<$BlogRSDUrl$>

segunda-feira, maio 27, 2013

PEOPLE ARE STRANGE
(The Doors)

People are strange, when you're a stranger
Faces look ugly when you're alone
Women seem wicked, when you're unwanted
Streets are uneven, when you're down

When you're strange- faces come out of the rain (rain, rain)
When you're strange- no one remembers your name
When you're strange, when you're strange, when you're str-ange

quarta-feira, maio 22, 2013

Metamorfose Ambulante 
(Raul Seixas) 



Prefiro ser essa metamorfose ambulante, 
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. 

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes, 
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. 
Sobre o que é o amor, 
Sobre que eu nem sei quem sou. 

Se hoje eu sou estrela, 
Amanhã já se apagou, 
Se hoje eu te odeio, 
Amanhã lhe tenho amor, 
Lhe tenho amor, 
Lhe tenho horror, 
Lhe faço amor, 
Eu sou um ator. 

É chato chegar a um objetivo num instante, 
Eu quero viver nessa metamorfose ambulante, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. 

Sobre o que é o amor, 
Sobre que eu nem sei quem sou, 
Se hoje eu sou estrela, 
Amanhã já se apagou, 
Se hoje eu te odeio, 
Amanhã lhe tenho amor, 
Lhe tenho amor, 
Lhe tenho horror, 
Lhe faço amor, 
Eu sou um ator. 

Vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes, 
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, 
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. 

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, 
Do que ter aquela velha, velha... 
...velha, velha opinião formada sobre... 
Do que ter aquela velha, velha, velha... 
...velha, velha opinião... 

Do que ter aquela velha, velha, velha... 
...velha, velha opinião formada sobre tudo 
Do que ter aquela velha, velha, velha... 
...velha, velha opinião formada... 

segunda-feira, maio 13, 2013

Paraty


Incrível pisar em Paraty, 12 longos anos depois, e lembrar da cidade assim inteira. Inteiramente encantadora, bela, simpática, aconchegante. Lembrar de todos os lugares, comidas, cheiros e sabores. E perceber que, 12 anos depois, tanta coisa mudou, eu mudei, e Paraty continua lá, especial como sempre.

Nunca volto aos lugares por onde passei um dia. E mesmo tendo amado Paraty, nunca cogitei voltar. Veneza e Barcelona quebraram minha cisma de não retornar aos lugares, e depois delas, minha vida nunca mais foi a mesma.

Estava mais do que na hora de voltar a Paraty. E perceber que, passados 12 anos, eu envelheci mas os meus sonhos foram realizados e eu continuo sonhando. Ainda bem.

quarta-feira, maio 08, 2013

Alguém escreveu sobre mim


A Janaina é um caso a parte.
A parte porque ela foge do padrão.
Ela é linda demais pra ser inteligente daquele jeito, 
Inteligente demais pra ser descolada daquele jeito,
Descolada demais pra ser engajada daquele jeito.
Mas ela é.
Preconceito meu ?
Tudo bem, pode ser, mas ela esta além até dos padrões preconceituosos que nos cercam.
Lá vem Janaina, cachinhos ao vento, longos caracóis.
O que se passa debaixo daqueles caracóis ?
Não posso saber tudo, posso supor tudo, mas uma coisa eu sei.
Ela é “made in Rio”.
E tem debaixo dos caracóis negros o atestado de procedência tatuado na pele.
E quando sorri então ?
Quando a Janaina sorri a gente entende porque ela cativa tanto.
Porque aquele sorriso faz sentido em tudo.
Em todo final de frase, em todo início de conversa, em qualquer despedida.
Ela sorri e pronto.
Quando vai contar “causos” puxa o “s”, como todo bom carioca, e enche qualquer historinha boba de espirituosidade.
Vê o mundo com os olhos de uma criança, com inocência e fome. E coragem, muita coragem.
Coragem de ser quem ela é, significar algo num mundo indecifrável, falar quando todos se calam.
Mas eu sei o segredo da Janaina,
Sei que lá do fundo daqueles olhinhos arregalados e sapecas tem um brilho triste.
De uma tristeza que não nos cabe. Nem a ela.
Mas lá esta.
Eu finjo que não vejo e se fica muito aparente eu desvio o olhar.
O segredo afinal, é da Janaina.
E ela ocupa tanto espaço por onde passa, que não sobra espaço pra dúvida nenhuma.
Eu prefiro pensar na Janaina assim, como uma certeza.
Certeza de, coisa rara na vida real, um final feliz.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?