<$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, dezembro 31, 2010

The End




Oh yeah.
Alright.
Are you gonna be in my dreams
Tonight.

Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.
Love you. Love you. Love you. Love you.

And in the end,
The love you take
Is equal to
The love you make.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Retrospectiva 2010


Eu teria muitos motivos para dizer que 2010 foi um grande ano para mim. Muitas surpresas boas, novas possibilidades e, o melhor de tudo, Veneza.

De quebra, Barcelona. E Amsterdan. E até Paris!

Mas 2010 me causou grandes sustos, tristezas, mágoas, e a perda da minha avó é algo que não pode me fazer acreditar que este ano foi realmente especial. Foi um grande ano porém faltou alguma coisa.

Faltou a minha avó na maior parte do tempo. E agora eu só tenho mais saudades para levar dentro de mim.



Janaina Pereira

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Vai com Deus, 2010


Mais um ano chega ao fim. Quer dizer, eu espero mesmo que 2010 termine, porque ele parece que nunca vai acabar.

Mas eu estou com pressa. Então já desejo feliz Natal e feliz ano novo de uma vez só.

É aquela mesma coisa de sempre - Natal e Ano Novo são épocas de muitas confraternizações, rabanadas, vinho, ressaca, reunião de família, amigos que nunca vemos ligam para uma happy hour, fogos de artifícios. Eu prefiro aproveitar o momento para imaginar que um ciclo se fecha e tenho 365 dias para fazer as coisas diferentes. Ou que pelo menos as boas coisas se repitam.

Para você eu e sua família desejo um Natal harmonioso e um 2011 cheio de saúde - e o resto vem de alguma forma. Até o dinheiro, ainda que pouco, vem. As alegrias também. Os amigos. As cervejas. Ou os refrigerantes, se você não bebe. Que 2011 seja especial de algum jeito. De preferência, do seu jeito.

Vai com Deus, 2010.

Salve 2011!

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Coisas que eu aprendi em 2010



1 - Que sonhar não custa nada, e realizar o sonho menos ainda


2 - Que trabalhar fazendo o que gosta é ótimo, e o que não gosta, se pagar bem, não tem mal algum


3 - Que amigos são importantes, mas ficar um pouco sozinha é fundamental


4 - Que as pessoas são solidárias quando querem, não quando você precisa


5 - Que eu aceito a morte, embora queira que as pessoas amadas sejam eternas


6 - Que eu preciso de muito pouco para ser feliz; como uma viagem para a Europa, por exemplo


7 - Que Deus sabe o que faz, mas podia me consultar antes de fazer certas coisas que me deixam tristes


8 - Que tudo que vem rápido vai rápido, inclusive supostos amigos


9 - Que a palavra vale prata e o silêncio é ouro puro


10 - Que Deus está nos detalhes e eu sei, cada vez mais, enxergar os sinais Dele.



Janaina Pereira

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Doação de Cães


Este é um post de um amigo, Alex Xavier,que estou postando aqui para ajudá-lo nesta campanha de doação de cães. Repassem, por favor.


"Durante mais ou menos doze anos, meu pai, José Xavier de Oliveira, abrigou em sua chácara dezenas de cães abandonados, chegando a ter 68 ao mesmo tempo. Em 8 de dezembro, ele faleceu. Agora, seu Solar dos Cães ainda tem 41 hóspedes à espera de alguém que os queira tão bem quanto seu Xavier. Esta é uma doação urgente, pois não terei condições econômicas para manter a casa por muito tempo.

Agradeço toda e qualquer divulgação.

Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail solardoscaes@gmail.com

Obrigado, Alex"

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Os melhores filmes de 2010


Foi um ano de poucas produções realmente interessantes no cinema - e muitas delas eu já havia visto ano passado, no Festival do Rio ou na Mostra de São Paulo. Mas, segundo a tradição de fazer uam lista somente de filmes lançados em circuito comercia, a partir de 1 de janeiro de 2010, vamos ao Top 10 do ano.


A Origem

O Segredo dos seus Olhos

Abutres

Toy Story 3


Sherlock Holmes


Procurando Elly

Machete

Preciosa

A Rede Social

Vidas que se cruzam

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Projeto Ivete


Ivete Sangalo é uma das raras mulheres famosas que assumiram os seus quilinhos a mais. Depois da gravidez, Ivete não emagreceu estantaneamente como suas colegas de trabalho. O que é normal: nenhuma mulher engravida e volta ao corpo magérrimo em um mês.

Ivete se acaba no acarajé, no marmitex na van, na moqueca e no sarapatel. Ivete é minha musa agora. Sou super a favor de pessoas que assumem seu corpo sem essa ditadura de magreza.

Tá, vocês vão dizer que falo isso porque sou magrela. Mas não é verdade. Em 2008 eu engordei 8 quilos e cheguei aos 57 pela primeira vez na vida. Odiei. Nenhuma calça jeans que eu tinah cabia em mim. Cortei pizzas e doces e em dois meses voltei aos meus 53 quilos de praxe.

Este ano, por inúmeros problemas de saúde e pessoais, eu emagreci muito. A última vez que me pesei estava com 50 quilos. Estou me sentindo a Carolina Dieckman: emagrecendo cada vez mais e parecendo mais velha de tanta magreza. Não dá. Quero ser Ivete!

Quero meu pernão de volta! Quero que minha calça jeans não fique sobrando na coxa! Ser magra é bom, mas magra demais não pode!

Viva a comida e os momentos Ivete! Porque ser Ivete é legal e tá na moda.

Um salve as coxinhas, as pizzas, aos panettones e a todas as guloseimas! Um salve a musa das mulheres normais, Ivete Sangalo.

Vamos ser mais Ivete, mulherada. Vamos ser felizes!


Janaina Pereira

terça-feira, dezembro 07, 2010

Tetro


Todo grande diretor tem seu clássico. Francis Ford Coppola, no entanto, exagera. Ele tem uma trilogia clássica. O cineasta alcançou o apogeu de sua carreira com O poderoso chefão, uma das maiores obras cinematográficas de todos os tempos. Se não bastasse isso, é dele também o épico de guerra Apocalypse Now, além do cult O Selvagem da Motocicleta. Mesmo quando faz filmes apontados como ‘menores’, como Peggy Sue e O homem que fazia chover, Coppola consegue ser grandioso. Ou seja, o cara é bom e não se fala mais disso.

Seu filme mais recente, Tetro, de 2009, só chega ao Brasil agora – estreia nesta sexta, dia 10. Claro que se espera muito de uma produção de Coppola, e ele não decepciona. Nas mãos de qualquer outro diretor a história soaria piegas, chata, cheia de clichês. Mas é um filme de Francis Ford Coppola então… é essencial para qualquer pessoa que goste de cinema de verdade.

A trama gira em torno do ingênuo Bennie (Alden Ehreinreich), de 17 anos, jovem que tragalha em um navio e chega a Buenos Aires com o objetivo de encontrar seu irmão mais velho, Tetro (Vincent Gallo), que está desaparecido há mais de uma década. Sua família se mudou da Itália para a Argentina quando eles ainda eram crianças mas, graças ao sucesso do pai deles, o maestro Carlo (Klaus Maria Brandauer), logo se mudaram para Nova York.

Bennie consegue encontrar o irmão, mas ele não é quem esperava. Tetro tornou-se um poeta melancólico, bem diferente da pessoa que Bennie se lembrava. O período em que ele vive com o irmão e sua namorada Miranda (Maribel Verdú) faz com que relembrem experiências do passado.

O roteiro, escrito pelo próprio Coppola, constrói uma narrativa densa, contada de forma sublime por imagens em preto e branco do presente, e coloridas do passado. Esse contraste dá ao longa uma beleza única. Os atores entram de corpo e alma em seus personagens, em especial Gallo, que mostra mais uma vez porque é um dos melhores de sua geração. Visceral, ele dá a Tetro um olhar de amargura e desprezo pelo mundo, embora diante das ciladas do destino, tente ter compaixão dos outros, mas jamais de si mesmo.

Coppola não faz um filme brilhante, simplesmente porque cai nas armadilhas mais fáceis de um roteiro previsível – é só prestar atenção nas imagens do passado do protagonista para acertar o final da história – mas consegue transformar Tetro em cinema acima da média. Graças a sua direção espetacular, daquelas que dribla o espectador mesmo diante do óbvio, ele faz um longa encantador e comovente. E é por isso que Francis Ford Coppola é essencial ao cinema.



Janaina Pereira

quarta-feira, dezembro 01, 2010

A Rede Social


Você tem Facebook? Acho pouco provável que quem lê este texto agora não tenha. Até minha mãe tem. E, como uma das frases de divulgação do filme diz muito bem, ninguém tem 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos. É bem por ai: estreia nesta sexta, dia 3, A Rede Social (The social networking), de David Fincher (O curioso caso de Benjamim Button, Seven), badalado filme sobre a história da criação do Facebook, ou melhor, de como seus criadores foram sugados pela ‘criatura’. É uma trama onde mocinhos e vilões se confundem, assim como amigos viram inimigos ao menor deslize.

Explico: aquilo que era um projeto vingativo de um nerd que foi chutado pela namorada se tornou uma das maiores e mais populares redes sociais do mundo. Claro que tudo que envolve dinheiro acaba gerando desavenças, e o filme mostra, sem tomar partido de quem é o mocinho ou o vilão da história, que tudo tem seu preço, até os amigos.

No longa cabe a Jesse Eisenberg (Zumbilândia) viver o nerd genial Mark Zuckerberg, que em 2003 criou o Facebook na Universidade de Harvard, nos EUA. O modo como ele tem a ideia fantástica é um tanto quanto nebuloso: ele foi chutado pela namorada e, como vingança, espalha um programa pela rede da faculdade, além de detonar a ex em seu blog.

Com fama de mau, Mark acaba sendo procurado por três veteranos de Harvard para fazer a programação de um site de relacionamentos para os alunos. Dali para ele ter a brilhante ideia de criar o Facebook é um pulo – e ele conta com o amigo Eduardo Saverin (Andrew Garfield, o fofo da vez) para injetar grana no projeto.

Entre idas e vindas no tempo – Mark é julgado em dois processos e o filme vai contando seu drama e relembrando como ele chegou até aquele momento – descobrimos que o Facebook começou como The Facebook e uma grande amizade se destruiu por conta do binômio ambição/dinheiro.

Apesar do tema atual, A Rede Social tinha tudo para ser um filme chato e maçante, mas não é. Pelo contrário. A história é envolvente graças ao ótimo roteiro de Aaron Sarkin, adaptado do livro The Accidental Billionaires, de Ben Mezrich, que explica com clareza o passo-a-passo da criação do Facebook e todas as tramoias em torno dele, mas sem, jamais, ser tedencioso ou chato.

Com um bom roteiro em mãos, David Fincher faz gato e sapato na direção, mostrando mais uma vez que é um diretor cheio de possibilidades. Ele dá ritmo a uma trama poderia ser monótona, e mantém a atenção do espectador do começo ao fim, além de arrancar ótimas atuações de seu elenco — quem diria, até Justin Timberlake, no papel de Sean Parker, o criador do Napster que vira conselheiro de Mark, está muito bem em cena.

Por tudo isso, A Rede Social é o filme que marca muito bem o que vivemos no mundo de hoje: podemos fazer amigos facilmente, e inimigos mais facilmente ainda. E ideias todo mundo tem, o que fazer com elas é a grande questão. Se minha avó visse o filme diria ‘dinheiro não traz felicidade’, e analisando em especial os minutos finais desta produção, parece isso mesmo. Mas, vamos combinar, ser bilionário com menos de 30 anos não é para qualquer.

No final das contas A Rede Social apenas reafirma o que já sabemos: uns custam mais, outros custam menos, mas todos têm seu preço.



Janaina Pereira

This page is powered by Blogger. Isn't yours?