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domingo, janeiro 21, 2007

Você já viu esse filme...


Não se pode esperar de “Déjà vu” (Déjà vu, EUA, 2006) o que ele não pode oferecer: veracidade. Fui ao cinema esperando uma coisa, e sai tentado entender o que vi. Então se você não for muito crítico, embarque nessa aventura fantástica do diretor Tony Scott (que para sempre será lembrado, quer ele queira ou não, por “Tog Gun”). O filme é, acima de tudo, uma viagem que só será apreciada por quem estiver disposto a comprar as deliciosas mentiras que fazem a magia do cinema.

Todo mundo já passou pela inquietante sensação do mistério do déjà vu - aquele lampejo de memória quando conhecemos alguém novo e sentimos que já o conhecemos, ou quando reconhecemos um lugar apesar de sabermos que nunca estivemos lá antes. Mas e se essas sensações estranhas e assustadoras forem, na verdade, avisos enviados do passado ou pistas para um futuro em andamento? Com base nesta sensação de déjà vu acompanhamos Doug Carlin (o sempre competente e talentoso Denzel Washington), agente da Agência de Tabaco, Álcool e Armas de Fogo (ATF), através da investigação de um crime estarrecedor. Chamado para recuperar provas após a explosão de uma bomba em uma balsa de Nova Orleans, Carlin está prestes a descobrir que aquilo que a maioria das pessoas acredita que esteja só na mente delas é, na verdade, algo bem mais poderoso - e isso o levará em uma corrida de manipulação da mente para salvar centenas de pessoas inocentes.

Contar mais sobre o roteiro de Bill Marsilii e Terry Rossio estraga o prazer de assistir Denzel Washington numa trama cheia de ação produzida por Jerry Bruckheimer (“Piratas do Caribe”) e co-estrelada por um quase irreconhecível Val Kilmer e pelo sumido James Caviezel (ele mesmo, o Jesus Cristo do filme de Mel Gibson). É importante dizer que Washington dá credibilidade ao filme, e que sua presença enche a tela de tal forma que é impossível não acompanhar a história, mesmo que ela não seja clara em alguns momentos. Então o melhor é aproveitar o roteiro intrigante e não fazer muitos questionamentos. E se achar que já viu algo parecido antes... é puro déjà vu.



Janaina Pereira

Comentários
Deja vú...Quantas vezes tive essa sensação! É mesmo intrigante! Já me falaram que é o resultado da nossa mente chegar ao acontecimento antes do nosso corpo, mas será que um dia teremos certeza o que é o deja vu?

Lembro de ter visto o trailer desse filme e me empolguei, mas antes dele quero ver Babel!

Beijos
 
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