segunda-feira, abril 21, 2025
Adeus, Papa Francisco
Ah, Papa Francisco, já estou com saudades. Em 2017, em uma de minhas visitas a Roma, fiz um pedido dentro da Basílica São Pedro. Um ano depois, voltei e cumpri o que prometi: fui encontrar o Papa. Fiz o pedido ao Vaticano, recebi o convite pelos Correios, sai de trem de Veneza especialmente para vê-lo. Não sei explicar a emoção. Era um momento tão difícil da minha vida, um turbilhão de acontecimentos, muita dor física e espiritual, e tudo, absolutamente tudo desapareceu naquelas horas em que estive tão perto de Francisco.
Depois, logo no começo da pandemia, naquela Páscoa em que ele andou por Roma sozinho, e rezou uma missa na Praça São Pedro vazia, ficou a imagem de um homem de fé que, acima de tudo, acreditava que podia fazer a diferença. E fez. Morreu de forma inesperada, após rezar a missa de Páscoa, quando parecia se recuperar bem dos inúmeros problemas de saúde. Morreu como a força da natureza que sempre foi.
Obrigada pelo privilégio de ter vivido em seu tempo, e por ter sentido seu amor e carinho pela humanidade (que nem sempre merece e que não entende que não é a religião, e sim algo maior que nos orienta: a fé).
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