<$BlogRSDUrl$>

segunda-feira, abril 05, 2010

Desculpemos


Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramente comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.

Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas desconehceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo, é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideias da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seriamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.


(Meimei, por Francisco Cândido Xavier)

Comentários Postar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?