quarta-feira, agosto 14, 2013
3.9
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero...
Do poema Passagem das horas, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do poeta português Fernando Pessoa.
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero...
Do poema Passagem das horas, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do poeta português Fernando Pessoa.
Comentários
Postar um comentário