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sábado, julho 09, 2005

O que nunca vai se apagar


(para ler ouvindo "Beautiful Day", do U2.)


Eu quase desisti, mas segui o caminho pré-estabelecido. Lá fui eu novamente fazer uma tatuagem. Tão significativa quanto a primeira, e bem mais discreta que a segunda, marquei na pele o que eu acho da vida. Achei curioso o Lucas, meu tatuador, falar que nos últimos dois anos cresceu o numero de tatuagens escritas. Segundo ele, as pessoas resolveram escrever na pele o que pensam da vida, expor suas opiniões.

Para mim, tatuar uma imagem deveria ser muito mais simbólico. Até tenho algumas em mente, mas o que penso tem mais força através das palavras. Fácil imaginar que escrevi mais uma vez na pele, não é ? Mas em que lugar do meu corpo ? Quem sabe algum dia todo mundo vai descobrir, porque esta é a mais visível e delicada tatuagem que fiz.

A dor dessa vez foi bem menor. O sofrimento foi rápido mas é sempre compensador. Foi tão simples que eu até retoquei a primeira tattoo. Foi tão legal que as próximas já estão agendadas.

Portanto, estou marcada para sempre. Algumas dessas marcas, só vê quem eu quiser. Outras, todo mundo pode olhar. As próximas ainda são uma incógnita. Aguardem.


Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
www.fotolog.net/janaredatora

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