terça-feira, agosto 14, 2012
3.8
Eu não vim a esse mundo a passeio. Não sou o tipo de pessoa que fica espiando a vida e deixando ela passar. Detesto marasmo. Detesto essa coisa insana de 'deixa a vida me levar'. Não gosto de rotina, não gosto de coisas pré-estabelecidas, não gosto de mais do mesmo.
Infelizmente para mim, a vida é essa mesmo: as coisas vão rolando, a inveja vai crescendo, o mundo vai desabando, as crises vem, os ciclos se fecham, você recebe críticas, elogios são bem-vindos mas nunca chegam, tudo caminha a passos lentos e não, as coisas não vão mudar. Ou você aceita o marasmo, com um ou outro momento de felicidade, ou faz alguma coisa acontecer.
Eu tenho essa coisa enfervescente de querer me jogar no mundo, de querer mais - e esse mais não é, necessariamente, mais dinheiro, sucesso, conquistas. É um mais de vida mesmo: mais alegria, mais coisa legal para fazer, mais momentos bons, mais de tudo que me faz bem.
Eu tenho consciência que já conquistei muita coisa. Foi difícil pra caramba chegar até aqui e agradeço a Deus por isso. Peço desculpas se quero mais da vida, deve ser porque eu sei que mereço. E eu mereço mesmo, de verdade.
Mas, ao contrário da maioria que só lamenta e não muda a situação, eu sempre vou buscar alterar o rumo da história. Eu vou buscar o desconhecido, porque eu gosto de sair da zona de conforto. Não sou o tipo acomodada, e nunca vou ser.
Quando penso que cheguei aos 38 com muito mais coragem e foco do que quando eu tinha 28... quando penso que cheguei aos 38 com muito mais conquistas do que quando eu tinha 18... penso também que cheguei aos 38 sem a inocência dos 8.
E foi quando eu perdi a inocência de que as pessoas podem nos amar como nós somos, quando eu perdi esse olhar encantado para a vida, é que eu descobri que se eu não fizer por mim, ninguém vai fazer.
Então me desculpem se eu resolvi ser egoísta, mas vou ali viver minha vida e não pretendo dividi-la com vocês.
Eu não vim a esse mundo a passeio. Não sou o tipo de pessoa que fica espiando a vida e deixando ela passar. Detesto marasmo. Detesto essa coisa insana de 'deixa a vida me levar'. Não gosto de rotina, não gosto de coisas pré-estabelecidas, não gosto de mais do mesmo.
Infelizmente para mim, a vida é essa mesmo: as coisas vão rolando, a inveja vai crescendo, o mundo vai desabando, as crises vem, os ciclos se fecham, você recebe críticas, elogios são bem-vindos mas nunca chegam, tudo caminha a passos lentos e não, as coisas não vão mudar. Ou você aceita o marasmo, com um ou outro momento de felicidade, ou faz alguma coisa acontecer.
Eu tenho essa coisa enfervescente de querer me jogar no mundo, de querer mais - e esse mais não é, necessariamente, mais dinheiro, sucesso, conquistas. É um mais de vida mesmo: mais alegria, mais coisa legal para fazer, mais momentos bons, mais de tudo que me faz bem.
Eu tenho consciência que já conquistei muita coisa. Foi difícil pra caramba chegar até aqui e agradeço a Deus por isso. Peço desculpas se quero mais da vida, deve ser porque eu sei que mereço. E eu mereço mesmo, de verdade.
Mas, ao contrário da maioria que só lamenta e não muda a situação, eu sempre vou buscar alterar o rumo da história. Eu vou buscar o desconhecido, porque eu gosto de sair da zona de conforto. Não sou o tipo acomodada, e nunca vou ser.
Quando penso que cheguei aos 38 com muito mais coragem e foco do que quando eu tinha 28... quando penso que cheguei aos 38 com muito mais conquistas do que quando eu tinha 18... penso também que cheguei aos 38 sem a inocência dos 8.
E foi quando eu perdi a inocência de que as pessoas podem nos amar como nós somos, quando eu perdi esse olhar encantado para a vida, é que eu descobri que se eu não fizer por mim, ninguém vai fazer.
Então me desculpem se eu resolvi ser egoísta, mas vou ali viver minha vida e não pretendo dividi-la com vocês.
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