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quarta-feira, janeiro 19, 2005

Leo & Fê


Ontem o dia amanheceu esquisito. Estava mais cinza, nublado. Choveu muito. É verão em São Paulo. Eu mal podia imaginar o que vinha pela frente ...

Uma das melhores coisas da vida é fazer amigos. É poder contar com alguém quando a gente precisa, mas especialmente quando a gente não precisa. É estar junto e separado com a mesma intensidade e alegria. Eu sempre achei que o ambiente de trabalho nos proporciona doces e agradáveis amizades. A gente convive o dia todo, todo dia, mais do que em qualquer outro lugar. Nenhuma esposa, marido, namorado ou amante fica tanto tempo com a gente como nossos colegas de trabalho. E alguns conseguem ultrapassar este limite: viram amigos.

Primeiro foi o Leo. O doce Leonel, o único que consegue combinar com
perfeição a cor da camisa com seus brilhantes olhos. Aquele que sabe como ninguém contar histórias com uma interpretação toda particular. Grande Poldinho. Um moço que faz falta, mas a gente sabe que a felicidade dele é a nossa também, por isso sempre torcemos para que os novos caminhos sejam ainda mais iluminados e com muito sucesso. O fato de não convivermos mais diariamente com Leopoldo não significa que nossa amizade se perdeu no espaço. Porque o que é verdadeiro, nem o tempo nem a distância apagam.

E agora lá se vai o Fê. O espevitado Senninha, uma figura única. Moço de raros e diversos talentos, cheio de estilo, muito maior do que ele mesmo possa imaginar. Quando ele me fez a revelação bombástica de que é leonino, eu entendi muita coisa. Entendi, por exemplo, porque a gente se deu bem tão depressa e porque fazer um job com ele era muito mais legal. Entendi porque sua apresentação no café da manhã, numa manhã de sexta-feira, foi cercada de histórias aonde ele ia e voltava aos lugares ... na ocasião eu achei que ele sabia muito bem levar a vida, sempre com um olhar atento e mais a frente dos outros. Itinerante. Irrequieto. Aventureiro. Ângulo é mocinho da melhor qualidade. E é leonino ! Ah, agora tudo se encaixa com perfeição. Ele sabe que a gente vive de coragem, de desafios, de quebrar regras, de assumir riscos. A gente não tem medo de mudar. Não tem medo de perder. Nem tem medo de ganhar (sim, porque ganhar também dá um baita medo). A gente dá a cara pra bater, e apanha. Mas sabe, como poucos, levantar e seguir adiante com a força e nobreza do nosso signo solar. Absolut Ângulo !

Fê, quem está escrevendo aqui não é a Janaina redatora. Pra você, Djones, nunca esquecer, quem hoje te deseja um horizonte com radiantes possibilidades é sua parceira Djanis. Afinal de contas, jamais esquecerei que você foi o mais sincero de todos os moços com quem já dancei nesta vida: eu pisei no seu pé, mas não derrubei a cerveja.

A vida é assim: pessoas vem, pessoas vão. Mas algumas ficam. E são essas pessoas que fazem a vida valer a pena. Porque tudo realmente passa, as pessoas é que importam. Isso é o que permanece: o amor que você tem pelo outro, por alguém que foi colocado no seu caminho, aparentemente, sem nenhuma razão. Mas que no final você descobre que a amizade e o carinho daquela pessoa, em algum momento de sua vida, fez toda a diferença. E eu posso dizer com absoluta certeza: o Leo e o Fê são moços que fazem a diferença. E vejam só, esses dois mocinhos cruzaram o meu caminho. É, eu sou mesmo uma pessoa de muita sorte.


P.S.: Existem mais de 200 textos neste blog. E este é apenas o segundo que eu escrevo relatando a despedida de colegas de trabalho... que viraram amigos. Ah, Leopoldo e Fernando ... isso vai custar muito caro a vocês ... aguardem.


Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com



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