<$BlogRSDUrl$>

sábado, novembro 01, 2008

Jornalistas de Verdade


Desde a primeira aula na Oboré, o Sérgio Gomes disse que, para a gente ser jornalista de verdade, teríamos que ir ao Prêmio Vladimir Herzog. Compramos a idéia e na última segunda, dia 27, lá fomos nós para o Teatro da PUC, o TUCA, em Perdizes.

Boa parte da galera que fiz amizade no curso estava lá: Rafa, Cristian, Mari, Allan, Ivan e, claro, Diana e Camila. Os jornalistas de verdade também, em carne, osso e muita experiência para contar. Além dos vencedores do Prêmio Vladimir Herzog, alguns jornalistas foram premiados com o troféu Especial de Imprensa ONU/60 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos - e Caco Barcellos, Henfil (representado pelo filho, Ivan), José Hamilton Ribeiro, Zuenir Ventura e Ricardo Kotscho levaram o Vlado Vitorioso para casa.

A longa cerimônia, que contou com a ótima intervenção musical do coral Luther King, regido pelo maestro Martinho Lutero, foi cercada de aplausos e gritinhos entusiasmados. Eduardo Suplicy e Caco Barcelos foram os mais aplaudidos, além do Cristiano Borges, um fotógrafo de Goiânia que fez o maior sucesso.

Depois de três horas de aplausos, discursos e prêmios, começou a correria para as fotos e autógrafos. Livro para cá, digital para lá, e uma fila de mulheres querendo um lugar ao lado de Caco Barcelos. Sim, eu tirei foto com ele, até porque já que eu estava lá, não ia sair sem uma foto justo com o Caco.

Os comes e bebes nem foram tantos, mas o suficiente para a gente rir e se divertir. A sensação de sermos jornalistas de verdade era evidente. Tudo agora faz sentido. Como disse o Serjão, já temos o diploma. Aliás, foi muito bom ver a cara de alegria dele ao ver a gente lá. É mais uma turma da Oboré ganhando o título de jornalista de verdade.

Só quem passa pela Oboré sabe o que estou falando. Lá é a casa de quem acredita que vale a pena lutar por uma causa. A Oboré é o nosso lugar de conforto para fugir dos infortúnios e problemáticas das redações. Por isso a gente acredita mesmo que o dia seguinte do Prêmio Vladimir Herzog foi uma nova etapa para um bando de estudantes que, sabe-se lá o porquê, foi parar naquele andar da Rua Rego Freitas.

No final das contas, os anos passam e o Vlado continua vivo. No olhar curioso de jovens que querem ser jornalistas. Ou em alguém como eu, que tenta apenas achar um novo sentido para sua própria vida.


Janaina Pereira

Comentários
foi divertido...
 
Está expressado n otexto a sua satisfação pelo curso, isso é ótimo.

Parabéns...
 
Postar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?