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terça-feira, maio 26, 2009

E continuam as continuações


Quando Uma noite no museu foi lançado, em 2006, arrastou multidões de famílias ao cinema. O sucesso do filme gerou uma óbvia continuação, que chega à telona amanhã. E continuações sempre trazem desconfianças. Com raras exceções, geralmente o segundo filme da série – sim, porque parece natural que Uma noite no museu vire franquia – é fraco. Neste caso, não dá para levar essa observação ao pé da letra.

Uma noite no museu 2 não é ruim, mas está longe de ter o frescor do primeiro. Agora vemos Larry Daley (Ben Stiller) como dono de sua própria empresa. De vez em quando ele volta ao Museu de História Natural, onde trabalhava, para rever os amigos que, à noite, ganham vida. Só que o museu está prestes a passar por uma reforma, o que fará com que vários dos bonecos de cera sejam substituídos por máquinas que permitem a interação com o público.

Alguns dos bonecos são enviados ao Instituto Smithsonian, em Washington, o maior complexo de museus do mundo. E é de lá que Jedediah (Owen Wilson), o caubói diminuto, liga para Larry pedindo a ajuda do ex-guarda noturno. Larry invade o Smithsonian e descobre que o faraó Kahmunrah (Hank Azaria) despertou, tornando-se uma ameaça não apenas para seus amigos como para o planeta.

As confusões que envolvem Larry e Kahmunrah geram piadas divertidas, como as cenas em que o faraó busca apoio de grandes vilões para derrotar o ex-guarda. De Al Capone a Napoleão, todos se unem para destruir os bonecos de cera. A melhor cena, no entanto, é quando Kahmunrah reprova Darth Vader que, para o faraó, é algo indefinido, ‘ele é mau, é asmático, não sabe direito que tipo de vilão é’. Hilário e muito bem sacado.

Os quadros que interagem com Larry são outro bom momento e dão ar de novidade a esta seqüência, que conta ainda com Amy Adams para fazer par romântico com Ben Stiller. Com direito a cupidos fofos cantando para o casal. Muito bonitinho.

Uma noite no museu 2 não desagrada aos fãs do primeiro filme, e é uma boa opção para a família se reunir e ir ao cinema. Pode não ser tão divertido como o primeiro, mas tem sua graça.



Janaina Pereira

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