quinta-feira, fevereiro 11, 2010
A crítica aos críticos
Assistir a filmes dentro das cabines, sessões de cinema exclusivas para jornalistas, é uma coisa curiosa. Ontem foi dia de ver O lobisomem, refilmagem do clássico, agora com produção de Benício Del Toro, que faz o papel-título.
Impressionante a antipatia que os críticos de cinema têm por esses filmes, digamos, atípicos. Sem fazer o gênero 'pipoca' ou 'de arte', O Lobisomem fica ali no meio termo, meio bizarro, meio trash, mas para a maioria patético. Ao final da sessão era perceptível as caras de 'ah, não gostei'. E eu já sabia que seria assim. Uma galera que idolatra Avatar só pode achar filmes como Lobisomem ruins.
Lembro que após a cabine de Avatar as pessoas urravam: é o filme do ano. Francamente. Se tirar a tecnologia do filme não sobra nada. Eu detesto filme sem roteiro que me convença. E por escrever justamente reclamando disso eu quase fui linchada.
Não sou - graças a Deus - crítica de cinema. Eu sou jornalista que, às vezes, cobre cinema. Sou cinéfila, adoro ver filmes, vejo de tudo um pouco e bem que tentei estudar cinema, mas achei um saco e desisti da pós-graduação. Vou continaur autodidata. Já vi muitos filmes, tenho preferências mas gosto de olhar cada filme com o meu olhar de fã, nunca com um olhar crítico. Não faço campanha contra filmes, mas faço a favor. Se não gosto, não gosto. Se gosto, incentivo as pessoas a irem ver.
Foi assim com (500) dias com ela e Invictus, dois filmes que eu amei e incentivei meus amigos a assistirem. Fico feliz quando alguém diz que vai ao cinema ver um filme que indiquei. Mas sou incapaz de fazer campanha contra. A não ser que seja algo muito bizarro, como o novo filme do Beto Brant, que é ruim de doer.
mas, voltando ao Lobisomem, eu achei o filme bom. Depois de uma balada e chegar em casa às 2 horas da manhã, ir trabalhar às 3 horas, dormir quase às 6 horas e levantar às 9 horas, ver este tipo de filme sem piscar, sem cochilar e sem reclamar é um feito. Então o filme prende a atenção, é interessante e tem bons atores segurando a onda. Isso sem contar que é muito bem feito.
Eu levo muita coisa em consideração, inclusive meu estado de espírito, na hora de comentar um filme. Eu não gosto sem argumentos. E também gosto com argumentos. Eu não uso meu 'poder' de ver filmes antecipadamente para criticar. Nem falo bem para agradar. Eu não sou ninguém para dizer se você deve ver este filme e não aquele. Eu dou minha opinião. E opinião é como bunda: cada um tem a sua.
Acho muito chato as pessoas detonaram por detonar, reclamarem por reclamar, odiarem por odiar. É muito fácil apontar defeitos. Aliás, eu acredito naquele papo de que crítico de cinema é cineasta frustrado.
Como sou repórter, só observo os comportamentos e guardo no meu HD. Prefiro me concentrar nos filmes do que nas pessoas que criticam os filmes. É o melhor a se fazer.
Janaina Pereira
Assistir a filmes dentro das cabines, sessões de cinema exclusivas para jornalistas, é uma coisa curiosa. Ontem foi dia de ver O lobisomem, refilmagem do clássico, agora com produção de Benício Del Toro, que faz o papel-título.
Impressionante a antipatia que os críticos de cinema têm por esses filmes, digamos, atípicos. Sem fazer o gênero 'pipoca' ou 'de arte', O Lobisomem fica ali no meio termo, meio bizarro, meio trash, mas para a maioria patético. Ao final da sessão era perceptível as caras de 'ah, não gostei'. E eu já sabia que seria assim. Uma galera que idolatra Avatar só pode achar filmes como Lobisomem ruins.
Lembro que após a cabine de Avatar as pessoas urravam: é o filme do ano. Francamente. Se tirar a tecnologia do filme não sobra nada. Eu detesto filme sem roteiro que me convença. E por escrever justamente reclamando disso eu quase fui linchada.
Não sou - graças a Deus - crítica de cinema. Eu sou jornalista que, às vezes, cobre cinema. Sou cinéfila, adoro ver filmes, vejo de tudo um pouco e bem que tentei estudar cinema, mas achei um saco e desisti da pós-graduação. Vou continaur autodidata. Já vi muitos filmes, tenho preferências mas gosto de olhar cada filme com o meu olhar de fã, nunca com um olhar crítico. Não faço campanha contra filmes, mas faço a favor. Se não gosto, não gosto. Se gosto, incentivo as pessoas a irem ver.
Foi assim com (500) dias com ela e Invictus, dois filmes que eu amei e incentivei meus amigos a assistirem. Fico feliz quando alguém diz que vai ao cinema ver um filme que indiquei. Mas sou incapaz de fazer campanha contra. A não ser que seja algo muito bizarro, como o novo filme do Beto Brant, que é ruim de doer.
mas, voltando ao Lobisomem, eu achei o filme bom. Depois de uma balada e chegar em casa às 2 horas da manhã, ir trabalhar às 3 horas, dormir quase às 6 horas e levantar às 9 horas, ver este tipo de filme sem piscar, sem cochilar e sem reclamar é um feito. Então o filme prende a atenção, é interessante e tem bons atores segurando a onda. Isso sem contar que é muito bem feito.
Eu levo muita coisa em consideração, inclusive meu estado de espírito, na hora de comentar um filme. Eu não gosto sem argumentos. E também gosto com argumentos. Eu não uso meu 'poder' de ver filmes antecipadamente para criticar. Nem falo bem para agradar. Eu não sou ninguém para dizer se você deve ver este filme e não aquele. Eu dou minha opinião. E opinião é como bunda: cada um tem a sua.
Acho muito chato as pessoas detonaram por detonar, reclamarem por reclamar, odiarem por odiar. É muito fácil apontar defeitos. Aliás, eu acredito naquele papo de que crítico de cinema é cineasta frustrado.
Como sou repórter, só observo os comportamentos e guardo no meu HD. Prefiro me concentrar nos filmes do que nas pessoas que criticam os filmes. É o melhor a se fazer.
Janaina Pereira
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