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sábado, agosto 14, 2010

3.6



Às vezes eu tenho essa coisa quieta, preguiçosa com a vida, de deixar que o mundo exploda enquanto eu fico só olhando. Embora quase sempre eu tenha pressa, agora estou a passos lentos e largos, buscando ficar calada.

Manter a boca fechada é difícil para alguém que fala pelos cotovelos, mas a vida me ensinou que quanto mais se fala, mais se tropeça. E eu vou continuar meu caminho, lentamente, sendo surpreendida pelas voltas que o mundo dá. Meu castelo não é de areia, estou construindo tijolo por tijolo ao longo desses 36 anos. Meu destino não é doce, mas está longe de ser amargo.

Se eu não quero sair, se não quero pular de galho em galho, se prefiro o silêncio das minhas noites é porque sei que é hora da quietude. Ela vem para me acalmar depois de tantas tempestades. Eu não estou neste mundo a passeio, eu não fico na esquina espiando a vida. Porém, acima de tudo, não vou passar por cima de ninguém para ir aonde meus sonhos querem me levar.

Eu sei, e como sei, que quando Deus fecha uma porta em seguida ele abre uma janela. Eu sei, eu sei muito bem, que oportunidades perdidas podem ser um sinal de que não era a hora e, talvez, outra coisa maior me espera.

A vida é curta demais para ficar me lamentando pelas pessoas inescrupulosas que sempre vão cruzar meu caminho. Eu prefiro agradecer as oportunidades, os amigos sinceros, o amor dos que me querem bem e, especialmente, os detalhes que só eu e Deus podemos compartilhar.

O melhor ainda está por vir. Feliz aniversário para mim.




Janaina Pereira

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