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terça-feira, maio 24, 2005

Deixe que digam, que pensem, que falem


(para ler ouvindo “Ela é magnética”, do Trio Mocotó.)



Pode me chamar de Jana. Eu deixo. Só não gosto que escrevam meu nome com acento. Não tem. Sou Janaina sem acento. Assim foi registrado e assim ficará para sempre, até em minha lápide, se um dia eu tiver uma – eu prefiro ser cremada.

Adoro o mar mas não sei nadar. Talvez eu tenha medo. Mas tudo que vem do mar me atrai. As ondas. O surfe. As conchas. Os surfistas. Os golfinhos. Os peixes. O céu e a areia que o acompanham. O mar canta para mim mesmo quando estou longe dele. Eu nunca o abandonei. E ele nunca vai largar de mim.

Gosto de pessoas inteligentes. Adoro gente. Mas gente que saiba falar e tenha paciência para ouvir. Gente que conteste. Gente que lute por algo ou por alguém de maneira honesta e digna. Prefiro pessoas que pensam às pessoas pensativas.

Sou apaixonada pelos animais. Tenho uma predileção pelos cachorros. Adoro pássaros, desde que estejam soltos. E leões, onças, tigres, girafas, elefantes, ursos e outras feras. Mas sou meio bicho-preguiça. Não tenho nenhum animal de estimação porque dá muito trabalho.

Prefiro o silêncio ao agito das noites. Mas sou da night. Ou da balada. Tudo é uma questão de ponto de vista. Já sai de segunda a segunda. Hoje sou mais tranqüila. Posso passar horas no vazio, sem som, sem imagem, sem palavras. A algazarra muitas vezes me incomoda. E o falatório só me provoca.

Sou louca por bolsas. Tenho necessidade de carregar algo nos ombros. O mundo, que seja. Mas o mundo vem em bolsas ... lindas, loucas, coloridas, de vinil, de tactel, de pano, de couro, com pele, com estilo. É minha marca registrada.

Sapatos e sandálias são encantadores mas eu gosto mesmo é de andar descalça. Tênis só de vez em quando. Sapatos de salto plataforma me fazem bem. Tamancos de salto agulha me dão poder. Pés na areia me deixam nas nuvens.

Vermelho é a cor. Jamais dos meus cabelos, mas sempre nas minhas unhas. Nas saias e vestidos, nos acessórios, na camiseta descolada, no casaco que aquece. Vermelho é sangue, é fome, é vida, é apetite e sedução.

Escova não faz minha cabeça. Definitivamente. Detesto meus cachos indomados mas aprendi a conviver com eles. São um ponto forte da minha personalidade. Chapinha ? Jamais. A escova até dá um ar de surpresa e elegância ao meu rosto. Mas só quando eu acho que realmente vale a pena investir neste artifício.

Odeio celular. Mas adoro telefone. Falo sem parar. Mas celular me deixa raivosa. A sensação de ser achada a qualquer hora, em qualquer lugar, me deixa louca. Desligo quando chego em casa. Saio e deixo o aparelho quieto. A mensagem sempre vai para a caixa-postal.

Ler é fascinante mas cinema é a melhor diversão. Gosto de filmes de aventura, ação e suspense. Gosto de tudo um pouco. De tudo muito. Cinema me deixa extasiada e reflexiva. Eu aprendo porque ele me ensina. É minha terapia.

Música é demais. Cantar, nem pensar. Mas ouvir e dançar, sim. Dançar faz toda a diferença para mim. Sinto falta quando fico muito tempo longe das pistas. E dos shows. Gosto do bom e velho rock. E MPB, bossa nova, jazz, rap, hip hop, samba. Pagode, não. Axé, nem pensar. Funk, jamais. Música clássica é muito bom. Inspira. Música mexe com a alma e alivia a tensão do corpo.

Chocolate faz bem à minha saúde. Doces, de um modo geral. Mas não tomo chá com açúcar. E só adoço limonada. Mas tortas e outros doces são comigo mesmo. Sou formiga: devoro.

Gosto de fazer musculação mas odeio o ambiente de academia. Mas puxo ferro amarradona. Esportes não são o meu forte porém curto lutas. Boxe é fantástico. E capoeira é o melhor.

Acho cigarro simplesmente insuportável. E detesto gente bêbada que enche o saco. Já bebi aos montes mas nunca vacilei. Dar vexame, nem pensar. Nem gosto tanto assim de cerveja. Chopp ainda é bom. Vinho é excelente. Champanhe é chique. Pró-seco é festa. Caipirinha de saquê é a bebida.

Viajar é um dos maiores prazeres da vida. E comer também. Comidas típicas de lugares diferentes é realmente uma ótima pedida. Lembro das guloseimas de Paraty. E dos meus bons momentos em Porto Alegre. E tantos outros lugares pelos quais passei. Um dia o Nordeste virá. E a Europa também.

Decotes abusados, saias curtas, é verão. Meias coloridas, calças estilosas e camisas, é inverno. Roupas abarrotam meu armário. Sou consumista. Capitalista. Primata. Selvagem.

Resumidamente, aí estão algumas coisas a meu respeito. Coisas poucas, coisas bobas. Mas somente coisas verdadeiras.




Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
www.fotolog.net/janaredatora

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