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domingo, junho 12, 2005

Assim nasceu Darth Vader, Luke Skywalker e Leia Organa



Finalmente fui assistir ao Episódio 3 da série mais famosa do cinema: Star Wars. “A vingança dos Sith” chegou aos cinemas com a promessa de ser o melhor filme da trilogia inicial e um dos melhores da série. Tinha gente até que dizia que bateria “O Império Contra-Ataca”, considerado o melhor da trilogia original. Mas era preciso ver para crer.

Eu gostei muito do filme. Gostei principalmente do roteiro, que encaixou perfeitamente os fatos e agora toda a história faz sentido. Gostei também da excelente direção de arte, inspirada na cultura oriental, da fotografia e do belo figuro, que brilhantemente faz alusão a todas as roupas da série original – e que pela ordem cronológica, só existiria depois desse “A vingança do Sith”, mas todo mundo viu antes. E fazer em pleno século XXI a moda dos anos 70 ser futurista, é uma grande sacada.

Segundo George Lucas, produtor e diretor da série, este filme iria mostrar como uma democracia pode virar ditadura. E é a disputa de poder que move toda a história. Todo mundo sabe do que se trata o Episódio 3, mas vamos lá: temos neste encerramento da trilogia inicial os motivos que levaram o jovem Anakin Skywalker (Hyden Christessen, o vilão mais galã do cinema, mas com pouca carga dramática para o papel) a se transformar no terrível Darth Vader.

A história começa com Anakin e Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) em mais uma batalha Jedi, dessa vez para salvar o senador Palpitine (Ian Mcdirn), seqüestrado pelo maligno Lord Dookan (Christopher Lee). Missão cumprida, Anakin aproxima-se ainda mais do senador, enquanto os outros Jedis nutrem desconfiança por ele. Envolvido pelas premonições que tem, onde sua amada Padmé (Natalie Portman, com figurino que realça ainda mais sua beleza) morre ao dar a luz ao filho deles, o jovem Skywalker acaba cedendo aos encantos de um poder extremo e da vida eterna, oferecidos por Palpitine. E daí para Darth Vader nascer basta um pulo e algumas lutas com sabres de luz.

Vader, o maior vilão da história do cinema, é o centro das atenções em “A vingança dos Sith”. Cabe ao restante do elenco – incluindo os lendários personagens Yoda, Chewbacca, C3PO e R2-D2 – aparecer como coadjuvante em suas cenas. O que todo mundo queria saber – afinal, porque o jovem Skywalker passou para o lado negro (agora traduzido como sombrio !) da Força? – é revelado com riqueza de detalhes. A extinção dos Jedis também é apresentada com bastante coerência. E o porquê da separação de Luke e Leia , os filhos de Anakin com Padmé, também são mostrados.

George Lucas garante que não vai fazer a trilogia final da série, que seriam os episódios 7,8 e 9, onde poderíamos saber o que aconteceu com Luke, Leia e Han Solo após a vitória contra o Império (este foi o final do Episódio 6, “O retorno de Jedi”). Mas se ele esperou 16 anos para colocar o Episódio 1 nas telonas, nem dá para imaginar o que ele pode fazer ainda.

Só posso dizer que este é o tipo de filme para quem sabe o que é um Jedi, conhece toda a história da luta entre o Império e a República e ainda tem profundo conhecimento sobre o que, como e porque as coisas acontecer em Star Wars. É filme para fã. Nem pense em ir ao cinema sem conhecimento de causa, você vai se desapontar. Star Wars ainda é, para mim, a melhor série de ficção científica que o cinema já produziu. Uma referência tecnológica, visual e musical (tem uma das melhores trilhas sonoras que eu conheço). Uma pequena aula de paixão cinematográfica, com suas milhares de referências. A marca registrada de George Lucas. E no final da história, o que todo mundo gosta mesmo de ouvir é que numa galáxia muito, muito, distante ... a força ainda está com os Jedis. E que ela também esteja com você.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com

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