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domingo, agosto 08, 2010

Como os nossos pais


O Dia dos Pais sempre cai perto do meu aniversário - quando não é no mesmo dia. De tempos em tempos meu aniversário é no domingo do dia dos pais - ano que vem será assim - e aí é inevitável não sentir uma certa tristeza.

A medida em que vou envelhecendo a saudade do meu pai parece só aumentar. Sempre gosto de frisar que, ao contrário de muita gente que sofre eternamente pela morte de alguém querido, eu sempre aceitei o que Deus reservou para minha vida, embora, é claro, questione de vez em quando.

Lógico que eu queria meu pai aqui. Eu convivi tão pouco com ele - apenas 14 anos - mas foi um período de muito aprendizado. Meu pai era realmente um pai muito legal e tudo que aprendi com ele segui à risca por todos esses anos. Tenho certeza que ele se orgulha do que sou, mas é óbvio que eu queria ele aqui comigo. Eu sou egoísta, não quero perder ninguém.

O que me consola - e eu acredito muito nisso - é que vou reencontrar todos que amo quando eu partir também. Não acho mesmo que tudo se resuma a uma convivência somente neste plano e que depois que a gente morre acaba. Espero mesmo que exista um outro lado em que pelo menos eu possa amenizar todos os anos que fiquei sem essas pessoas.

Hoje é Dia dos Pais, mas também é dia da minha mãe, afinal, depois que meu pai morreu ela segurou a barra sozinha, com uma filha aborrecente e tudo mais. E mamãe sempre foi forte para manter o meu equilíbrio e minha sanidade.

Agradeço muito a Deus pelos pais que tive e tenho. E, como diz a canção: pai, você faz parte desse caminho que hoje eu sigo em paz.

A propósito: Papai (eu só chamava meu pai assim), o Botafogo ganhou ontem, :)



Janaina Pereira

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