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segunda-feira, agosto 25, 2008

Mulheres de ouro

Maurren Maggi ouro. Natália Falavigna bronze. Vôlei feminino ouro. O final das Olimpíadas foi... olímpico! Bom demais ver a mulherada ganhando.

Tá, eu não curto o vôlei feminino. Mas o Zé Roberto, mais do que ninguém, merece esta medalha. Ok, ele não levou, mas ganhou o jogo. Sempre à sombra da "família Bernardinho", ele nunca teve seu reconhecimento, mesmo sendo ele o primeiro a levar o vôlei masculino ao pódio. Então é bom vê-lo no topo. Assim como é bom ver a Fofão, que durante anos amargou a reserva da Fernanda Venturini, finalmente, chegar lá. A Hélia - nome verdadeiro da Fofão - é um caso bacana de persistência. Um exemplo de que não se pode desistir facilmente.

E o vôlei masculino? A Diana não deve ter gostado, mas o Brasil - e o Giba - não jogou lá essas coisas. Não entregaram o jogo, de modo algum. Lutaram bravamente. Mas era nítida a superioridade dos EUA, especialmente o tal Stanley, que jogou muito. E não foi por acaso que venceram: eles já tinha jogando um bolão na semifinal contra a Rússia. Eu vi, ninguém me contou.

Se o Brasil, de fato, tivesse jogado muito bem, teria ganho, porque tem jogadores tão bons - ou até melhores - que os EUA. Mas algumas peças-chaves - como o próprio Bernardinho falou após o jogo - não jogaram nem metade do que sabem. Onde estava o André Nascimento e o Dante quando precisamos deles? Devem ter estado no mesmo lugar que a Mari, na fatídica semifinal contra a Rússia em 2004.

Em 2012 tem mais. E com mais glamour, porque vamos combinar, Londres é um luxo. E velhos heróis, derrotados em Pequim, vão brilhar novamente. E outros, que agora brilharam, vão cair. É sempre assim. No esporte, como na vida, não dá para vencer tudo. Mas pode se querer vencer tudo. E é isso que difere os bons dos melhores.

Janaina Pereira

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