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sexta-feira, dezembro 21, 2018

Uma década de formada



Em dezembro de 2008 um dos ciclos mais importantes da minha vida chegava ao fim. Lá se vão dez anos que me formei em jornalismo - e pensar que entrei na faculdade sem pretensão alguma e sai dela achando que seguiria carreira na área de economia, embora já estivesse com um pé na área de cultura. 

Não tenho boas recordações daquela época: vivi momentos realmente difíceis, com direito a bullying, assédio moral, preconceito e tudo mais que um curso de jornalismo nunca poderia ter. O fato de ser mais velha, carioca e já trabalhar na área de comunicação transformou minha vida acadêmica num inferno. Isso sem falar no julgamento diário da minha vida particular, do jeito de me vestir, do meu comportamento como aluna. Foram tempos realmente complicados, e quando eu olho para trás só penso que, ainda bem, tudo isso está no passado.

Mas tudo na vida tem um lado positivo. E o fundo do poço só foi superado graças a algumas pessoas muito especiais. Sou muito grata a meus professores que tanto me apoiaram e aos amigos que nunca desistiram de mim.

Obrigada, obrigada, obrigada Alexandre BarbosaCarla MenezesValéria de FatimaEdson NataleMariana MarquesCamila SantosWilliam MagalhãesFábio CamargoDiana CarvalhoKarina Tiemi GarciaGui GuiAna MariaVitché PalacinCilene VictorAlvaro BufarahRenato Vaisbih, Rosângela Paulino, Marcela Matos, a saudosa Patricia Kay, professor Odair, e aquela dupla incrível de mestres que continua longe das redes sociais: José Amaral e Marcia Alegro. 

Como eu era editora do jornal da faculdade, tive contato com alunos de outras turmas e períodos, que ao longo dos anos se tornaram amigos e parceiros de trabalho: Natali Alencar, Rafael Silva, Douglas Martins, Janis Alencar, Rogério Lagos, Cassiano Couto, Rochelle Sanchez.

E não posso deixar de agradecer aos meus amigos publicitários que me apoiaram na loucura de fazer faculdade em meio ao caos de trabalhar em agência de publicidade – Clauber Trivoli e Kelly Casarin – além dos meus amigos de fé Gisele Fujii e David Sales.

Por fim, ao João Paulo Charleaux e a Oboré, que,com o curso Jornalistas em Situação de Conflito Armado, me ajudaram a concluir meu TCC. Que, por sinal, era um resumo do preconceito que sofri nos quatros anos de faculdade – Como a mídia de São Paulo aborda as notícias sobre o Rio de Janeiro.


A todos, muito obrigada. A jornalista que sou hoje só existe por causa de cada um de vocês.



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