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terça-feira, dezembro 08, 2009

Sem apego


A realidade é que não podemos nos apegar às pessoas. Isso causa um dano sem fim. Não nascemos para vivermos isolados, mas somos sozinhos no mundo. Esse negócio de grude não dá certo. Eu gosto da minha família, dos meus amigos, mas eu sei que preciso resolver algumas coisas sozinhas.

Não adianta você achar que o amor é para sempre. Não é. As pessoas entram e saem da sua vida e você nem nota. Neste blog, por exemplo, é possível achar vários textos onde cito nominalmente pessoas que, naquele momento, eram fundamentais para mim. Onde estão todas elas? Não estão. Sobraram poucos para contar a história.

Nos meus mais de 30 anos de vida, digo que tenho amigos e amigos. Alguns, mesmo distantes, quando a gente se reencontra é como se nunca tivessemos deixado de nos vermos. Outros... simplesmente se perderam com o tempo. Estão por aí e eu sei que não vão voltar.

Existem aqueles também que eram tão importantes, tão amados e tão queridos, mas aí fizeram alguma merda e sumiram. Como é possível amar tanto alguém e esse alguém simplesmente transformar tudo num mero acaso, não levar em consideração o sentimento alheio e sumir por ai? Já vai tarde.

Gosto muitíssimo dos meus amigos, mas são poucos que eu sei que fazem parte da minha vida de fato. Eu sempre procuro as pessoas, me faço presente, mas não posso implorar que elas sejam receptivas. Paciência.

Sinto saudades de muita gente, gente que realmente era importante, gente que eu ainda me importo... mas que, pelo jeito, eu não tinha tanta importância. Ai entram outras pessoas, outros amigos, outras histórias.

E a vida segue assim. Está todo mundo de passagem. Alguns deixam boas lembranças. Outros, nem isso.


Janaina Pereira

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