segunda-feira, junho 20, 2005
A origem de tudo
Estou escrevendo este post no sábado. São 17 horas. Estou comendo pizza de mussarela Aprecciata da Perdigão e tomando 51 Ice Tangerina. Mais trash impossível. Por isso gosto de morar sozinha: eu faço o que quero,e mesmo que tudo esteja parecendo errado, estou achando tudo muito certo. Hoje passei boa parte do dia circulando pela Liberdade. Adoro aquele bairro. Comi tempura, bolinho de peixe, comprei saquê, observei as pessoas. Hoje também foi dia de procurar CD no shopping. E encontrei a relíquia que deu origem ao nome deste blog.
A idéia do nome “Veneno da Gata” não era um elogio para mim mesma. Em 1994 a expressão DA LATA era comum no Rio. Era algo como o DA HORA dos paulistanos. A expressão carioca saiu das bocas do povão para as letras de música. E virou um CD (e uma música) do Paralamas, “Vamo batê lata”. Na sequência, a Fernanda Abreu fez a música “Veneno da Lata”. Para não repetir o nome da música da Fernanda, eu adaptei e criei o “Veneno da Gata”. O blog com veneno, com atitude, que era meu, era da lata, da hora, maneiro.
Comprei, portanto, o CD “Vamo Batê Lata”, dos Paralamas. Foi uma escolha difícil: eu podia optar entre o “Arquivo I ou II”, o “Uns Dias ao Vivo” ou este. Acabei comprando o “Vamo Batê Lata” por dois motivos: tem todas as músicas que eu gosto e foi a primeira gravação de “Saber Amar”, a minha música preferida do Herbert Vianna. Aproveite e comprei também uma coletânea do Raul Seixas – que inclui o clássico da minha infância, “Plunct Plact Zum” e a música que tem a minha cara, “Metamorfose Ambulante” – e um CD ao vivo da minha banda internacional preferida (que anda até inspirado as pessoas a trabalharem ouvindo suas músicas), o Pearl Jam.
Já que hoje estou tão musical, quem sabe me animo a fazer a lista que o Léo pediu ... a lista de CDs, como fiz a lista de filmes. Eu acho mais complicado pois tenho um gosto musical bem eclético. E se realmente se conhece as pessoas por seus CDs, quem sou eu ? Eu tenho Elis Regina, Jorge Ben, Beatles e U2 na minha CDeteca. Gosto de Gilberto Gil, Tim Maia, Skank, Beethoven, The Doors, Mozart, Rolling Stones e Elvis. Bem, pelo menos você jamais vai encontrar no meu arquivo de CDs, qualquer coisa de axé. Ou de pagode. Samba ? Não tenho, mas gosto da Clara Nunes, por exemplo. Apesar de gostar muito, não tenho CD da Madonna, mas meu vinil “True Blue”, original de 1987, está lá no Rio. Assim como o “Thriller”, de um até então lúcido Michael Jackson, de 1982. Pois é, ainda tenho vinil. Devidamente guardados no RJ, incluindo o primeiro LP dos Beatles, quando o baterista da banda era o Pete Best ... uma herança que minha mãe já me deu.
O que todo mundo pode ter certeza é que este blog foi criado sob inspiração musical. Porque eu sou movida à música. E agora que tenho uma caixa de som no computador, ferrou. Meu mundo próprio foi criado e vou me isolar. A música me distrai e com ela eu viajo sem sair do lugar. Por isso quando não posso declarar nada, coloco aqui a letra de uma música. Certamente ela foi escolhida por refletir o momento que estou passando.
A idéia de pedir que o leitor ouvisse determinada música em quanto lê o texto do blog, também mostra meu perfil musical. Existem músicas muito particulares para cada ocasião: quando estou estressada ouço “Come as you are” do Nirvana; quando estou de saco cheio é a vez de “People are strange” do The Doors; quando sinto saudades do RJ escuto qualquer uma do Tom Jobim; quando a lembrança do RJ é boa, prefiro as músicas do Cazuza. Quando quero mandar alguém a merda, mas não posso, ouço Marcelo D2. Quando quero lembrar das coisas boas, minha opção é sempre Paralamas. Isso sem falar que tem sempre uma música da Sade ou do Light House Family que lembra alguém que eu preferia esquecer.
Enfim ... agora o blog tem a sua própria trilha sonora. Já pensaram ? A trilha sonora cheia de veneno. Ouçam “Vamo Batê Lata”. E batam palmas até de madrugada.
Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com
Estou escrevendo este post no sábado. São 17 horas. Estou comendo pizza de mussarela Aprecciata da Perdigão e tomando 51 Ice Tangerina. Mais trash impossível. Por isso gosto de morar sozinha: eu faço o que quero,e mesmo que tudo esteja parecendo errado, estou achando tudo muito certo. Hoje passei boa parte do dia circulando pela Liberdade. Adoro aquele bairro. Comi tempura, bolinho de peixe, comprei saquê, observei as pessoas. Hoje também foi dia de procurar CD no shopping. E encontrei a relíquia que deu origem ao nome deste blog.
A idéia do nome “Veneno da Gata” não era um elogio para mim mesma. Em 1994 a expressão DA LATA era comum no Rio. Era algo como o DA HORA dos paulistanos. A expressão carioca saiu das bocas do povão para as letras de música. E virou um CD (e uma música) do Paralamas, “Vamo batê lata”. Na sequência, a Fernanda Abreu fez a música “Veneno da Lata”. Para não repetir o nome da música da Fernanda, eu adaptei e criei o “Veneno da Gata”. O blog com veneno, com atitude, que era meu, era da lata, da hora, maneiro.
Comprei, portanto, o CD “Vamo Batê Lata”, dos Paralamas. Foi uma escolha difícil: eu podia optar entre o “Arquivo I ou II”, o “Uns Dias ao Vivo” ou este. Acabei comprando o “Vamo Batê Lata” por dois motivos: tem todas as músicas que eu gosto e foi a primeira gravação de “Saber Amar”, a minha música preferida do Herbert Vianna. Aproveite e comprei também uma coletânea do Raul Seixas – que inclui o clássico da minha infância, “Plunct Plact Zum” e a música que tem a minha cara, “Metamorfose Ambulante” – e um CD ao vivo da minha banda internacional preferida (que anda até inspirado as pessoas a trabalharem ouvindo suas músicas), o Pearl Jam.
Já que hoje estou tão musical, quem sabe me animo a fazer a lista que o Léo pediu ... a lista de CDs, como fiz a lista de filmes. Eu acho mais complicado pois tenho um gosto musical bem eclético. E se realmente se conhece as pessoas por seus CDs, quem sou eu ? Eu tenho Elis Regina, Jorge Ben, Beatles e U2 na minha CDeteca. Gosto de Gilberto Gil, Tim Maia, Skank, Beethoven, The Doors, Mozart, Rolling Stones e Elvis. Bem, pelo menos você jamais vai encontrar no meu arquivo de CDs, qualquer coisa de axé. Ou de pagode. Samba ? Não tenho, mas gosto da Clara Nunes, por exemplo. Apesar de gostar muito, não tenho CD da Madonna, mas meu vinil “True Blue”, original de 1987, está lá no Rio. Assim como o “Thriller”, de um até então lúcido Michael Jackson, de 1982. Pois é, ainda tenho vinil. Devidamente guardados no RJ, incluindo o primeiro LP dos Beatles, quando o baterista da banda era o Pete Best ... uma herança que minha mãe já me deu.
O que todo mundo pode ter certeza é que este blog foi criado sob inspiração musical. Porque eu sou movida à música. E agora que tenho uma caixa de som no computador, ferrou. Meu mundo próprio foi criado e vou me isolar. A música me distrai e com ela eu viajo sem sair do lugar. Por isso quando não posso declarar nada, coloco aqui a letra de uma música. Certamente ela foi escolhida por refletir o momento que estou passando.
A idéia de pedir que o leitor ouvisse determinada música em quanto lê o texto do blog, também mostra meu perfil musical. Existem músicas muito particulares para cada ocasião: quando estou estressada ouço “Come as you are” do Nirvana; quando estou de saco cheio é a vez de “People are strange” do The Doors; quando sinto saudades do RJ escuto qualquer uma do Tom Jobim; quando a lembrança do RJ é boa, prefiro as músicas do Cazuza. Quando quero mandar alguém a merda, mas não posso, ouço Marcelo D2. Quando quero lembrar das coisas boas, minha opção é sempre Paralamas. Isso sem falar que tem sempre uma música da Sade ou do Light House Family que lembra alguém que eu preferia esquecer.
Enfim ... agora o blog tem a sua própria trilha sonora. Já pensaram ? A trilha sonora cheia de veneno. Ouçam “Vamo Batê Lata”. E batam palmas até de madrugada.
Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com
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