sexta-feira, dezembro 16, 2005
Pílulas
Quem for ao Tomie Ohtake ver o Miró não pode deixar de conferir “Arena conta Arena – 50 anos”, excelente exposição sobre o revolucionário Teatro de Arena. Uma viagem ao palco que transformou o teatro brasileiro com peças como “Tartufo”, de Molière, “Opinião” e “Eles não usam black tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. Boas lembranças de uma época em que ser ator era bem mais do que aparecer na Rede Globo.
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Na verdade não estou azeda. As pessoas costumam confundir minha tristeza com acidez e mau humor. Não é o caso. Vinícius tinha razão: tristeza não tem fim, felicidade sim.
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“Em seu lugar” (In her shoes), de Curtis Hanson (do excelente “Los Angeles – Cidade Proibida”, um dos meus filmes favoritos) é uma boa pedida de cinema em época de “Harry Potter”. Um filme bonitinho, com história bem feminina, e ótimas atuações de Cameron Diaz, Toni Collete e Shirley McLaine. Em época de total sensibilidade da minha parte, rendeu várias lágrimas no escurinho do cinema.
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Pela primeira vez estou riscando o calendário. Conto os dias, as horas e os segundos para desligar meu botão de existência. O meu desaparecimento é um bem necessário à minha saúde física e mental.
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Difícil compreender o que se passa na cabeça dos outros quando não consigo nem entender a minha. Mas é impossível não ser atingida pelos estilhaços de confusão, mau humor e stress alheio.
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Por um momento na minha vida, queria não pensar. Mas não consigo me alienar aos fatos. Tenho meus defeitos, e são muitos. Desisti de ser perfeita faz anos. Porém, não me calo quando estou insatisfeita. Costumo me magoar fácil e esta sensibilidade, que ajuda nas palavras emocionadas dos meus textos, são incompreendidas no dia a dia da minha vida. É por isso que meu isolamento está cada vez maior.
Janaina Pereira
Quem for ao Tomie Ohtake ver o Miró não pode deixar de conferir “Arena conta Arena – 50 anos”, excelente exposição sobre o revolucionário Teatro de Arena. Uma viagem ao palco que transformou o teatro brasileiro com peças como “Tartufo”, de Molière, “Opinião” e “Eles não usam black tie”, de Gianfrancesco Guarnieri. Boas lembranças de uma época em que ser ator era bem mais do que aparecer na Rede Globo.
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Na verdade não estou azeda. As pessoas costumam confundir minha tristeza com acidez e mau humor. Não é o caso. Vinícius tinha razão: tristeza não tem fim, felicidade sim.
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“Em seu lugar” (In her shoes), de Curtis Hanson (do excelente “Los Angeles – Cidade Proibida”, um dos meus filmes favoritos) é uma boa pedida de cinema em época de “Harry Potter”. Um filme bonitinho, com história bem feminina, e ótimas atuações de Cameron Diaz, Toni Collete e Shirley McLaine. Em época de total sensibilidade da minha parte, rendeu várias lágrimas no escurinho do cinema.
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Pela primeira vez estou riscando o calendário. Conto os dias, as horas e os segundos para desligar meu botão de existência. O meu desaparecimento é um bem necessário à minha saúde física e mental.
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Difícil compreender o que se passa na cabeça dos outros quando não consigo nem entender a minha. Mas é impossível não ser atingida pelos estilhaços de confusão, mau humor e stress alheio.
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Por um momento na minha vida, queria não pensar. Mas não consigo me alienar aos fatos. Tenho meus defeitos, e são muitos. Desisti de ser perfeita faz anos. Porém, não me calo quando estou insatisfeita. Costumo me magoar fácil e esta sensibilidade, que ajuda nas palavras emocionadas dos meus textos, são incompreendidas no dia a dia da minha vida. É por isso que meu isolamento está cada vez maior.
Janaina Pereira
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