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sábado, fevereiro 14, 2009

Família... família...


Fui com minha colega de redação, a Ju, à pré-estreia de O casamento de Rachel, de Jonatham Demme – diretor de O silêncio dos inocentes e Filadélfia, que não fazia um bom filme faz tempo. Encontrei no cinema – nestes acasos adoráveis - os queridos Janis e Lakes, e partimos para a sala escura para assitirmos a um drama familiar. Mas não foi bem assim.

A história é recorrente em qualquer lugar, até no cinema: Kym (Annie Hataway, ótima e indicada ao Oscar) sai da clínica de reabilitação para o casamento da irmã Rachel. Com seu histórico de crises e conflitos familiares, Kym tem o dom de provocar grandes dramas em qualquer situação. E, pior que isso, ser o foco da atenção. Mesmo no momento mais importante da vida de sua irmã Rachel, não poderia ser diferente. E as feridas da família de Kym, e dela mesma, parecem estar ainda mais abertas neste dia.

Honesto, sem ser melodramático, O casamento de Rachel é um drama de fácil identificação, afinal, problemas familiares a gente tem aos montes. Fiquei surpresa com o filme, bem menos tenso e bem mais real do que pensei. E com a presença de Debra Winger (Laços de Ternura - 1983), atriz das antigas - ou do que eu considero 'antigas' - que eu adorava quando era criança.

Filmado com a câmera do ponto de vista do espectador, tremendo e balançando o tempo todo, O casamento de Rachel é a ótica de qualquer um de nós sobre o que aprendemos desde que nascemos: família é sempre complicado. Até no cinema.


Janaina Pereira

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