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quarta-feira, março 13, 2013

Filha única


Adoro ser filha única. Meus pais nunca quiseram ter outros filhos e respeito essa decisão. Meu pai, em especial, nunca quis ter mais filhos porque achava melhor ter um filho só, e assim poderia dar a melhor educação e conforto para este filho. Acho que o pensamento dele faz sentido; em um mundo em que se criar um filho já é complicado, imagina vários!

Como filha única, tinha tudo para ser mimada. Mas não sou. Sempre batalhei pelas minhas coisas e nunca consegui nada de mão beijada. A vantagem de ser filha única é que meus pais me deram toda a atenção, o que faz de mim uma pessoa muito exigente quando o assunto é afeto. Sempre gosto de receber atenção porque fui criada dessa forma.

Ainda que eu tenha um ou outro defeito característicos de filhos únicos, sou bem resolvida neste sentido. Tive toda a atenção e carinho dos meus pais, que fizeram o possível - e muitas vezes o impossível - para me dar educação, primordial para qualquer ser humano. Acho que meu caráter é fruto disso, dessa educação muito centrada que recebi em casa.

Do meu círculo de amigos, conheço poucos que são filhos únicos como eu. Mas eu me dou bem com isso e nunca pensei na minha vida em ter irmãos, e isso nunca me fez falta. Até porque meus amigos são os irmãos que escolhi, e posso dizer, com toda certeza, que tenho pelo menos três grandes amigos a quem eu considero como verdadeiros irmãos.

Porque a irmandade não está no sangue; está na afinidade e no afeto que sentimos pelas pessoas. E isso a gente tem ou não tem. É por essas e outras que me sinto privilegiada de ser filha única, de ter tido tanto amor dos meus pais, de poder retribuir isso e ainda escolher meus irmãos de verdade, que são meus irmãos de coração.

Isso, sem dúvida, não tem preço.

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