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domingo, julho 17, 2005

É melhor que os olhos não vejam


(para ler ouvindo “Because”, dos Beatles.)


Às vezes me impressiono com a capacidade auto-destrutiva do ser humano. Por que será que as pessoas adoram arrumar confusão? É verdade que às vezes a vida nos coloca em determinadas situações, que são testes. E a gente acaba trocando os pés pelas mãos e faz besteira... depois reclama.

Uma das coisas mais importantes nesta vida, quando o assunto são as relações humanas, é a confiança. Quem perde a confiança, perde tudo. E se a desconfiança rondar um relacionamento, tudo mais vai pro espaço. Na maioria das vezes, não tem jeito e não tem volta.

Como gosto muito de observar as pessoas, percebo que cada vez mais elas são estão se fechando em seus mundos e criando o seu gueto particular. Vivem cercadas de muros, que rodeiam suas vidas e seus corações. Reclamam de falta de amor, mas não se abrem para ele. Não se permitem, não olham para os lados, não enxergam adiante. Muitas vezes se recusam a admitir que quem está por perto é que vai lhe dar o afeto de que precisa. Preferem insistir na aparente história difícil, na conquista monumental. Seguem por caminhos solitários, reclamando dos infortúnios amorosos. Aprendem a brincar com os sentimentos, querem se comprometer, mas não se comprometem por medo. O medo que atrapalha tudo e muda o coração de lugar. Homens pensam por instinto, por atração, porque sabem que a mulher está a fim, ou porque só querem transar. A mulher sempre se ilude. E por isso quebram a cara.

Acho que não é um bom momento para eu refletir sobre isso. O inferno astral já começou e como diz aquela música ... hoje eu só quero que o dia termine bem.



Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com

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