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segunda-feira, dezembro 22, 2008

Like a prayer


E finalmente eu fui ao show da Madonna. Duas vezes. Sábado lá estava eu, na arquibancada. Noite perfeita, tudo deu certo. Confesso que na hora que ela apareceu no palco rolou uma emoção e eu pensei: "Eu estou vendo a Madonna." Quando 2008 começou isso parecia impossível. E lá estava eu.

Foram duas emõções distintas. Sábado eu vi o show do alto, uma visão geral que a arquibancada do Morumbi - excelente, por sinal - permite. No domingo, depois de horas de espera, pude dançar mais - a pista permite isso, embora a visão seja complicada para uma pessoa baixinha como eu.

As duas primeiras partes do show - até Music - são sensacionais. Dançantes e alegres, com músicas novas e antigas - e algumas das minhas preferidas como Vogue e Into the Groove. Esta foi uma volta à infância, e é uma das minhas músicas preferidas da Madonna.

Depois o show entra na fase hispânica de Madonna (La Isla Bonita, a única música dela que eu não gosto, até ficou simpática) e em momentos Evita, quando ela tenta mostrar algo que não é: uma grande cantora. Desafinada - no domingo, em especial, foi bem pior - Madonna não convence, embora ontem a emoção do último show tenha tomado conta e o momento foi fofo.

O show volta a crescer com 4 minutes e, na sequência, a versão eletro-dance de Like a prayer. Depois um sortudo do público - sempre homem - escolhe uma música - no sábado foi Express yourself, no domingo, Like a Virgin. Mais alguns pulos com Rain of Light e Hung Up... e o final apoteótico com Give it to me.

Se eu gostei? Claro que sim. É um sonho de criança realizado. Foi o show mais grandioso que já vi, mas não o melhor - desculpe, Madonna, mas Mike Jagger dá de 10 a zero em você. E os Rolling Stones ainda são os melhores no palco, até porque eles tocam e cantam mesmo e não usam de clipes e bases pré-gravadas para fazer o público saltitar.

Mas quem se importa? Madonna não é e nunca será uma grande cantora, mas é uma grande artista e - aí é o que mais gosto nela - uma grande mulher. Que não tem medo de ousar e sempre soube jogar a mídia - e o público - a seu favor. E mesmo quando eram contra, nunca deixou de arriscar por isso.

Como ela disse no show ontem, é a garota mais cansada e sortuda do mundo. E hoje eu também sou uma garota cansada e sortuda... porque eu vi a Madonna duas vezes e agora... the game over.


Janaina Pereira

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