quinta-feira, outubro 25, 2007
Alguma coisa está fora de ordem
Outro dia a Rosângela – minha ex-professora de Antropologia e atual professora
de Jornalismo Social e Comunitário – falou que as pessoas não sabem usar
vírgulas. Então, para quem são usa a vírgula no lugar certo, ela aconselhou
encurtar as frases.
Concordo com ela. Tenho verdadeiro horror quando vejo textos – em matérias da
faculdade, em blogs e outros lugares por aí – repletos de vírgulas fora de
ordem. Mas o que mais me irrita é a vírgula entre o sujeito e o verbo. Eu
morro um pouco quando vejo isso.
Que muita gente quer ser jornalista e não sabe escrever, isso é fato. Pior é
que o mercado aceita, e eu nem vou entrar nesse mérito. Assim como existem
muitos redatores publicitários que não sabem escrever – mas têm idéias
geniais para anúncios criativos – existem outros tantos jornalistas que não
conseguem soletrar o próprio nome. Já vi cada coisa tão absurda que não vou
perder meu tempo comentando, mas vírgula entre o sujeito e o verbo é o fim da
picada.
“João, é o garoto mais legal da rua.”
“Hamilton, jogou a corrida fora.”
“Eu, adoro beijar meu namorado.”
“Peguei, o metrô lotado.”
“A velhinha, morreu de ataque cardíaco.”
Ai, fala sério. Poupe-me desses assassinatos diários da língua portuguesa. Vai
comprar um livro com regrinhas básicas urgente. Pelo amor de Deus, parem de
colocar a vírgula onde não deve.
Sujeito e verbo não se separam nunca.
Não sabe o que é sujeito?
Desconhece o que é verbo?
Pois é. E no final eu ainda pago a faculdade para aturar isso.
Janaina Pereira
Outro dia a Rosângela – minha ex-professora de Antropologia e atual professora
de Jornalismo Social e Comunitário – falou que as pessoas não sabem usar
vírgulas. Então, para quem são usa a vírgula no lugar certo, ela aconselhou
encurtar as frases.
Concordo com ela. Tenho verdadeiro horror quando vejo textos – em matérias da
faculdade, em blogs e outros lugares por aí – repletos de vírgulas fora de
ordem. Mas o que mais me irrita é a vírgula entre o sujeito e o verbo. Eu
morro um pouco quando vejo isso.
Que muita gente quer ser jornalista e não sabe escrever, isso é fato. Pior é
que o mercado aceita, e eu nem vou entrar nesse mérito. Assim como existem
muitos redatores publicitários que não sabem escrever – mas têm idéias
geniais para anúncios criativos – existem outros tantos jornalistas que não
conseguem soletrar o próprio nome. Já vi cada coisa tão absurda que não vou
perder meu tempo comentando, mas vírgula entre o sujeito e o verbo é o fim da
picada.
“João, é o garoto mais legal da rua.”
“Hamilton, jogou a corrida fora.”
“Eu, adoro beijar meu namorado.”
“Peguei, o metrô lotado.”
“A velhinha, morreu de ataque cardíaco.”
Ai, fala sério. Poupe-me desses assassinatos diários da língua portuguesa. Vai
comprar um livro com regrinhas básicas urgente. Pelo amor de Deus, parem de
colocar a vírgula onde não deve.
Sujeito e verbo não se separam nunca.
Não sabe o que é sujeito?
Desconhece o que é verbo?
Pois é. E no final eu ainda pago a faculdade para aturar isso.
Janaina Pereira
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