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quarta-feira, dezembro 05, 2007

Hello, stranger!


Closer na TV aberta. Que medo da tradução. Uma das maiores – e melhores – coisas do filme é o texto. O brilhante roteiro de Patrick Weber – baseado em sua própria peça teatral – mostra que o amor não é um romance, e a vida é muito mais complexa do que podemos imaginar. O amor faz sofrer sim, e a gente fica junto de alguém por carência, e, que droga, no final dá tudo errado e você aceita a condição de amargura.

Eu só consigo lembrar da clássica cena da Natalie Portman com o Jude Law, já no final do filme, quando ele acha que, finalmente, está fazendo a coisa certa, e ela fulmina: "Eu poderia ter te amado para sempre". E o filme caminha para o fim, com sua apoteótica cena derradeira ao som de "The Blower's Daughter", do Damien Rice, e aquela sensação de vazio me invadiu. Inesquecível. E, por isso, meu filme preferido.


Closer é cruel, verdadeiro, que revela a hipocrisia dos relacionamentos modernos sem pregar soluções. É um tapa na cara de quem usa o cinema como combustível para fantasias escapistas de romances maravilhosos. Assistam e confiram o que escrevi aqui em 26 de janeiro de 2005. Porque Closer não afirma que o amor não existe, mas deixa claro que ele não é um conto de fadas.


Janaina Pereira

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