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quarta-feira, abril 29, 2009

Algumas razões para se viver


Existem algumas coisas na vida que me fazem muito feliz. Praia, por exemplo. Adoro. Amo o sol, o vento e o mar, mesmo não sabendo nadar. Gosto de estar bronzeada, gosto de caminhar pela areia, gosto de ficar em silencio... até porque a praia me traz paz, me acalma.

Outra coisa que me deixa feliz é comer bem. Detesto cozinhar, mas gosto de comer. Massas, pizza, carne, peixe, frango, omelete, feijão com arroz, doces e mais doces, pães. Não bebo muito mas gosto de cerveja e chopp no calor, cerveja preta e chopp escuro no frio, caipirinha ocasionalmente, e vinho, vinho, e mais vinho.

Adoro ouvir música e dançar. Adoro dormir. Adoro o silêncio. Adoro ler, mas não gosto tanto de ver televisão. E, sim, amo cinema. Talvez, a maior paixão da minha vida – páreo duro definir o que amo mais, a praia ou o cinema.

Além de tudo isso, gosto demais dos meus amigos, velhos e novos, de escrever, de fotografar, de dar risada, de me sentir leve e tranqüila, como se não tivesse conta para pagar. Gosto do sol lá fora, me dizendo que ainda é possível ser feliz com coisas simples.

Porque é na simplicidade que encontro razão para minhas loucuras.


Janaina Pereira

sábado, abril 25, 2009

Os meninos da cabine


Era uma vez uma menina carioca, de sardas no rosto e cabelos rebeldes que usava vestidos coloridos e gostava de cinema. Lá foi ela entrar num universo tão particular: o mundo das cabines. Para quem não sabe, cabines são lugares em que jornalistas comem pão de queijo e veem filmes de graça. E depois esses mesmos jornalistas dizem por aí se o filme é bom ou não para se ver.

A tal menina colorida, muito tímida, ficava só observando aquela gente toda. Gente que se conhecia, gente que se falava, gente que não parecia com ela. Até que um dia ela tomou coragem e puxou assunto com um menino. E assim a menina conheceu Léo, o primeiro amigo.

Hoje a menina e Léo já tem uma amizade além das cabines - os papos no msn que o digam!

Em outra cabine, a menina acabou sendo apresentada por Léo a outro menino da cabine: o César. Logo César e a menina também ficaram amigos. E o César apresentou a menina ao Edu e ao Ravi. Edu, amigo do Cassius. Ravi, amigo do Fabinho. Edu, mais tímido e quieto. Ravi, sempre um bom papo nos cafés da manhã das cabines.

E assim a menina da cabine conheceu os seus meninos da cabine. E assim ela não se sentia tão só.

Ela ainda acha aquele mundo muito estranho. Ainda observa mais do que fala. Ainda é muito tímida. Sem os meninos ela se sente perdida. Com os meninos, ela se sente feliz.



Janaina Pereira

quinta-feira, abril 23, 2009

Salve Jorge


Porque a guerra nunca vai acabar. As pessoas vão e vem, os passos mudam, o caminho muda, mas a gente deve continuar na luta. Que meus inimigos tenham pés e não me alcancem, tenham olhos e não me vejam, tenham mãoes e não me toquem.


Porque eu sou, fui e sempre serei protegida pelo escudo... e pelas armas de Jorge.

E eu estou feliz porque faço parte de sua tropa e estou em sua companhia.


Janaina Pereira

quarta-feira, abril 22, 2009

Infinito Particular


(Marisa Monte)


Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular



Janaina Pereira

segunda-feira, abril 20, 2009

Filmes da semana


Duas boas estreias na última sexta, nos cinemas, marcam a minha despedida do Herói.


Anjos da Noite: a rebelião - encerramento da trilogia, que eu não conhecia, mas gostei desse aqui.


Evocando Espíritos - terror/suspense da melhor qualidade.



Foi bom enquanto durou. Mas as críticas continuam, aqui e eu um novo lugar. Aguardem.



Janaina Pereira

domingo, abril 19, 2009

HQ & Cia


Ontem fui assistir a gravação do HQ & Cia (All TV), dos queridos amigos César Freitas e Edu Fernandes ( que fazem parte da minha seleta listinha dos 'meninos da cabine', uma historinha que você vai ler em breve aqui). A dupla entrevistada, a roteirista Marcela Godoy e o ilustrador Weberson Santiago, falaram do livro Liah e o Relógio, da Devir, que será lançado no próximo sábado, dia 25, na Fnac da Paulista, aqui em Sampa.

Descontraído e divertido, HQ & Cia não tem entrevista: rola um papo animado pontuado por dicas de quadrinhos - esse universo tão nerd, tão menino, tão cheio de particularidades... e que eu gosto tanto.

Você nunca viu o programa? Então confiram: todo sábado, a partir das 15h, via web.

E obrigada pelo carinho, César e Edu. Vocês são uns fofos.


Janaina Pereira

sexta-feira, abril 17, 2009

Legendas para homens


Às vezes parece que homem precisa de legenda. Os sinais estão ali, na frente dele, e não percebem. Homem reclama que mulheres são complicadas. Que falamos demais. Que somos confusas. Então vou explicar uma coisa que os meninos não sabem: mulher se expressa por sinais. Muito mais do que palavras, temos atitudes que os homens poderiam já conhecer – e, se conhecessem, evitariam conflitos.

Já que é tão difícil para vocês entenderem as mulheres, vou explicar alguns sinais evidentes do universo feminino. Quando estamos quietas, não tentem puxar assunto. Mulher quando quer, fala, e muito. Se estamos de cara fechada, por favor, fiquem quietos. Não façam comentários e, principalmente, não perguntem o que está acontecendo. Acreditem, se estamos caladas é porque até o som da nossa voz incomoda.

Quando a gente pergunta 'querido, você acha que engordei?', nunca, jamais, responda 'sim'. Mulher nunca engorda, nunca precisa de dieta, nunca tem quilinhos extras – ainda que isso seja verdade, minta. Esse tipo de mentira a gente gosta e quer ouvir.

Não reclame que a gente demora para se arrumar. Mulher se arruma demais mesmo, quer ficar bonita para o seu homem... e para evitar esbarrar com outra mulher mais bonita do que ela. Então não reclame: há motivos nobres para ficarmos horas na frente do espelho.

E quando uma mulher está chorando, está irritada, está tensa ou brava, acredite: isso pode ser a maldita TPM. Então, não faça piadas, não brinque, não tente ser engraçadinho. Apenas abrace a moça e finja compreender. Aprenda que homem também fala demais quando não precisa. E, nessas horas, o ideal é ficar calado.


Janaina Pereira

quinta-feira, abril 16, 2009

No ar


Filmes que estreiaram na última sexta já estão com críticas no Herói.


Confira.


Território Restrito, com meu ator preferido de todos os tempos, Harrison Ford.


Presságio, bombardeado pelos críticos de cinema, mas que eu gostei.



Janaina Pereira

terça-feira, abril 14, 2009

O eterno herói


Clint Eastwood é um dos mais respeitados diretores do cinema americano. Gosto muito de seus filmes, mas confesso que como ator eu nunca o vi de forma especial. Tudo mudou com Gran Torino, seu filme mais recente, em cartaz nos cinemas. Assisti ao filme com o Fabinho e ele gostou bastante, mas eu, como sou chata, achei assim... mais ou menos. O filme, não a atuação de Clint.

Como ator, Clint Eastwood tem uma atuação única. O personagem rabugento e resmungão é encantador, e o ator dá conta do recado com precisão. Já o filme é muito, muito bom até o final previsível. Confesso: fiquei desapontada.

A história é assim: Walt Kowalski (Eastwood) é um inflexível veterano da Guerra da Coréia, agora aposentado. Para passar o tempo ele faz consertos em casa, bebe cerveja e vai mensalmente ao barbeiro (John Carroll Lynch). Após a morte da sua esposa, começa a prestar a atenção em seus vizinhos imigrantes hmong, vindos do Laos. Walt os despreza. Ressentido e desconfiando de todos, ele deseja apenas passar o tempo que lhe resta de vida. Até que Thao (Bee Vang), seu tímido vizinho adolescente, é obrigado por uma gangue a roubar o carro de Walt, um Gran Torino retirado da linha de montagem pelo próprio. Walt consegue impedir o roubo, o que faz com que se torne uma espécie de herói local. E, a partir daí, claro, a vida de Walt muda completamente.

O ritual de aprendizado entre mestre e aluno é um dos mais manjados, mas Clint consegue, com sarcasmo e elegância, dar conta do recado. O problema é o final patético, nada épico como o personagem - e o filme - mereciam. Não que precisasse ser diferente, mas a forma como foi contado podia ser diferente.

Vale por Clint. Sempre e para sempre o grande herói americano.



Janaina Pereira

segunda-feira, abril 13, 2009

Primeira pessoa do singular


Eu e apenas eu
Não mais tu, ele, você
Apenas eu
Eu faço
Eu quero
Eu acredito
Eu sou
Não quero mais dividir nada com ninguém
Não quero dividir atenção, amor, afeto
Não quero estar ao lado de ninguém
Porque somente eu posso me valorizar
Só eu posso me amar
Só eu posso saber o melhor caminho
Eu e apenas eu
Eu sei
Eu faço
Eu tenho
Eu posso
Não existe mais você, tu, ele
Não existe mais nós
Agora só existe eu.


Janaina Pereira

quarta-feira, abril 08, 2009

Acreditar

Adorei a vitória do Max ontem no BBB9. Ok, ele pisou na bola algumas vezes. Especialmente quando não apoiou - ou ficou neutro - no episódio Francine x Maíra. Homem tem que ter postura, e ele não teve. Pensou no jogo. Fiquei desapontada. Max perdeu meu voto, perdeu terreno no programa e quase perdeu o jogo. Quase.

Max mostrou que perseverança é tudo na vida. E autoconfiança também. Ele acreditou nele, e só ele acreditava em si mesmo. Porque duvido que alguém achava que ele ia vencer a Ana no paredão - a gente se conformou com a 'forcinha' que a Ana tinha da Globo e já declarava que ela era a campeã. Mas Max - que deu a vitória para Priscila na primeira etapa da prova do líder, que vacilou no momento decisivo e foi parar no paredão - teve seus cinco segundos de desânimo e levantou a cabeça. Não desanimou. E lá foi ele vencer o BBB9 em que uma vitória feminina parecia certa.

Max mostrou que a gente erra - e ele errou muito. Mas é importante aprender a se perdoar. E a perdoar os outros. E aceitar os erros.Eu até votei nele na final. Não porque achava que ele ia ganhar, mas porque não queria que ele perdesse. Não queria ver a 'pseudointeligente' Priscila na frente dele. Não era justo. Max - ao contrário de Priscila - não julgou ninguém ali dentro. Via o erro aqui e ali, reclamava, mas não julgava. Ele preferia, principalmente, acreditar muito em sim mesmo. Porque, definitivamente, se você não acredita que pode vencer, quem mais vai acreditar?

Max é o máximo. E ponto final.

Janaina Pereira

sábado, abril 04, 2009

Animação


Assisti duas animações diferentes, mas igualmente interessantes: a fofa Monstros vs Alienígenas e a profunda Valsa com Bashir.

E as críticas já estão no ar, no site Herói, agora é só vocês irem lá para ler.


Janaina Pereira

quinta-feira, abril 02, 2009

Medo


Eu tenho medo
Medo de tantas coisas que se foram
Do passado que me ronda
Da verdade que me corrói
De tudo que me deixa triste
Das coisas poucas
Das coisas tolas
Das coisas cheias de rancor
Da mágoa que me afunda
Da vida que me estressa
Da morte que me ronda
Da hora da minha morte
Da morte dos meus anseios
Da morte dos meus sentimentos
Da minha morte
Da minha morte em vida
Da vida que não quero mais
Do mundo que não quero mais
De tudo que não quero mais
De tudo que não sei se quero
De nada
De você, dele, dos outros
De tudo que restou
E do futuro que está logo ali.


Janaina Pereira

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