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quarta-feira, novembro 12, 2003

Janaina de raquete


Na última sexta-feira, enquanto o mundo publicitário fervia em mais uma festa de arromba, eu estava no ginásio do Ibirapuera torcendo pro Guga. Carrego a frustração de nunca ter visto ao vivo o meu ídolo Ayrton Senna correr. Não podia carregar também a frustração de não ver o Guga. Ainda mais jogando a poucos metros da minha casa.

Carismático como poucos, o Guga é um daqueles casos raros de atletas fora de série, que sabem o que está fazendo. E neste caso, joga tênis pra valer no país do futebol. Nem venham me dizer que ele não é mais o número um do mundo. Ele é muito bom e tem aquela energia positiva que só gente do bem pode ter.

Então eu vi o consistente Saretta vencer e sim, eu vi o Guga. Ele não foi brilhante mas teve momentos de fantástica emoção. Posso dizer que foram uma dúzia de jogadas sensacionais. E elas valeram mais que tudo. Ele é excepcional. É muito do bem. Tem a imagem do vencedor, do corajoso, da pessoa cheia de garra que vai à luta. Ele é um dos meus.

Desejo realizado, fui caminhando lentamente para minha casa. Com a doce lembrança de que o Guga bateu uma bolinha a poucas quadras do meu quarto. E com a certeza de que eu admiro as pessoas que, muito antes de vencer ou perder, irradiam luz e vibração positiva. Quem é do bem sempre vence na vida. E muitas vezes essa vitória é invisível aos olhos da maioria dos seres humanos. Mas é bastante visível aos olhos divinos. E isso é o que conta e faz com que eu e o Guga sejamos iguais num ponto: a gente cai, levanta e nunca desiste.


Janaina Pereira
Redatora
janaredatora@hotmail.com
www.fotolog.net/janaredatora

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