sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Paixonite
Confesso que foi muito engraçado ver o querido Will entrar na sala de aula com uma camisa do Flamengo. Mas tinha que ser o Flamengo? Eu passei a minha infância aturando o Vinícius, meu primo, jogando na minha cara que o Flamengo era o melhor time do mundo. Eu via o Zico ganhar tudo e o Botafogo perder tudo. Um saco!
Eu sempre detestei o Flamengo. Aliás, homem flamenguista é carta fora do baralho. Imagina eu ter que acompanhar um flamenguista marrento em um jogo do Maracanã. Nem pensar. E todo flamenguista é chato. Fanático. Insuportavelmente convencido. Eu prefiro torcer para um time de São Paulo a torcer para o Flamengo.
Mas, voltando ao Will e sua camisa do Flamengo, ele e a querida Diana foram ao Rio assistir ao show da Cláudia Leitte. Eu não gosto dela, acho uma versão loira da Ivete Sangalo, que para mim é uma chata. Mas eu acho legal essas viagens-aventura. Eu já fiz isso, num passado distante. E nessas horas você acha que realmente está aproveitando a vida. E está.
Acho maravilhoso a descoberta do Rio pelos paulistanos. E fico muito orgulhosa de saber que as pessoas podem ver a minha cidade como um lugar legal para passar um final de semana. O Will não sabe como eu fiquei feliz ao ouvir ele dizer que adorava o Rio, em alto e bom som na nossa sala. Porque cada vez que eu ouço falar mal da minha cidade, parte meu coração. E quando eu ouço uma declaração de amor a ela, sinto-me muito agradecida por ter nascido lá.
Eu mudaria poucas coisas em minha vida. Certamente eu desejaria ter mais dinheiro, um cabelo menos desajeitado e um óculos de sol Gucci. Mas se há uma coisa que eu agradeço a Deus, todos os dias, é ter nascido no Rio de Janeiro. E não me sinto culpada por ter saído de lá. Porque foi exatamente por isso que me tornei uma pessoa melhor. E pude conhecer paulistanos que nem sonhavam com o Rio, e hoje sabem o quanto minha cidade é maravilhosa. De verdade.
Janaina Pereira
Confesso que foi muito engraçado ver o querido Will entrar na sala de aula com uma camisa do Flamengo. Mas tinha que ser o Flamengo? Eu passei a minha infância aturando o Vinícius, meu primo, jogando na minha cara que o Flamengo era o melhor time do mundo. Eu via o Zico ganhar tudo e o Botafogo perder tudo. Um saco!
Eu sempre detestei o Flamengo. Aliás, homem flamenguista é carta fora do baralho. Imagina eu ter que acompanhar um flamenguista marrento em um jogo do Maracanã. Nem pensar. E todo flamenguista é chato. Fanático. Insuportavelmente convencido. Eu prefiro torcer para um time de São Paulo a torcer para o Flamengo.
Mas, voltando ao Will e sua camisa do Flamengo, ele e a querida Diana foram ao Rio assistir ao show da Cláudia Leitte. Eu não gosto dela, acho uma versão loira da Ivete Sangalo, que para mim é uma chata. Mas eu acho legal essas viagens-aventura. Eu já fiz isso, num passado distante. E nessas horas você acha que realmente está aproveitando a vida. E está.
Acho maravilhoso a descoberta do Rio pelos paulistanos. E fico muito orgulhosa de saber que as pessoas podem ver a minha cidade como um lugar legal para passar um final de semana. O Will não sabe como eu fiquei feliz ao ouvir ele dizer que adorava o Rio, em alto e bom som na nossa sala. Porque cada vez que eu ouço falar mal da minha cidade, parte meu coração. E quando eu ouço uma declaração de amor a ela, sinto-me muito agradecida por ter nascido lá.
Eu mudaria poucas coisas em minha vida. Certamente eu desejaria ter mais dinheiro, um cabelo menos desajeitado e um óculos de sol Gucci. Mas se há uma coisa que eu agradeço a Deus, todos os dias, é ter nascido no Rio de Janeiro. E não me sinto culpada por ter saído de lá. Porque foi exatamente por isso que me tornei uma pessoa melhor. E pude conhecer paulistanos que nem sonhavam com o Rio, e hoje sabem o quanto minha cidade é maravilhosa. De verdade.
Janaina Pereira
Comentários
Postar um comentário