terça-feira, maio 16, 2006
Vou embora para Pasárgada
Voltei a São Paulo e encontrei uma cidade quieta, vazia, com medo. Voltei correndo para resolver um problema que não existia mais graças a guerra particular entre PCC e Governo Estadual. Voltei à toa, para ficar trnacada dentro da minha própria casa, meu presídio particular que tem televisão e eu não preciso andar de uniforme.
Acho que existe um certo exagero da imprensa, que adora espremer para sair sangue. Claro que as pessoas devem ter cuidado, afinal, quiemar ônibus não é brincadeira de criança. Mas a população tem que pressionar de alguma forma, exigir segurança, protesrtar. Acho um absurdo eu ter que mudar minha rotina porque o Governador não aceita intervenção federal. Quando a guerra crime x governo aconteceu no Rio, ninguém pensou duas vezes: exército na rua, metrlhadoras na mão e a minah cidade ficou conhecida como a mais violenta do mundo - pelo jeito o Iraque é fichinha perto do Brasil, não?
Agora na metrópole intocável eu sou obrigada a ficar presa enquanto brincam de gato e rato lá fora. Francamente. Vou embora para Pasárgada porque lá eu e o Rei nos damos muito bem.
Eu não acredito que sai da praia por causa do trabalho paulistano insano e dei de cara com este clima de guerra urbana instalada na esquina da minha casa. Mas tudo vai passar em alguns dias: a Copa do mundo vem aí e duvido que alguém vai se lembrar do que está acontecendo.
Tô indo para Pasárgada e não sei quando volto.
Janaina Pereira
Voltei a São Paulo e encontrei uma cidade quieta, vazia, com medo. Voltei correndo para resolver um problema que não existia mais graças a guerra particular entre PCC e Governo Estadual. Voltei à toa, para ficar trnacada dentro da minha própria casa, meu presídio particular que tem televisão e eu não preciso andar de uniforme.
Acho que existe um certo exagero da imprensa, que adora espremer para sair sangue. Claro que as pessoas devem ter cuidado, afinal, quiemar ônibus não é brincadeira de criança. Mas a população tem que pressionar de alguma forma, exigir segurança, protesrtar. Acho um absurdo eu ter que mudar minha rotina porque o Governador não aceita intervenção federal. Quando a guerra crime x governo aconteceu no Rio, ninguém pensou duas vezes: exército na rua, metrlhadoras na mão e a minah cidade ficou conhecida como a mais violenta do mundo - pelo jeito o Iraque é fichinha perto do Brasil, não?
Agora na metrópole intocável eu sou obrigada a ficar presa enquanto brincam de gato e rato lá fora. Francamente. Vou embora para Pasárgada porque lá eu e o Rei nos damos muito bem.
Eu não acredito que sai da praia por causa do trabalho paulistano insano e dei de cara com este clima de guerra urbana instalada na esquina da minha casa. Mas tudo vai passar em alguns dias: a Copa do mundo vem aí e duvido que alguém vai se lembrar do que está acontecendo.
Tô indo para Pasárgada e não sei quando volto.
Janaina Pereira
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