quinta-feira, maio 28, 2009
			  Daugther of God
David, amigo querido, falou esses dias que meus textos aqui, às vezes, são como um soco no estômago. Fiquei surpresa. Eu nem tenho sido tão ácida assim! A vida anda supercorrida e eu mal tenho tempo de destilar meu veneno. Estou tão fofa ultimamente que quase não me reconheço.
Sempre tive uma visão, digamos, amarga da vida. Não sou do tipo que vê o mundo cor de rosa, e estou longe de ser otimista. Outro dia tive uma aula no MBA em que o professor destruiu a economia e a evolução tecnológica brasileira. Amei. Porque não sou baba-ovo de achar que o Brasil é um país que está dando certo. Se estivesse, eu não estaria onde estou fazendo o que faço.
Olho pros lados e vejo o que se repete desde que meu pai era vivo: gente mais ou menos se dando bem, gente mais ou menos trabalhando, gente mais ou menos cheia de si. Como eu sou mais, e estou longe de ser menos, dei um tempo pra mim mesma, e não me mato mais por isso.
Aprender que não posso abraçar o mundo com minhas mãos e que tenho que repartir as coisas foi muito complicado, mas tem dado certo. Lá de cima alguém olha e me dá motivos para seguir em frente. Por isso não estou azeda, nem ácida, nem amarga. Estou serena porque, mesmo no meu mundinho, eu brilho.
E faço cada dia valer a pena. Afinal, Deus disse: desce e arrasa. E eu estou apenas fazendo o que o Pai Celestial mandou.
Janaina Pereira
			  
			
	
	
		David, amigo querido, falou esses dias que meus textos aqui, às vezes, são como um soco no estômago. Fiquei surpresa. Eu nem tenho sido tão ácida assim! A vida anda supercorrida e eu mal tenho tempo de destilar meu veneno. Estou tão fofa ultimamente que quase não me reconheço.
Sempre tive uma visão, digamos, amarga da vida. Não sou do tipo que vê o mundo cor de rosa, e estou longe de ser otimista. Outro dia tive uma aula no MBA em que o professor destruiu a economia e a evolução tecnológica brasileira. Amei. Porque não sou baba-ovo de achar que o Brasil é um país que está dando certo. Se estivesse, eu não estaria onde estou fazendo o que faço.
Olho pros lados e vejo o que se repete desde que meu pai era vivo: gente mais ou menos se dando bem, gente mais ou menos trabalhando, gente mais ou menos cheia de si. Como eu sou mais, e estou longe de ser menos, dei um tempo pra mim mesma, e não me mato mais por isso.
Aprender que não posso abraçar o mundo com minhas mãos e que tenho que repartir as coisas foi muito complicado, mas tem dado certo. Lá de cima alguém olha e me dá motivos para seguir em frente. Por isso não estou azeda, nem ácida, nem amarga. Estou serena porque, mesmo no meu mundinho, eu brilho.
E faço cada dia valer a pena. Afinal, Deus disse: desce e arrasa. E eu estou apenas fazendo o que o Pai Celestial mandou.
Janaina Pereira
			Comentários
			
			
			
			
			
			
	
	
				 
				Por isso sou amiga gata, vc brilha! Gostava de vc amarga, gosto de vc doce e se ficar salgada um dia gostarei do memo jeito! Beijos S2
				
				
			
			
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