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quarta-feira, janeiro 24, 2007

Ah, o amor...


Depois que “Harry e Sally, feitos um para o outro” fez sucesso no início dos anos 80, o gênero comédia romântica nunca mais saiu de moda. Cheio de clichês, acabou ficando repetitivo, mas volta e meia um bom representante do gênero aparece. É o caso de “O amor não tira férias” (The Holliday, 2006), novo filme escrito e dirigido por Nancy Meyers (“Alguém tem que ceder”), que agrada a todos que procuram a função primária do cinema: diversão.

Iris Simpkins (Kate Winslet, excelente num papel atípico) é uma jornalista que escreve uma famosa coluna sobre casamento no Daily Telegraph, de Londres. Ela está apaixonada por Jasper (Rufus Sewell), mas após três anos de amor platônico descobre que ele tem outra e vai se casar. Enquanto isso, em Los Angeles, Amanda Woods (Cameron Diaz, em atuação histérica mas engraçada), bem-sucedida dona de uma agência de publicidade especializada em trailers de filmes, descobre que seu namorado Ethan (Edward Burns) está tendo um caso. Decidida a passar o Natal sozinha, Amanda encontra na internet um site especializado em intercâmbio de casas. Ela e Iris entram em contato e combinam a troca de suas casas. Sem se conhecerem, mas buscando passar alguns dias isoladas e longe de seus fracassos amorosos, Iris vai para Los Angeles e se hospeda na luxuosa casa de Amanda, enquanto esta viaja para o interior da Inglaterra, mas precisamente para a cabana de Iris. Logo elas percebem que esta mudança trará reflexos na vida de ambas, com Iris conhecendo Miles (o divertido Jack Black), um compositor de cinema que trabalha com Ethan, e Amanda se envolvendo com Graham (o sempre talentoso – e cada vez mais lindo - Jude Law), irmão de Iris.

O roteiro de Nancy Meyers reserva algumas surpresas, o que torna a história leve, simpática e agradável. O elenco também está em perfeita sintonia, com Cameron Diaz e Jack Black assumindo o lado mais escrachado do humor, enquanto Kate Winslet surpreende por fazer graça, algo incomum em sua carreira até agora – embora sua personagem seja mais melodramática do que engraçada, ela se sai muito bem, construindo uma Iris adorável. Para Jude Law – que ficou com o papel que seria de Hugh Grant – restaram o típico humor sarcástico dos ingleses, além dos melhores closes do filme e um elogio explícito – quando a personagem de Cameron diz que ele é exageradamente lindo.

As tramas correm paralelas, sempre acompanhadas de boa trilha sonora, e como se trata de duas histórias de amor, vale frisar que a história de Iris/Kate é mais envolvente que a de Amanda/Cameron. Mas é a segunda quem contracena com Jude Law...

“O amor não tira férias” é um filme despretensioso, um ótimo entretenimento apoiado em boas sacadas do roteiro e um afinado e carismático elenco. Para quem, como eu, assiste apenas ocasionalmente as comédias românticas, é diversão garantida.


Janaina Pereira

Comentários
Esse é outro filme que vi o trailer e fiquei com vontade de ver!
Mas primeiro, Babel!! rsrs

Beijos
 
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