sábado, março 22, 2014
Elis
Querida amiga:
você nunca vai ler esta carta. Simplesmente porque não está mais aqui neste plano. Fiquei muito triste com a notícia de que você partiu. E nem nos despedimos, nem tivemos um último abraço.
Nosso último encontro foi ano passado, na exposição do Kubrik. De lá para cá, os papos pelo inbox do facebook. Em nossa última conversa, no dia 6, senti você triste. Pensei: 'nunca vi a Elis triste assim'. Deixei uma mensagem de otimismo, que você não respondeu. Achei estranho, você sempre respondia.
Mas, diante da correria da nossa vida - e na sua, literalmente, porque você adorava correr! - fui deixando os dias passarem. Lembrei de ti esta semana, da pizza que marcamos para o final do mês. Vi uma foto sua no facebook ontem, mas envolvida com uma tormenta em minha vida, não parei para ler. A pouco, vi outra foto e a legenda falando de sua morte.
Chocada, fui procurar respostas. Foi tudo rápido, inesperado e chocante para todos que te amam. Tão jovem, tão sorridente, tão cheia de esperança... e agora, Elis, com que eu vou ao rodízio de pizza do Viena? Com quem eu vou nas exposições? Com quem eu vou descobrir as guloseimas paulistanas? E nossa viagem para Buenos Aires? E o alfajor que eu trouxe de Montevidéu especialmente para ti?
Elis, eu estou de coração partido. Você não era apenas uma das minhas melhores amigas, mas uma das irmãs que escolhi. Já estava desolada hoje, agora estou mais ainda. Estou me sentindo sozinha, triste, sem rumo. Vou sentir tanto a sua falta! Das nossas conversas, das nossas risadas, das viagens que não fizemos, das coisas que não conquistamos.
Que Deus te receba com todo carinho e amor que você merece, e que sua família seja confortada neste momento. Você vai morar para sempre no meu coração. Te adoro, Elis, e isso nem a diferença de planos espirituais poderá mudar.
Beijos, Jana
Querida amiga:
você nunca vai ler esta carta. Simplesmente porque não está mais aqui neste plano. Fiquei muito triste com a notícia de que você partiu. E nem nos despedimos, nem tivemos um último abraço.
Nosso último encontro foi ano passado, na exposição do Kubrik. De lá para cá, os papos pelo inbox do facebook. Em nossa última conversa, no dia 6, senti você triste. Pensei: 'nunca vi a Elis triste assim'. Deixei uma mensagem de otimismo, que você não respondeu. Achei estranho, você sempre respondia.
Mas, diante da correria da nossa vida - e na sua, literalmente, porque você adorava correr! - fui deixando os dias passarem. Lembrei de ti esta semana, da pizza que marcamos para o final do mês. Vi uma foto sua no facebook ontem, mas envolvida com uma tormenta em minha vida, não parei para ler. A pouco, vi outra foto e a legenda falando de sua morte.
Chocada, fui procurar respostas. Foi tudo rápido, inesperado e chocante para todos que te amam. Tão jovem, tão sorridente, tão cheia de esperança... e agora, Elis, com que eu vou ao rodízio de pizza do Viena? Com quem eu vou nas exposições? Com quem eu vou descobrir as guloseimas paulistanas? E nossa viagem para Buenos Aires? E o alfajor que eu trouxe de Montevidéu especialmente para ti?
Elis, eu estou de coração partido. Você não era apenas uma das minhas melhores amigas, mas uma das irmãs que escolhi. Já estava desolada hoje, agora estou mais ainda. Estou me sentindo sozinha, triste, sem rumo. Vou sentir tanto a sua falta! Das nossas conversas, das nossas risadas, das viagens que não fizemos, das coisas que não conquistamos.
Que Deus te receba com todo carinho e amor que você merece, e que sua família seja confortada neste momento. Você vai morar para sempre no meu coração. Te adoro, Elis, e isso nem a diferença de planos espirituais poderá mudar.
Beijos, Jana
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