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quarta-feira, outubro 31, 2012

Seven Nation Army

(The White Stripes)

I'm going to fight them off
A seven nation army couldn't hold me back
They're gonna rip it off
Taking their time right behind my back
And I'm talking to myself at night
Because I can't forget
Back and forth through my mind
Behind a cigarrette.
And the message coming from my eyes
Says leave it alone.
Don't want to hear about it
Every single one's got a story to tell
Everyone knows about it
From the Queen of England to the hounds of hell
And if I catch it coming back my way
I'm gonna serve it to you
And that ain't what you want to hear,
But that's what I'll do.
And the feeling coming from my bones
Says find a home.
I'm going to Wichita
Far from this opera for evermore
I'm gonna work the straw
Make the sweat drip out of every pore
And I'm bleeding, and I'm bleeding, and I'm bleeding
Right before the Lord
All the words are gonna bleed from me and I will think
No more.
And the stains coming from my blood
Tell me go back home.

sábado, outubro 27, 2012

O verso


Quando eu tinha 15 anos, e lia repetidamente o poema do Walt Withman que diz: 'o poderoso jogo continua  você pode contribuir com um verso", me perguntava, assustada: 'qual será o meu verso?'

Sempre quis ser lembrada de alguma forma. Não pensava em escrever um livro, fazer um filme, ou ser famosa, mas queria me sentir útil. Hoje, tantos anos depois, olhando para trás e percebendo tudo que vi e vivi, todos os caminhos que percorri, as lágrimas que chorei, as pessoas que perdi, os amores frustrados, as viagens inesquecíveis, os momentos de felicidade única, as conquistas profissionais, as pequenas vitórias do dia a dia... percebo que eu escrevi meu verso.

De alguma forma, do meu jeito, construi uma vida cheia de histórias para contar - boas e ruins - com alguns bons amigos, sorrisos e risadas, momentos necessários de tristeza e solidão e muita coragem para nunca desistir daquilo em que sempre acreditei.

E, de repente, em meu verso cabem mais palavras, e eu tenho muito mais a dizer do que eu imaginava.


terça-feira, outubro 23, 2012

Aqueles que mudam, e aqueles que não saem do lugar


Olhando algumas fotos do passado - que cada vez parece mais distante - e relembrando algumas coisas da minha vida, pensei como existem pessoas que não mudaram nada. E não digo fisicamente. Tem muita gente que passou pela minha vida e hoje está do mesmo jeito: no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, vivendo a mesma vida pacata (ou não tão pacata assim).

Não acho isso ruim, mas eu confesso que não conseguiria. Fico imaginando eu, hoje, no Rio trabalhando com publicidade, casada ou não, morando com minha mãe ou não. Nossa! Não dá. Não sou eu. Preciso de mudanças.

É claro que ninguém precisa mudar de profissão, de cidade, de país, de vida. Mas mudar é bom. Mudar o corte de cabelo, o tipo de roupa que costuma usar, frequentar lugares diferentes, conhecer gente nova, viajar para locais onde nunca se esteve antes, fazer um curso que sempre teve vontade... enfim mudar alguma coisa na vida, porque ficar sempre fazendo a mesma coisa do mesmo jeito me parece tão... chato!

E eu percebo que as pessoas não mudam nada em suas vidas porque têm medo. Quando eu corto meu cabelo sempre alguém diz 'eu não teria coragem!", então eu penso: se a pessoa não tem coragem de cortar o cabelo, o que será do resto de sua vida!!!

Eu acho que, no final das contas, a gente tem é que ter história para contar. Se uns preferem a vida cômoda, ok, fazer o que? A história de sua vida será um tédio, mas foi o que a pessoa escolheu para si. Eu não sou assim. Prefiro o novo, o desconhecido, o ousado, o diferente, o criativo. Nada de viver na rotina, fazendo sempre a mesma coisa. Minha vida não pode ser chata, porque de chata já basta eu!


sábado, outubro 20, 2012

You Oughta Know

(Alanis Morissette)



I want you to know
That I'm happy for you
I wish nothing but
The best for you both

An older version of me
Is she perverted like me?
Would she go down on you in a theater?
Does she speak eloquently?
And would she have your baby?
I'm sure she'd make a really excellent mother

'Cause the love that you gave, that we made
Wasn't able to make it enough
For you to be open wide, no
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died? 'Til you died?
But you're still alive

And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know

You seem very well
Things look peaceful
I'm not quite as well
I thought you should know

Did you forget about me, Mr. Duplicity?
I hate to bug you in the middle of dinner
But it was a slap in the face
How quickly I was replaced
And are you thinking of me when you fuck her?

'Cause the love that you gave, that we made
Wasn't able to make it enough
For you to be open wide, no
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died? 'Til you died?
But you're still alive

And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know

'Cause the joke that you laid in the bed
That was me, and I'm not going to fade as soon
As you close your eyes, and you know it
And everytime I scratch my nails
Down someone else's back, I hope you feel it
Well, can you feel it?

Well, I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know

I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know


segunda-feira, outubro 15, 2012

A beleza que não depende dos olhos de quem vê


Incrível como pessoas bonitas se tornam desinteressantes graças às suas atitudes. Alguém que um dia foi belo, charmoso, gentil, fofo, encantador, de repente virou tão invisível aos meus olhos... nem eu acredito que tudo se transformou assim. Mais do que a beleza, ou o que a aparência nos proporciona, as atitudes pesam - e muito - em qualquer relação.


Preservar - amizades e relacionamentos - é fundamental. Sabe como e quando falar, criticar, palpitar... eu ainda fico assustada como as pessoas não dão o menor valor às palavras. Talvez porque eu trabalhe com elas, eu evito ao máximo escrever no impulso. Porque quando isso acontece, eu sei que vou magoar e ofender. Eu sei como é fácil para mim escrever coisas horríveis, que são capazes de destruir uma relação para sempre. Ao mesmo tempo, eu sei como posso adoçar corações e encantar com palavras singelas.


O que me dói - e me dói de verdade - é quando a pessoa vem com o famoso 'eu não quero te magoar'. Isso é sinal que vai magoar sim, vai machucar, vai fazer aquilo que eu mais temo: me jogar na cara palavras rudes. Eu já me decepcionei tanto com isso que perdi a conta.


Só sei que, aquele que hoje parece bonito e interessante, amanhã pode se tornar invisível. Basta a palavra errada, a falta de tato, o menosprezo pelo zelo que toda relação deve ter. Não quero muita coisa não, só respeito e muita, muita atenção naquilo que for dito e/ou escrito para mim.


Eu não sou daquelas que as palavras entram por um ouvido e saem pelo outro. Eu sei bem o que me dizem, eu guardo sempre aquilo que me falam e/ou escrevem. Um grande defeito que tenho, eu sei, porque no final das contas eu sempre sou magoada e saio como a chata da história.


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domingo, outubro 07, 2012

Pílulas


Por Renato Russo




Tire suas mãos de mim, que eu não pertenço a você, não é me dominando assim que você vai me entender.

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Essa saudade que eu sinto de tudo que ainda não vi.


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Quero me encontrar mas não sei onde estou.


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Eu sei que você sabe quase sem querer que eu quero o mesmo que você.


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O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece.

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