terça-feira, março 07, 2006
Dezessete anos depois
Era uma terça-feira, 7 de março, como hoje. Lembro perfeitamente da sensação horrível que senti, ao acordar. Era como se uma faca atravessasse meu coração. e meus dias nunca mais seriam os mesmos, e minha vida mudou para sempre.
Sobrevivi a esta dor, mas tudo parece perdido sem ele. Fico imaginando como seria se ele estivesse aqui. Certamente eu não moraria em São Paulo, talvez nem fosse publicitária, e provavelmente a faculdade já teria sido concluída faz anos. Quem sabe eu até já tivesse minha família, ou eu fosse mais feliz do que agora. Não sei. A única coisa que sei é que ele morreu, e parte de mim se foi; e tudo que veio depois foi incompleto.
Falta um pedaço.
Falta meu pai.
E o que eu mais sinto nesta vida – e a maioria das pessoas não entende, nem percebe, nem se importa – é saudade.
Janaina Pereira
Era uma terça-feira, 7 de março, como hoje. Lembro perfeitamente da sensação horrível que senti, ao acordar. Era como se uma faca atravessasse meu coração. e meus dias nunca mais seriam os mesmos, e minha vida mudou para sempre.
Sobrevivi a esta dor, mas tudo parece perdido sem ele. Fico imaginando como seria se ele estivesse aqui. Certamente eu não moraria em São Paulo, talvez nem fosse publicitária, e provavelmente a faculdade já teria sido concluída faz anos. Quem sabe eu até já tivesse minha família, ou eu fosse mais feliz do que agora. Não sei. A única coisa que sei é que ele morreu, e parte de mim se foi; e tudo que veio depois foi incompleto.
Falta um pedaço.
Falta meu pai.
E o que eu mais sinto nesta vida – e a maioria das pessoas não entende, nem percebe, nem se importa – é saudade.
Janaina Pereira
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