da grife Will Eisner - adoro - sob a direção de Frank Miller. O segundo, com o Gary Oldman - adoro - com produção do Michael Bay.

O que eu achei de tudo isso?

Leia no Herói.


The Spirit


Alma Perdida



Janaina Pereira

segunda-feira, março 16, 2009

La chica


Comecei sábado o curso de espanhol. Amei. Além de ser uma língua belíssima, com sonoridade e muita harmonia, gostei da turma, da professora e do clima perdidos na selva da USP. Já me enturmei e me senti acolhida. Adoro essa sensação de ser benrecebida.

Se contagian los perros del bostezo humano foi a primeira frase que aprendi. Algo como 'os cachorros são contagiados pelo bocejo humano.' A reportagem - pois é, meu primeiro texto em espanhol foi uma reportagem - falava sobre a descoberta científica de que os cachorros bocejam com os donos.

O mais legal foi aprender os artigos e preposições a partir do texto. A descoberta da nova língua, do significado das palavras - que nem sempre se parecem com o português! - é muito legal. Adoro essa sensação de descobrir um novo mundo.

Como disse ao meu amigo Alexandre, é para eu aprender a falar com o Benício Del Toro, Gael Garcia Bernal, Javier Bardem, Antonio Banderas... e até com a Penelope Cruz.

!Mira la vista, Barcelona!


Janaina Pereira

sexta-feira, março 13, 2009

Pílulas


A vida está louca. Insana. Não consigo mais dormir. Passo as noites vendo Prison Break.

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A primeira temporada foi sensacional, mas a segunda deu uma caída. Ainda é assim é bom, pelo simples fato que o Michael Scofield é tudo.


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Enquanto isso vejo alguns episódios inéditos da quarta temporada de Smallville e da segunda de Supernatural. Incrível como o SBT consegui ter coisa inédita mesmo tendo reprisado estas séries umas vinte vezes.


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E a Record finalmente passa a quinta temporada de CSI.


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E o SBT estreou ontem a terceira temporada de Grey´s Anatomy.


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Vinte anos sem meu pai. É como se fosse ontem.




Janaina Pereira

terça-feira, março 10, 2009

Eu finjo ter paciência


Não sou melhor do que ninguém e nunca pretendi ser. Mas tenho meu valor. Sei do que sou capaz. Sei que sou correta, profissional e perfeccionista. Não aceito - e nunca vou aceitar - determinadas situações de poder sem reclamar.

Melhor parar por aqui. Parar de vez para não perder o rumo. Definitivamente, paciência é uma virtude preciosa. E eu finjo que ela faz parte de mim.


Janaina Pereira

sexta-feira, março 06, 2009

Plim-plim


Sempre gostei de assistir ao BBB porque acho que o programa mostra uma face muito cruel do ser humano: a maioria é capaz de qualquer coisa por dinheiro. Não acompanhei todas as edições, mas de tudo que vi simpatizei com poucos participantes e, dos vencedores, só gostei do Jean (BBB 5) e do Rafinha (BBB 8.

O BBB 9 começou com os mesmos tipos – o estrategista Max, a louquinha Francine, a boazuda Priscila, o bom menino Leo, o marrento Tom e por aí vai. Os idosos, chatos até os últimos fios de cabelo branco, eram a novidade. Norberto não durou muito. Já Naiá parou com seus berros e grudou em Ana Carolina, formando uma das duplas mais chatas da história do BBB.

Depois de eliminar Tom, o Tonto, Ana Carolina – que mais parece o personagem Piu-Piu do desenho animado – caiu nas graças da (ótima) edição do programa. Ana é verdadeira. É ingênua. É altruísta. É sincera. É boa menina. Para mim ela é, na verdade, a maior jogadora do BBB 9. Rica, bem-nascida, extremamente egoísta e sem-noção – o episódio do sabão em pó foi o cúmulo do absurdo – ela virou a menina dos olhos da Globo e franca favorita a ganhar um milhão.

Na última terça, em um paredão que era certo a saída de Piu-piu, Naiá chorou na maior falsidade. Mas não foi a Naiá que ajudou a paraguaia a ir ao Paredão? Depois de afirmar que a disputa era acirrada, Bial anunciou a saída de Ralf – um paspalho que sempre ficou do lado errado, tendo amizade com o Tonto e se aliando a quem não devia, falando mal o tempo todo do Max pelas costas e se queimando aos montes aquio fora – com 64% dos votos. Mas não era uma disputa acirrada, Bial?

Esperto, Max, o jogador mais declarado do BBB 9, já sacou que há formigas embaixo do sabão em pó. Sempre torci pro Max, justamente por ele jogar aberto, franco, na cara de todos. Ontem, porém, fiquei decepcionada quando ele não apoiou Francine e, pior, ainda foi ouvir a olhuda da Maíra. Estava na cara que ia dar confusão. Fran, com suas limitações verbais, rodou a baiana e ganhou o meu voto para vencer a falseta paraguaia na final.

Sim, porque a Globo ontem deixou claro que a Piu-Piu – que está longe de precisar de 1 milhão e vai gastar tudo com vestidinhos cor de rosa – está na final. Essa história só muda se o povo se rebelar e – como eu – largar esse programa para lá. Porque, francamente, ver um bando de samambaias encostadas umas nas outras – tipo Mirla, a guerreira e moleca que nunca fez nada que prestasse no programa, ou Josiane, que tentou ser uma Natália (BBB 8) mas não chegou nem perto da original – disputando uma grana que eu nunca vou ganhar trabalhando... é perda de tempo.

A Globo venceu mais uma vez. Até porque, manipular em edição é especialidade desta respeitável emissora.

quarta-feira, março 04, 2009

Não posso mais ficar


Eu queria não ser tão transparente com as minhas opiniões... mas não dá. Volta e meia lá estou eu, indignada, claustrofóbica, com a cara vermelha de raiva e prestes a explodir. Não tenho sossego. Não tenho paz de espírito.

Em Fox River fugir parece ser o caminho do suicidio arrumado, mas não tem jeito: não consigo engolir certas coisas. E eu que achei a paciência... agora a perdi em algum lugar.

Sou muito na minha até a hora que certos comportamentos começam a me encher o saco. É muita picuinha, muito disse-me-disse, muita encheção de saco. Um saco que não tenho, aliás.

Cansei. E quero vomitar toda minha raiva. Agora, por favor, porque não vou morrer entalada com a ira - este pecado que me persegue e é, sem dúvida, o que mais entope minha alma.


Janaina Pereira

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