<$BlogRSDUrl$>

sábado, maio 28, 2011

She Will Be Loved
Maroon 5

Composição: Adam Levine e James Valentine

Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else

I drove for miles and miles
And wound up at your door
I've had you so many times but somehow
I want more

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
And she will be loved

Tap on my window, knock on my door
I want to make you feel beautiful
I know I tend to get so insecure
It doesn't matter anymore

It's not always rainbows and butterflies
It's compromise that moves us along
My heart is full and my door's always open
You can come anytime you want

I don't mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

Tap on my window, knock on my door
I want to make you feel beautiful

I don't mind spending every day
Out on your corner in the pouring rain, oh
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

Please don't try so hard to say goodbye

domingo, maio 22, 2011

Estive em Veneza. Lembrei-me de você



Quando pisei em Veneza pela primeira vez, tive a sensação clara de que eu pertencia à cidade. Parecia um lugar recorrente, de onde nunca sai. Não era turista, não era visita> eu era de lá.

Desde adoelscente sempre tive vontade de conhecer Veneza. Na verdade um sentimento que nasceu quando vi Indiana Jones e a Última Cruzada, que teve seus primeiros minutos filmados lá. Não sei porque as cenas em que Indy persegue uns bandidos pelos canais venezianos me fascinaram. Aquela história de cidade sob as águas para mim sempre foi encantadora.

Nunca fiz planos de ir a Veneza, mas quando surgiu a chance, transformei isso no maior momento da minha vida. Teria que ser especial - e foi. Sempre que me pego remoendo tristezas ou melancólica, lembro dos dias felizes, de uma felicidade absoluta, que eu senti lá. Foi lá que me vi plena, serena, segura, uma mulher realizada, completa, sem precisar de nada nem ninguém para ser vitoriosa.

Foi em Veneza que percebi o quanto a vida pode nos fazer surpresas maravilhosas, e como sou grata por ter meu sonho realizado. Porque conheço gente que viveu tanto e não chegou aonde queria - e outros tantos que graças ao conformismo ou a atenção excessiva que dá a vida alheia, também nunca chegará.

Agradeço a Deus todos os dias não apenas por de bom que Ele já me deu, mas especialmente por ter olhado para mim naquele momento. Foi como se dissesse: "Vai lá, Janaina, vai lá e escreve Veneza na sua vida."

E assim será, para sempre. Venezia mi è piaciuta tantissima.



Janaina Pereira

segunda-feira, maio 16, 2011

Por onde andei



Eu era uma publicitária com bom salário, um emprego legal, uam vida promissora. Mas faltava alguma coisa. A publicidade suga muito a energia de gente como eu, que gosta de liberdade para trabalhar. Nunca gostei de rótulos, nem de regras, sou disciplinada, sei o que devo fazer, não preciso de ninguém me cobrando. Porém, o que me fez mudar um pouco o rumo da minha carreira foi o fato de, como redatora, escrever muito pouco. As ideias nem sempre eram minhas e, pior, uma situação virou rotina: todo mundo acha que sabe escrever, e aí se metiam no meu trabalho. Cansei.

Quando resolvi fazer jornalismo - uma dica de um professor de publicidade, o Álvaro Gabriel - eu jamais achei que seria jornalista. Nunca passou pela minha cabeça que eu me tornaria uma repórter, quase uma Lois Lane. Mas as coisas foram acontecendo, e eu fui percebendo que sempre fui jornalista e que isso me daria muitas alegrias.

A pessoa que sempre acreditou em mim - e que nunca desistiu de mim, é bom ressaltar - foi meu professor Alexandre Barbosa. O que seria de mim sem o Alê? Ele me ensinou tudo que sei, inclusive a ser editora (algo que eu não gostava, a princípio, mas que se revelou um ótimo aprendizado para melhorar meus textos). Claro que outros professores foram importantes na minha trajetória, como a Márcia Alegro e a Ana Ziccardi, mas o Alê sempre se destacou por me ajudar a conseguir emprego: foi ele quem me indicou para trablahar na Rádio Bandeirantes, e assim eu comecei no jornalismo.

Os anos passaram e hoje eu não imagino minha vida sem as reportagens. Adoro, principalmente, entrevistar pessoas, descobrir histórias e fazer das minhas matérias uma pequena história do cotidiano. Ao contrário do que pensam,não tenho vida glamourosa. Cubro a área de cinema, que adoro, mas não viveria só disso. E não vivo. Eu sou repórter que vai onde a matéria está. Gosto de cobrir a área de saúde, que me ensina demais, e economia é algo que fiz com muito prazer por muitos anos, mas chegou um momento que eu precisava mudar. E mudei, e coisas novas apareceram, e eu estou aprendendo e isso não me cansa: eu adoro aprender.

De repente eu paro e penso que conheci o Tom Cruise e entrevistei o Luis Fernando Veríssimo - e aí eu me pergunto: o que mais Deus reserva para mim? Tenho apenas a certeza de que colhemos tudo aquilo que plantamos, e hoje trabalho muito para pagar as contas, e poderia ter uma vida mais tranquila como publicitária, mas escolhi fazer o que gosto.

Tantos anos de publciidade nunca me levaram a Cannes, e poucos anos de jornalismo me levaram a Veneza. No final o prêmio era o mesmo, um leão. E sou tão grata por isso, agradeço tanto a Deus por tirar do meu caminho aqueles que não me querem bem, e deixar os que verdadeiramente gostam de mim ao meu lado.

O caminho é longo e cheio de pedras, mas eu removo uma a uma, sem me cansar. Podem tentar me derrubar, porque eu até caio, mas sempre me levanto. Eu sou uma pessoa do bem, não perco meu tempo desejando mal aos outros, querendo me vingar ou agindo traiçoeiramente.

Um dia me disseram: segue sua vida, vá em frente e não olhe para trás. Pois, é, eu fiz isso, e olhe onde vim parar... não sou nada, mas pago minhas contas, vivo minha vida, faço minhas matérias e não devo satisfação a ninguém. Enquanto isso muita gente por ai fica cuidando da vida dos outros, falando mal de todo mundo e se preocupando com o que as pessoas fazem. Eu prefiro me preocupar comigo. Até agora tem dado certo e estou no lucro.




Janaina Pereira

quinta-feira, maio 12, 2011

I started a joke

(Bee Gees)

I started a joke
Which started the whole world crying
But I didn't see
That the joke was on me, oh no

I started to cry
Which started the whole world laughing
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me

I looked at the skies
Running my hands over my eyes
And I fell out of bed
Hurting my head
From things that I'd said

'Til I finally died
Which started the whole world living
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me

I looked at the skies
Running my hands over my eyes
And I fell out of bed
Hurting my head
From things that I'd said

'Til I finally died
Which started the whole world living
Oh, if I'd only seen
That the joke was on me, oh yeah
That the joke was on me
Oh oh oh oh oh Start Auto Scroll
Stop Auto Scroll

domingo, maio 08, 2011

Eu choro sem ninguém ver


Fazia tempos que eu não tinha crise de choro. As minhas lágrimas, que caem assim, sem muito sentido, não aliviam esta dor. Uma dor estranha, como se faltasse alguma coisa. Na verdade falta, e sempre vai faltar, e a ausência é o que me mata aos poucos.

Fico pensando que, aos 36 anos, eu já não sonho com dias melhores. Mas me pergunto:'será assim para sempre?' A vida foi tão mais difícil, tão mais complicada, tão mais dramática... e hoje, nessa serenidade, o que me resta é traçar um objetivo para que a vida tenha um brilho e não caia na rotina.

Esse primeiro Dia das Mães sem a minha avó está complicado. Não sai da minha cabeça que minha mãe está envelhecendo e um dia eu ficarei sozinha. E esta sensação é que me dá desespero. Não, não tenho medo da solidão, eu convivo bem comigo mesma. Mas estar só no mundo, sem família, é algo que não passava pela minha cabeça. E agora eu vejo meu futuro assim, porque sou filha única, porque minha família é desunida, porque minha família de verdade sempre foi meu pai, minha mãe e a minha avó.

Fico pensando se algum dia eu vou olhar para trás e me arrepender da escolha que fiz: ser independente, não casar, não ter filhos. Se bem que casamento e filhos não garantem companhia a ninguém, mas terminar minha família em mim, sem herdeiros, parece extremamente cruel.

Alguém vai dizer: "Mas Jana, você ainda vai casar." Só rindo, né? Se existe alguém no mundo que acredita mesmo nisso me fala agora, porque eu nunca tive esse plano na minha cabeça. Ter filho então está fora de cogitação, meu prazo de validade está vencendo e pelo andar da carruagem vai ser isso ai mesmo.

No final das contas só vai ficar mesmo o meu trabalho, que me segura em São Paulo e me mantém sóbria. Mas não sei se isso é o suficiente para me deixar feliz. Ai eu choro sem motivo, ou na verdade tenho muitos motivos para chorar. Não importa. Tento aliviar o coração enquanto minha cabeça explode com o turbulhão de pensamentos.


Janaina Pereira

segunda-feira, maio 02, 2011

Memória de elefante


Eu tenho uma boa memória e sei que às vezes isso é irritante. Lembro com perfeição de datas, lugares e situações com riqueza de detalhes. Sei exatamente o que me fizeram e quando, embora nem sempre saiba o porquê.

Por isso quando me contam versões de um mesmo fato eu retrocedo tudo em minha mente e vejo se a história se encaixa. Ai ligo os pontos e monto a trama mais próxima da realidade. As pessoas querem me enganar, acham que sou burra, que não vou saber onde e como mentiram para mim... mas é bom que pensem assim mesmo, porque estou sempre um passo a frente. Enquanto pensam que me enganam, eu já deixei meio mundo para trás.

E dar explicação da minha vida para os outros, então? Que tédio. Eu não devo satisfação da minha vida para ninguém. Eu faço o que quero, quando quero, como quero e não preciso me explicar. A pessoa não me conta passo a passo de sua vida, por que eu tenho que contar da minha?

Entendam como quiserem, eu não vou ficar dando explicação. Ficou com raiva? Problema seu. Ou, como dizia minha avó, pega a raiva e senta em cima.

Minha memória, que nunca me trai, sabe a verdade. Fica a dica.



Janaina Pereira

This page is powered by Blogger. Isn't yours?