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segunda-feira, setembro 10, 2012

Oh eu! Oh vida!


(Walt Whitman)


Oh eu! Oh vida! repleta de perguntas repetidas,
De intermináveis filas dos incrédulos,
Das cidades cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo (pois quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz,
de objetos insignificantes,
da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de todos,
da multidão laboriosa e sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam,
com o que resta de mim entrelaçado,
A pergunta,
Oh eu! tão triste, ainda insisto -
O que vale a pena nisso tudo?
Oh, eu, oh, vida?

Resposta

Que você está aqui - que existem vida e identidade,
Que o poderoso jogo continua, e você pode contribuir com um verso.


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