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segunda-feira, dezembro 03, 2012

30 anos de Madonna em minha vida

(Para ler ouvindo Music, com Madonna, claro!)


- A primeira música: Like a virgin, claro. Ouvi pela primeira vez quando tinha 8 anos de idade, em 1983. Só fui descobrir o que significava aos 11 anos, quando comecei a estudar inglês. E aí entendi porque minha mãe não me dava um disco da Madonna.

- O primeiro sinal: meu crucifixo, que ganhei aos 9 anos. Madonna tinha um, eu quis ter também. E tenho ele até hoje.

- A primeira letra: Material Girl foi a primeira música que aprendi a cantar em inglês.

- O primeiro disco: True Blue, que meu pai me deu de presente no Natal de 1987. Papa don´t preach, True Blue e Live to tell são algumas das músicas inesquecíveis deste LP.

- O primeiro ídolo: acho que só idolatrei o Ayrton Senna nesta vida, mas sempre curti a Madonna. Não só as músicas, mas a atitude dela: corajosa, desbocada, irônica, irreverente. Um jeito vulgar de ser que escandalizou o mundo.

- A primeira referência: Madonna é pop. Ela é antenada com o mundo musical: se o som é eletrônico, ela vai lá e faz. Se é dance, ela vai lá e faz. Se é psicodélico, ela vai lá e faz.

- A primeira verdade: quando a canção de Dick Tracy - Sooner or later - foi indicada ao Oscar, em 1991, Madonna defendeu a música e tremeu. Tremeu mesmo, literalmente. Ela mal conseguia segurar o microfone de tão nervosa. Pensei: " a mulher é famosa pra caramba, tanto quando qualquer astro hollywoodiano... e está nervosa". Esse lado humano dela, que enxuga o chão do palco, é um dos que mais admiro.

- O primeiro show: quando ela veio ao Brasil em 1993, chorei copiosamente em frente a TV porque não fui ao Maracanã vê-la - faltou dinheiro. Em The Girlie Show ela cantava todos os sucessos do início de sua carreira e ainda as músicas do disco Rain, que ela acabara de lançar. Ouço essa música e lembro daquela fatídica noite.

- A primeira artista: Para a minha geração, Madonna e Michael Jackson foram os artistas que mais inovaram musicalmente, nos clips, nos palcos. Algo que Elvis e Beatles já tinham feito pela geração dos meus pais. Michael infelizmente tinha uma história de vida complicada, mas Madonna soube manter os fãs antigos e conquistar novos. Ela e MJ foram capazes de passar muitos anos no topo e são copiados até hoje por um bando de artistas. Eles lançaram moda, música, estilo, ritmos, coreografias, e deram ao mundo um brilho muito particular e, o mais importante, foram inovadores. Ao contrário dos artistas de hoje, que copiam o que Madonna e Michael já faziam desde os anos 1980.

- A primeira vez: eu vi dois shows de Madonna em 2008 no Morumbi, em São Paulo. Nunca tinha pisado no estádio, fui sozinha, com a cara e com a coragem, e vi o show de sábado, na arquibancada. No domingo eu tinha ingresso para pista. Quando ela pisou no palco eu fiquei realmente emocionada.  Finalmente eu via aquela que sempre foi - e sempre será - minha cantora preferida. Mas nada se compara ao momento em que ela cantou Into the Groove. Passou um filme na minha cabeça, de quando eu era criança e dançava essa música na sala de minha casa no Rio. E quando ela cantou Vogue o mundo podia acabar ali mesmo que eu seria a pessoa mais feliz. Não foi o melhor show da minha vida, mas certamente foi o que eu mais quis ver. E o resto, agora, é história.


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