quarta-feira, março 10, 2004
Sangrando
Alguns dias de reclusão me deixaram totalmente à deriva. Meu sistema respiratório é mesmo frágil e sensível. Algumas palavras dolorosas, outras injustas, um silêncio de tristeza e lá vem a pneumonia novamente nos meus pulmões. Quando a médica diagnosticou eu só me lembro que derramei uma lágrima de tristeza. Novamente meu corpo pagava pela minha péssima mania de carregar o mundo nas costas.
Em casa, sob silêncio absoluto, voltei aos livros e ao apoio espiritual que preciso para suportar momentos difíceis. Meu corpo ainda está cansado mas minha alma cicatriza lentamente. Afinal, o corpo nunca adoece: quem padece é a alma. É ela que se corrói e acaba por esmorecer diante das dores da vida. O reflexo dessa dor é o corpo que sente e expõe.
Enquanto meu coração ainda sangra pelas palavras venenosas que atingiram minh’alma, sigo calada e sem fôlego. Mas acreditando que dias melhores virão.
Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
www.fotolog.net/janaredatora
Alguns dias de reclusão me deixaram totalmente à deriva. Meu sistema respiratório é mesmo frágil e sensível. Algumas palavras dolorosas, outras injustas, um silêncio de tristeza e lá vem a pneumonia novamente nos meus pulmões. Quando a médica diagnosticou eu só me lembro que derramei uma lágrima de tristeza. Novamente meu corpo pagava pela minha péssima mania de carregar o mundo nas costas.
Em casa, sob silêncio absoluto, voltei aos livros e ao apoio espiritual que preciso para suportar momentos difíceis. Meu corpo ainda está cansado mas minha alma cicatriza lentamente. Afinal, o corpo nunca adoece: quem padece é a alma. É ela que se corrói e acaba por esmorecer diante das dores da vida. O reflexo dessa dor é o corpo que sente e expõe.
Enquanto meu coração ainda sangra pelas palavras venenosas que atingiram minh’alma, sigo calada e sem fôlego. Mas acreditando que dias melhores virão.
Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
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