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quinta-feira, outubro 31, 2013

Walk On 


(U2)



And love is not the easy thing
The only baggage that you can bring...
And love is not the easy thing....
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind

And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh no, be strong

Walk on, walk on
What you got they can't steal it
No they can't even feel it
Walk on, walk on...
Stay safe tonight

You're packing a suitcase
for a place none of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom

Walk on, walk on
What you've got they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on, walk on
Stay safe tonight

And I know it aches
And your heart it breaks
And you can only take so much
Walk on, walk on

Home... hard to know what it is if you've never had one
Home... I can't say where it is
but I know I'm going home
That's where the hurt is

And I know it aches
And your heart it breaks
And you can only take so much
Walk on, walk on

Leave it behind
You've got to leave it behind

All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind

All that you reason, it's only time
And I'll never fill up all I find
All that you sense
All that you scheme
All you dress-up
All that you've seen
All you create
All that you wreck
All that you hate..


Ouça a música, veja o clipe

sexta-feira, outubro 25, 2013

Na estrada


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

(Amyr Klink)

quarta-feira, outubro 23, 2013

15 cidades (por razões absolutamente sentimentais)


Rio de Janeiro, Brasil

Veneza, Itália

Barcelona, Espanha

Roma, Itália

Amsterdan, Holanda

San Sebastian, Espanha

Milão, Itália

Paraty (RJ), Brasil

Jerusalém, Israel

Berlim, Alemanha

Florianópolis (SC), Brasil

Buenos Aires, Argentina

Trancoso (BA), Brasil

Genova, Itália

Paris, França

terça-feira, outubro 22, 2013

15 filmes

(por razões absolutamente sentimentais)


1 - Sociedade dos Poetas Mortos (Peter Weir)

2 - Caçadores da Arca Perdida (Steven Spielberg)

3 - Cinema Paradiso (Giuseppe Tornatore)

4 - Janela Indiscreta (Alfred Hitchcock)

5 - A Origem (Christopher Nolan)

6 - Os Bons Companheiros (Martin Scorsese)

7 - Fale com Ela (Pedro Almodóvar)

8 - Não Matarás (Krzysztof Kieslowski)

9 – Shame (Steve McQueen)

10 – Todos os homens do presidente (Alan J. Pakula)

11 – Guerra nas Estrelas / Star Wars (George Lucas)

12 – De Volta para o Futuro (Robert Zemeckis)

13 – Banquete de Casamento (Ang Lee)

14 – Aconteceu naquela noite (Frank Capra)


15 – Seguindo em frente (Kore-eda)


sexta-feira, outubro 18, 2013

A Felicidade

(Vinicius de Moraes)

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor


Ouça a música, veja o vídeo (na voz de Dori Caymmi, com piano de tom Jobim)

domingo, outubro 13, 2013

Cinema - como tudo começou


Descobri o cinema aos 4 anos, quando uma amiga da minha mãe me levou para ver Os Trapalhões no Planeta dos Macacos. Aos 8, graças ao ET de Steven Spielberg, eu me apaixonei de vez pelo cinema. Devo esse amor ao Spielberg, e todos os filmes que ele produziu nos anos 1980, porque foi ali que o cinema se tornou a minha maior diversão.

Fiz minha primeira crítica aos 12 anos, mas nunca imaginei trabalhar com isso. Nunca pensei em escrever roteiro ou dirigir um filme. Quando fui fazer vestibular, lembro das minhas colegas de colégio surpresas porque eu não ia fazer Cinema na UFF. Eu queria estudar publicidade ou jornalismo. Cinema nunca foi uma opção. Nunca pensei em ser cineasta, e não fui trabalhar como jornalista de cinema por ser uma cineasta frustrada! Não! Isso não fazia parte dos meus planos. Entrevistar artistas então, nem pensar! Mas quando a oportunidade surgiu, eu agarrei com unhas e dentes e mudei completamente a minha vida. O ano era 2008, eu trabalhava com jornalismo econômico e tive a chance de continuar nesta área - que eu adorava - e ainda escrever sobre cinema. Aceitei, mesmo sabendo que meu destino seria ganhar pouco e trabalhar muito.

De lá para cá, tudo foi muito rápido. Da primeira coletiva internacional - Rio, 2009, Hugh Jackman - ao primeiro festival internacional fora do Brasil - Veneza, 2010 - o tempo passou voando e a vida foi generosa comigo. Lembro bem do dia que recebi a resposta da minha primeira viagem a Veneza: fiquei tão atordoada que mal sentia meus pés no chão. Tive sim oportunidades de trabalhar somente com cinema, mas pelas circunstâncias da vida isso não foi possível. Hoje trabalho com muitas coisas - cultura, moda, gastronomia, turismo, e ainda economia! - mas o cinema é o assunto que eu mais gosto, não tenho como negar.

Mais do que ver filmes, gosto de conhecer as pessoas por trás dos filmes. Prefiro entrevistar diretores, porque eles sempre têm algo a me dizer, e normalmente são pessoas interessantes, com um olhar particular para  vida. São mais fáceis de lidar, mais acessíveis e de todos que entrevistei até hoje, só um foi mal humorado - então meu saldo é positivo. Atores quase sempre incorporam um papel até na hora da entrevista - muitos não saem do personagem e se fecham diante dos jornalistas. Tem ainda um grupo de atores que são focados demais no que fazem, e o jornalista extrai tudo que consegue sobre aquele momento de sua vida - e só. Todo o resto, o passado e o futuro do ator, são incógnitas. Ainda assim, minha entrevista de maior sucesso é com um ator - Michael Fassbander. Tenho orgulho de ter entrevistado Fassy no momento que o mundo o descobria - e eu lutei muito por essa entrevista, feita no Festival de San Sebastian (2011). O filme dele na época - Shame, do Steve McQueen - nem tinha sido vendido para o Brasil, mas o meu feeling dizia que eu deveria apostar naquele ator. E deu muito certo - a entrevista, a publicação e a repercussão. E Fassbender é um caso raro de ator legal para se entrevistar, centrado, inteligente, educado.

Uma atriz que me surpreendeu em sua entrevista foi Glenn Close. Sua doçura - que contrasta com suas personagens - é marcante. Mas nada nem ninguém se comparar a Meryl Streep. Depois que a conheci, tive a certeza de que nenhum outro artista poderia superá-la - vai ser difícil achar uma pessoa tão humilde mesmo sendo uma estrela.

Em todos esses anos foram muitas coletivas, junkets, exclusivas, roundtables, festivais. Há uma cobrança - imensa - para que eu vá ao Festival de Cannes, o maior do mundo. Mas eu, como freelancer, tenho dificuldades de vender esta pauta, que é muito concorrida. Claro que, por mim, eu iria a todos os festivais de cinema, inclusive no Brasil, mas as coisas são bem mais complicadas do que parecem. Porém, não posso me queixar - tenho o privilégio de cobrir festivais de cinema nas duas cidades mais lindas do mundo - Veneza e Rio - o que mais posso querer? (ok, eu quero mais, mas não depende só de mim!)

O curioso nisso tudo é que não consigo mais cobrir a Mostra de Cinema na cidade que escolhi para morar. Em São Paulo, onde cobri a Mostra até 2011, tive minha credencial negada ano passado, e hoje prefiro cobrir outros eventos cinematográficos na cidade, como a Mostra dos Direitos Humanos e a Semana do Cinema Italiano.

Então se você acha que é glamouroso cobrir um festival de cinema, saiba que eu trabalho até 20 horas por dia (em Veneza ou no Rio), para atender as minhas próprias exigências: ver os filmes, pesquisar sobre os diretores, atores e produtores, fazer as entrevistas (na maioria das vezes são internacionais, ou seja, mais cansativas porque tenho que falar em outras línguas), decupar as gravações (e quando o gravador apaga tudo, hein?), escrever as matérias (como também trabalho para sites, preciso fazer textos diários), atender todas as pautas (sou freelancer, trabalho para mais de um veículo), correr atrás dos furos de reportagem. Em Festival de Cinema eu trabalho muito mais do que em meu dia a dia, sou muito mais exigente comigo, preciso muito mais que as coisas funcionem bem - e quando não funcionam, preciso de jogo de cintura para contornar tudo. Procuro estabelecer um dia de folga para ir à praia - a minha válvula de escape - mas nem sempre isso é possível  (no Festival de Berlim, com frio de lascar, me permiti passear pela cidade em um dia de muita neve).

O trabalho nem sempre tem reconhecimento ou elogios - e para os entrevistados, eu sou só mais uma jornalista que senta na frente deles com um gravador e muitas perguntas. O resultado - nem sempre o entrevistado é interessante, mas é minha obrigação que o texto seja bacana - tem que levar a audiência a pelo menos ler e se interessar pelas minhas palavras. Eu vi o filme, eu entrevistei quem o fez ou o dirigiu, e eu vou escrever o que tudo aquilo representa. É muita responsabilidade, por isso quando eu gosto de um filme eu 'vendo' como se fosse meu; eu indico mesmo, eu faço marketing. Se eu não gosto, porém, não estou aqui para detonar e impedir as pessoas de ver o filme - tem gosto para tudo, eu simplesmente não gostei mas não quer dizer que os outros vão detestar.

Eu sou muito honesta com meu trabalho, com meus editores e com os leitores. Isso é a base de tudo, tenho ética e transparência em tudo que faço nesta vida. Mas, confesso, mesmo amando cinema,  é muito difícil trabalhar nesse meio. Só com muito amor para suportar as puxadas de tapete e as dificuldades. E, só para deixar claro: não sou crítica de cinema. Sou uma jornalista que cobre (e gosta de) cinema.

Nem todos os filmes terminam com final feliz, mas minha história com o cinema já teve tantos capítulos incríveis que, para mim, é uma história de amor que deu certo. Mesmo que a gente se veja bem menos do que gostaria, mesmo que eu precise flertar com outras áreas. Tudo que eu escrevo sobre cinema e sobre as pessoas que trabalham com ele, tem a ver com amor. Tem a ver com sensibilidade e gostar realmente do que se faz. Tem a ver com respeitar o trabalho dos outros, e ter o meu respeitado também. Não é por glamour, para conhecer artistas, pisar em tapetes vermelhos, pegar autógrafos ou pedir fotos. É trabalho, feito com dignidade e muita paixão.







sexta-feira, outubro 11, 2013

Virgem


(Marina)


As coisas não precisam de você

Quem disse que eu tinha que precisar

As luzes brilham no Vidigal

E não precisam de você

Os dois irmãos também não ..... precisam

O hotel Marina quando acende

Não é por nós dois 

Nem lembra o nosso amor

Os inocentes do Leblon

Esses nem sabem de você (nem vão querer saber)

E o farol da ilha só gira agora 

Por outros olhos e armadilhas

Outros olhos e armadilhas

Outros olhos e armadilhas



Ouça a música, leia a letra

terça-feira, outubro 01, 2013

Rejeição


O amor não existe. Ele é coisa de cinema, algo que os roteiristas inventaram para o povo ver os filmes. Jáo ódio existe. E eu odeio mortalmente quem me faz de palhaça.

Para que investir todo seu latim em uma pessoa que você vai dar o fora? Por charme, por expectativa errada, por dor na consciência?

Eu não tenho mais auto-estima, eu simplesmente me olho no espelho e me sinto a pessoa mais horrível do mundo. Ai alguém aparece e me faz acreditar que sou especial. Mas em pouco tempo a mesma pessoa me faz me sentir um lixo.

Eu não sei lidar com a rejeição. E neste momento eu me sinto rejeitada. E para mim, chega. Acabou. Não quero mais brincar disso.

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