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sexta-feira, abril 30, 2010

Pílulas



Eu dou a chance da pessoa dizer a verdade. E ela vai e mente. E para mim a mentira é o começo do fim... de qualquer relacionamento e/ou amizade. Fica a dica.



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Incrível como a pessoa que você mais confia pode se tornar a que você menos confia em questão de dias.



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Tudo que começa rápido acaba rápido. Eu já deveria saber disso.


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Eu não aceito traição, mentira e falsidade.


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Quando eu confio, eu confio mesmo. Mas me dá um motivo para desconfiar que já era.


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Para muro das lamentações eu sirvo. Desculpe, meu ouvido não é penico.


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Você pode se enganar... mas não me engana mais.


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Prefiro não conhecer as pessoas. Porque quanto mais as conheço, mais me decepciono.



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Eu sou a pessoa mais legal do mundo. Mas também posso ser a pior pessoa do mundo.


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O mundo é uma grande mentira cheio de gente que finge dizer a verdade.




Janaina Pereira

quarta-feira, abril 28, 2010

Relicário


(Nando Reis)


E uma índia com colar
A tarde linda que não quer se por
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor ?

O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou

E são dois cílios em pleno ar
Atrás do filho vem o pai e o avô
Como um gatilho sem disparar
Você invade mais um lugar
Onde eu não vou

O que você está fazendo ?
Milhões de vasos sem nenhuma flor
O que você está fazendo ?
Um relicário imenso deste amor

Corre a lua porque longe vai ?
Sobe o dia tão vertical
O horizonte anuncia com o seu vitral
Que trocaria a eternidade
Por esta noite

Por que está amanhecendo ?
Peço o contrário ver o sol se pôr
Por que está amanhecendo ?
Se não vou beijar seus lábios
Quando você se for

Quem nesse mundo faz o que há durar
Pura semente dura, o futuro amor
Eu sou a chuva pra você secar
Pelo zunido da suas asas você me falou

O que está dizendo ?
Milhões de frases sem nenhuma cor
O que você está dizendo ?
Um relicário imenso deste amor

segunda-feira, abril 26, 2010

Então...



Não sei bem se estou sem paciência para a vida. Acho que estou só sem paciência para as pessoas. É aquela fase em que não quero falar para não dizer o que realmente penso, e não quero ficar calada para não afetar minh garganta.

Estou com preguiça de tudo e de todos. Especialmente de todos. Desligo o telefone para não ser obrigada a atender; não respondo e-mails porque não estou a fim; não olho pela janela porque não quero.

Eu me limito a continuar interagindo com meia dúzia de pessoas que realmente me fazem bem. O resto... é silêncio.



Janaina Pereira

sexta-feira, abril 23, 2010

Salve Jorge



Hoje é dia do meu santo preferido, então lá vamos nós de novo entoar o mantra.


Que meus inimigos tenha olhos e não me vejam
Tenham pés e não me alcancem
Tenha mãos e não me toquem
Porque eu estou vestida com as roupas, o escudo e as armas de Jorge.



Salve Jorge!


Janaina Pereira

terça-feira, abril 20, 2010

10 coisas que lembram o Léo



- Disney


- Novela


- Coca-cola


- Filmes de animação


- Twitter


- Cinema


- Msn de madrugada


- Musicais


- DVDs


- Cabines

domingo, abril 18, 2010

Botafogo



Nasci botafoguense. Meu pai, torcedor fanático do time, sempre me levou ao Marcanã e nunca me deu escolha: eu gostava daquele time de preto e branco que sempre perdia sem mesmo saber o porquê. Levei 14 anos para ver o Botafogo ser campeão, em 1989, dois meses após a morte do meu pai. E ali eu sabia que minha paixão pelo alvinegro é para sempre.

Eu amo futebol. Sou aquela rara mulher que não se incomoda em ouvir os homens brigando por causa de seus times. Acho até estranho se conheço um cara que não curte futebol, afinal, com quem vou conversar sobre o mundo da bola?

Sou botafoguense de coração, corpo e alma. Faz tempo que não vou ao Maracanã, e agora que o Engenhão, onde meu time joga, é ao lado de casa, continuo sem vê-lo ao vivo. Não por falta de convites. Meus amigos são, em sua maioria, flamenguistas chatos, mas seus pais são botafoguenses e me adotaram.

Eu me emociono com os gols até hoje - quando criança, chorava horrores toda vez que o Botafogo ganhava. Bão tenho nada contra Vasco e Fluminense, mas detesto o Flamengo. Nunca se quer namorei flamenguista. É critério de eliminação mesmo, não rola.

O trauma vem da infância: meu primo Vinícius, flamenguista roxo, ficava me sacanenando porque ele era campeão do mundo - geração Zico - e eu não ganhava nada. Passei a ter ódio mortal do Flamengo. Que, não por acaso, vem tirando o título do Fogão nos últimos três anos.

Mas hoje não. Hoje o Rio de Janeiro é preto e branco. A estrela solitária - o time super combina comigo né? - acaba de conquistar o título carioca de 2010, vencendo os dois turnos e sem precisar ir à final.

Quer mais? Pois tem: ganhamos do Flamengo. Melhor impossível.

Saudações alvinegras e agradecimentos ao Joel Santana, definitivamente o melhor treinador do maroto campeonato carioca. Joel é daquele caras que de tão carioca só se dá bem por lá. E ele merece demais esse título, depois daquela história mal contada de tirarem o coitado da seleção africana.

Hoje estou extremamente feliz porque o Botafogo é a coisa mais infantil da minha vida, a melhor lembrança de criança e o que me aproxima do meu pai, sempre.

É o meu time, o meu xodó e a estrela que mais brilha na minha vida.


Janaina Pereira

sexta-feira, abril 16, 2010

Perto do fim



Eu não sei lidar muito bem com a velhice. Nunca soube. Envelhecer para mim é legal até certo ponto. E acho que o ponto é esse. Nunca me imaginei velhinha, e nem quero que isso aconteça. O que vejo agora, com a senilidade da minha avó, já é o suficiente para saber que não quero viver muito.

Tenho ótimas lembranças da vovó. Ela sempre foi muito presente, e eu sempre fui uma de suas netas preferidas – talvez por ser a primeira neta mulher. Sempre me relacionei bem com ela, sempre tivemos muito contato. E o sempre acaba um dia, e esse dia está chegando.

Eu já estou me preparando para o pior, que talvez não aconteça agora, mas eu sei que quando acontecer vou sofrer muito. Eu não queria passar por isso de novo. Perdi meu pai muito cedo, e acho que por mais que sobreviva sem ele, nunca me recuperei plenamente. Sei que minha vida seria diferente se meu pai fosse vivo, mas eu não tenho poder de decidir nada... e se a decisão foi essa, que eu vivesse mais tempo sem ele do que com ele, não posso discutir com Deus.

Eu fico muito tensa sempre que me ligam do Rio e sempre que tenho que ir para lá. Toda vez é a mesma coisa: eu sempre acho que será a última vez. Estou me despedindo aos poucos, porque quando vovó se for, eu provavelmente não estarei por perto.

Um dia eu disse para minha mãe que queria morrer primeiro, porque não agüentaria ver os que amo partir. Ela falou que eu estava sendo egoísta porque se eu morresse antes, ela ficaria muito triste e morreria também. Acho que só a minha mãe morreria por mim e eu nem posso morrer por ela.

Sempre é a palavra que mais se repetiu neste texto. O sempre que sempre acaba. Nada é para sempre. Mas eu gostaria muito que minha avó fosse. Por mais que ela mal se lembre de mim... eu gostaria muito que ela estivesse presente para sempre na minha vida.



Janaina Pereira

quarta-feira, abril 14, 2010

10 coisas que lembram a Mari L.



- Melissas


- Torta de chocolate


- Mojito


- Owe Wilson


- Tatuagens


- Botas


- Vince Vaugh


- Brigadeiro


- Depeche Mode


- Lady Gaga

segunda-feira, abril 12, 2010

Para Ivy


Diretamente de Sociedade dos Poetas Mortos, um dos filmes da minha vida.


Oh eu! Oh vida!


(Walt Whitman)


Oh eu! Oh vida! repleta de perguntas repetidas,
De intermináveis filas dos incrédulos,
Das cidades cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo (pois quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz,
de objetos insignificantes,
da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de todos,
da multidão laboriosa e sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam,
com o que resta de mim entrelaçado,
A pergunta,
Oh eu! tão triste, ainda insisto -
O que vale a pena nisso tudo?
Oh, eu, oh, vida?

Resposta

Que você está aqui - que existem vida e identidade,
Que o poderoso jogo continua, e você pode contribuir com um verso.



(eu pergunto a Ivy: qual será o nosso verso?)

sexta-feira, abril 09, 2010

Tchau


Saio em segredo
Você nem vai notar
E assim sem despedida
Saio de sua vida
Tão espetacular

[...]

Saio sem alarde
Sei que já vou tarde
Não tenho pressa
Nada a me esperar
Nenhuma novidade
As ruas da cidade
O mesmo velho mar


(trecho de Agridoce, do Pato Fu)

quarta-feira, abril 07, 2010

No Imdb



Hoje, dia do jornalista, é dia de comemorar a inclusåo do meu blog de cinema, o Cinemmarte, no Imdb, site de referencia cinematografica mundial.

Confiram a entrevista com o querido Juan Jose Campanella diretamente do Imdb.

E o que mais posso dizer? Citando Renato Russo, ` e o que eu mais queria era provar pra todo mundo que eu nao precisava provar nada pra ninguém.`


Janaina Pereira

segunda-feira, abril 05, 2010

Desculpemos


Desculpemos, infinitamente.

Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramente comum.

Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o rio não se perca.

Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas desconehceriam as estrelas.

Desditosa e feia é a lagarta, contudo, é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideias da beleza terrestre.

Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seriamos advertidos pela verdade.

Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, desculpemo-las tantas vezes quantas se fizerem necessárias.

É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida realmente grande e em condições de ser divinamente vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em gloriosa plenitude.


(Meimei, por Francisco Cândido Xavier)

sábado, abril 03, 2010

Aqui



Sempre passo a Páscoa em casa, mas dessa vez fiquei em solo paulistano. As coisas precisam se acertar e a vida precisa seguir seu rumo. Estou cansada, estressada, sem paciência para a vida. Mas não adianta, é preciso viver.

Nesta data sempre lembro que a fé é a única coisa que me resta. Que pessoas inúteis devem sumir da minha vida - ou eu vou deletá-las para sempre. Que pessoas úteis se mostram presentes sempre que se faz necessário. Mas, apesar dessas pessoas, no final da história eu ficarei sozinha.

Preguiça de tudo. Da vida, do trabalho, das pessoas... e especialmente de você.



Janaina Pereira

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