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quarta-feira, outubro 16, 2024

Thanks, Paul


 A longa e sinuosa estrada me levou novamente ao Allianz Parque para assistir ao maior artista do mundo. Você pode não gostar dos Beatles, mas negar a importância de Paul McCartney para a música é viver num mundo paralelo. Dito isso, o primeiro show da minha vida foi de Paul, em 1990, no Maracanã. 

De lá para cá foram seis shows, contando o de ontem. E seriam sete, se não tivesse acidente no percurso - faz parte da vida. Curioso que o mesmo show sempre tem algo de diferente - dessa vez eu ouvi Drive My Car, música que nunca tinha escutado ao vivo. Ainda que Yesterday, The Long and Winding Road e a minha favorita dos Beatles (Eleanor Rigby) não estivessem no setlist, há sempre alguma canção inesquecível. Tipo Something, provavelmente a melhor declaração de amor em forma de música (e agora que me sinto um George Harrison na vida - o talentoso que ficou na sombra de Paul e John - eu choro toda vez que ouço essa música). 

Bem, eu choro até com A Hard Day´s Night - é quando lembro que estou viva apesar de tudo, e que vai começar mais um show do Paul. Achei o Paul meio cansado, mas todos estamos. Ao mesmo tempo, aquela olhadinha para o céu com o dedo para cima, como se agradecesse por conseguir cumprir sua missão, me pareceu uma certa despedida. Só tenho a certeza de uma coisa: enquanto estivermos vivos, e enquanto nossos corpos e mentes estiverem ativos, onde você estiver, Paul, eu estarei lá também.

Obrigada por tanto, Macca.



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