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segunda-feira, setembro 13, 2004

Lembrar para não esquecer



(Para ler ouvindo ‘Sweetest thing’, do U2.)



Assisti, finalmente, “Brilho eterno de uma mente sem lembranças” de Michel Gondry. E como todo mundo dizia, o filme é realmente bom. Graças a um argumento espertíssimo – para esquecer o ex-namorado, jovem faz tratamento para apagar suas lembranças – o filme se desenrola num roteiro muito bem escrito por Charlie Kaufman (de “Adaptação” e “Quero ser John Malkovich”). Divertido, romântico sem ser piegas, original, melancólico e bastante profundo, ‘Brilho Eterno ... “ é de deixar qualquer um com o coração feliz (e ao mesmo tempo partido) após a sessão no cinema. Contando com atuações seguras da ótima Kate Winslet (que, infelizmente para ela, só é lembrada por ‘Titanic’) e do excelente Jim Carey (que eu detesto quando faz comédia, mas adoro quando topa um assunto mais sério e pega um roteiro (e um diretor) eficiente. É com ele um dos filmes mais brilhantes que já vi, ‘O show de Truman’.), além de um bom elenco secundário, ‘Brilho eterno’ é para ver e rever, é para curtir e analisar alguns pontos da vida.

Quantas dores gostaríamos de apagar da memória ? E quantos amores ? Só porque um romance acabou não significa que não deu certo ! Deu, só que teve um fim, como tudo na vida. E mesmo as separações, nunca deixam momentos felizes ? É justo então, por conta de meia dúzia de bobagens ditas e feitas, apagar lembranças de momentos únicos ? Todas estas questões estão nas linhas (e nas entrelinhas) de ‘Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças’. O final da história é que você apaga o que quiser da sua mente, mas jamais do seu coração. Ah, gente, porque na boa ... o amor ... o amor é algo que precisa de respeito, carinho e cuidado. E com estes três ingredientes ele sempre será algo que nunca morrerá.




Janaina Pereira
Redatora
www.fotolog.net/janaredatora
janaredatora@hotmail.com



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