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domingo, junho 30, 2013

BA

Perdi as contas de quantas vezes eu tentei ir a Buenos Aires. Foram tantas promessas de viagem, com tantas pessoas diferentes... e o final da história era sempre o mesmo: as pessoas me deixavam para trás por suas questões sentimentais.

Então quando você percebe que não precisa do outro, que pode simplesmente fazer o que tem que ser feito, tudo fica mais fácil. Mais leve. Mais feliz. E foi em busca dessa leveza que segui em frente. Buenos Aires não é, à primeira vista, o que imaginei. Mas ao longo dos dias, pelos caminhos que fui percorrendo, descobri uma cidade colorida e encantadora.

No final das contas, não existia zica nenhuma em viajar para lá. Não era a cidade que eu sempre quis ir, e nunca conseguia por algum motivo 'oculto'. Não tinha nada de errado - nem comigo, nem com a cidade. Simplesmente não tinha chegado a hora de ir. E quando chegou, eu fui. Para voltar com a alma mais tranquila e o coração mais leve. Para seguir em frente, como deve ser.

terça-feira, junho 25, 2013

Partir, chegar



"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."


(Fernando Pessoa)

domingo, junho 23, 2013

Passagem das horas

(Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do poeta português Fernando Pessoa)


Trago dentro do meu coração, 
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive, 
Todos os portos a que cheguei, 
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, 
Ou de tombadilhos, sonhando, 
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero...

terça-feira, junho 18, 2013

Quem?



Não tenho medo de bala perdida, nem do crime organizado que desorganiza a cidade
Tenho medo de gente.
Gente que finge ser o que não é.
Gente que finge gostar, finge amar, finge se preocupar.
Gente que finge ser do bem, finge estar por perto quando você precisa, finge se importar.
Tenho medo de gente que um dia diz que faria tudo por você e meses depois te deixa sozinha, à beira do caminho.
Tenho medo de gente que sorri demais, que é feliz demais, bonzinho demais, querido demais, amigo demais, sensível demais, simpático demais.

Não preciso de ninguém para dizer o que devo fazer, nem para onde devo ir, ou como devo agir. Não preciso de conselhos, não preciso que se intrometam na minha vida. Não preciso da falsa ajuda nem da falsa preocupação com meus problemas. Não preciso de alguém quem um dia quer, e no outro não sabe o que veio fazer no mundo.

Não preciso de nada, nem de ninguém que me encha o saco.

Eu sei o que quero, eu sei quem eu sou, e se incomodo, desculpe. Eu estou aqui para incomodar mesmo. Cada vez mais. E para sempre.

quarta-feira, junho 12, 2013

De novo



All the love gone bad
Turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I'll be...yeah...
Uh huh...uh huh...ooh...
I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star,
In somebody else's sky, but why
Why, why can't it be, oh can't it be mine...

(trecho de Black, do Pearl Jam)

quarta-feira, junho 05, 2013

I started a joke

(Bee Gees)

I started a joke
Which started the whole world crying
But I didn't see
That the joke was on me, oh no

I started to cry
Which started the whole world laughing
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me

I looked at the skies
Running my hands over my eyes
And I fell out of bed
Hurting my head
From things that I'd said

'Til I finally died
Which started the whole world living
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me

I looked at the skies
Running my hands over my eyes
And I fell out of bed
Hurting my head
From things that I'd said

'Til I finally died
Which started the whole world living
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me, oh yeah
That the joke was on me
Oh oh oh oh oh Start Auto Scroll
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