<$BlogRSDUrl$>

segunda-feira, setembro 28, 2009

Olha só o que o Tarantino está perdendo



O dia de hoje no Festival do Rio começou com a notícia do cancelamento da vinda de Quentin Tarantino à cidade. Uma pena. O diretor perderá a chance de participar de um dos mais importantes festivais de cinema, de conhecer uma bela cidade e ainda de se sentir realmente popular – Bastardos Inglórios, seu novo longa, é o filme com ingressos mais vendidos do Festival do Rio 2009.

Duvido que, em qualquer outro lugar do mundo o Tarantino fosse ser recebido como aqui. Duvido que Bastardos teve, em qualquer parte do planeta, uma pré-estreia como teria aqui, com um bando de gente gritando e acenando para ele. O cineasta perdeu a única chance que teve nesta vida de se sentir o Brad Pitt. Pronto, falei.

Tarantino não vem, mas o argentino Juan José Campanella está chegando para ver o filme que eu aponto, desde já, como um dos melhores do Festival – e o melhor até agora: O segredo dos seus olhos. Vou começar pelo fim: o longa foi aplaudido hoje na sessão que eu assisti no Espaço de Cinema 1. E aqui a galera não aplaude qualquer coisa não. A história de um funcionário do Tribunal de Justiça que entra a fundo na investigação de um assassinato e, 25 anos depois, tenta retomar sua vida ao mesmo tempo em que escreve um romance, é daquelas que arrebatam.

O filme é maravilhoso, graças ao roteiro inteligente – baseado em uma novela do mesmo nome e adaptado pelo próprio diretor -, a direção precisa de Campanella e a atuação brilhante de Ricardo Darín. Para quem não se lembra, Darín e Campanella já trabalharam antes no sucesso O Filho da Noiva (2001). Em O segredo dos seus olhos eles mostram total sintonia. Se este longa não faz parte da sua programação, abra um espaço na agenda. Ele merece.

O outro filme do meu dia foi Hair Índia, documentário sobre a indústria do cabelo indiana. Sim, é isto mesmo: enquanto uns indianos raspam a cabeça como rito de passagem e em busca de apoio espiritual para melhorar de vida, o cabelo puro – sem tintura – deles roda o mundo para se transformar em caros apliques, que são colocados em gloriosas cabeças de indianas mais afortunadas.

Bizarro se não fosse cruel ver o misticismo de um povo se transformar em mais um produto da globalização. É o tipo de coisa que a gente não vê na novela das nove. Ainda bem que tem o Festival do Rio para nos contar a história. Será que o Tarantino sabe disso?


Janaina Pereira

domingo, setembro 27, 2009

Trocando a praia pelo cinema


Praia? Não!!! Hoje eu fui ao cinema. O que fazer com uma credencial na mão e mais de 300 filmes em cartaz? Correr para ver o máximo que puder. Fiquei mais de 12 horas em função do Festival do Rio e consegui assistir a algumas das principais produções que estão por aqui – e ainda esbarrei em Jeanne Moreau almoçando no Odeon, e Chico Diaz, Ney Latorraca, Monica Torres e outros atores correndo para ver seus filmes.

Não dá para fazer crítica de tudo entãou vou contar um pouquinho de cada um, ok?

Viajo porque preciso, Volto porque te amo tem um dos títulos mais significativos que já vi. E o filme também tem uma marca pessoal e intransferível. Os aclamados Marcelo Gomes e Karin Ainouz conseguem uma narrativa ímpar com a história do geólogo José Renato, enviado para realizar uma pesquisa de campo durante a qual terá que atravessar todo o Sertão, região semi-desértica, isolada, situada no Nordeste do Brasil.

Mas onde está o protagonista no filme? A gente não vê. Ele está lá, com sua voz marcante, mas seu rosto fica na imaginação de cada um. O que fica claro são os sentimentos do personagem: a solidão e a mágoa se confundem com a paisagem árida pela qual ele passa. Viajo porque preciso, Volto porque te amo é uma viagem original e inesquecível.

Eu matei minha mãe, o filme mais comentado – até agora – do Festival, é o primeiro longa do jovem canadense Xavier Dolan como diretor. Ele é mais conhecido por seu trabalho como ator, tendo aparecido no controvertido terror Mártires (2008), de Pascal Laugier. Dolan, que tem 20 anos, também estrela e é autor do roteiro, escrito quanto tinha a idade do protagonista: 17 anos.

Sua história acompanha Hubert, um adolescente que despreza tudo em sua mãe. Confuso, ele vaga por uma adolescência ao mesmo tempo marginal e típica, repleta de descobertas artísticas, experiências ilícitas, amizades e sexo. Filme totalmente cult e forte candidato a ‘queridinho’ do público.

Meio documentário, meio ficção, o novo trabalho do premiado diretor Jia Zhang-Ke (Leão de Ouro em Veneza com Em Busca da Vida, 2006) 24 City é uma história emocionante e intensa, que mostra as mudanças causadas por um complexo de apartamentos de luxo que ocupará o lugar da fábrica estatal 420. Seus dormitórios populares, que existiam há 50 anos na província de Chengdu, na China, não existirão mais. Para apresentar o que isso causou à população local, acompanhamos as histórias ficcionalizadas de três mulheres cujas existências foram marcadas pelo trabalho na fábrica.

Paralelamente, cinco homens que fizeram parte da vida destas mulheres dão seus depoimentos para a câmera. São três gerações diferentes, marcadas pelo fim do emprego e da moradia, e as memórias destes trabalhadores confunde-se aos poucos com a história da China. Um filme interessante e com narrativa peculiar.

Embarque Imediato, do diretor Allan Fiterman – brasileiro radicado nos EUA – aborda a história do jovem Wagner, que decide emigrar ilegalmente para Nova York. No caminho para realizar seu sonho aparece Justina, mulher madura que já viveu fora do país. Amorosa e paciente, ela continua esperando uma vida melhor, enquanto sofre com seu caso mal resolvido com Fulano, agente de modelos gordinhas. Juntos, Wagner e Justina vão descobrir que a vida tem muito a oferecer, independente do avião que tomarem. O filme diverte e cativa e Marília Pêra, Jonathan Haagensen e José Wilker, o trio protagonista, estão arrebatadores.

O melhor foi assistir a Embarque Imediato ao lado da Marília Pêra. Isso, realmente, não tem preço.


Janaina Pereira

sexta-feira, setembro 25, 2009

Começou


Nem vou comentar a série 'mau olhado' que se instalou nas últimas horas - minhas primeiras do Festival do Rio. Uma uruca sem fim, um azedume no ar, um pavão que se acha a última cocada da Festa Junina... é melhor deixar para lá, gente deste nível não merece crédito.

A melhor coisa da abertura do Fest Rio - além do Rodrigo Santoro, claro - foi o ótimo filme do Ang Lee, Aconteceu em Woodstock. Gostei muito da história, do elenco e, especialmente, da direção de Lee, sempre me surpreendendo. É hyppie e é cult, é Ang Lee na veia!!!



Janaina Pereira

quinta-feira, setembro 24, 2009

Festival do Rio


Estou indo para o Rio cobrir o Festival Internacional de Cinema. Depois de meses de expectativa para tornar isso possível, consegui que meu projeto de pool de sites desse certo e lá vou eu fazer reportagens no Festival.

Estou ansiosa, mas muito feliz, especialmente porque é tudo muito pessoal. A ideia é minha, o projeto é meu, a correria para que tudo desse certo é única e exclusivamente minha. Mas claro que todo esforço pessoal precisa de um empurrãozinho, e meu mais leal amigo cabineiro, Léo, foi o responsável para que o empurrão fosse para a gente subir juntos.

É por isso que, quando o barco estiver afundando, ele é o primeiro que vou salvar. Como não sei nadar, vamos morrer afogados!!! (Piadinha interna nossa, que eu adoro.)

Então meus leitores, vamos acompanhar o dia-a-dia do Festival juntos?

Leiam-me

http://pipocacombo.virgula.uol.com.br/festivaldorio/



Janaina Pereira

sexta-feira, setembro 18, 2009

A vida não é filme


A trilha sonora da minha vida é repleta de músicas dos Paralamas do Sucesso. A primeira vez que ouvi Vital e sua moto gostei daquele som meio inusitado para um suposto rock. Eu tinha sete anos. Titãs, Legião e Barão chegaram na minha vida muito mais tarde. E, embora admire Cazuza e Renato Russo como compositores, sempre fui apaixonada pelas letras do Herbert Vianna.

Meus amigos cariocas sabem da paixão que eu sinto pelo Paralamas. Meu primeiro show nacional, a banda que mais vi ao vivo, a que tenho mais CDs, a que sei todas as músicas. Acho o Herbert um cantor ruim, mas um ótimo compositor. Só ele e Chico conseguem escrever bem para as mulheres - e, agora, o Nando Reis também sabe como fazer isso.

Herbert sempre foi muito bem interpretado por cantoras. Todas que gravaram ele transformaram as aparentes banalidades em pequenas pérolas. O rock divertido Meu Erro tem outra bossa na versão acústica com Zizi Possi. Um amor, um lugar, gravada pela Fernanda Abreu, tem uma letra inspiradíssima. E por aí vai.

Adoro o Herbert porque ele sempre foi um patinho feio e cantava suas frustrações. A melhor música de fim de relacionamento é dele.

"Se tudo tem que terminar assim
que pelo menos seja até o fim
pra gente nunca mais ter que terminar"
(Caleidoscópio)

A melhor música de mudança de vida é dele.

"Eu hoje joguei tanta coisa fora
eu vi o meu passado passar por mim
cartas e fotografias
gente que foi embora
e a casa fica bem melhor assim"
(Tendo a Lua)

A melhor música de 'ele(a) não está a fim de você' é dele.

"Há algo errado no paraíso
É muito mais que contradição
Sou eu caindo do precipício
Você passando num avião
Você olhou, fez que não me viu
Foi como se eu não estivesse ali
Desligou a luz, deitou, dormiu
Nem pensou em se divertir
Vai ver que a confusão, fui eu quem fiz fui eu"
(Fui eu)


E a música que reflete perfeitamente a dor da traição também é dele.

"Eu te procurei pra me confessar
que eu chorava de amor
e não porque eu sofria
mas você chegou, já era dia
e não estava sozinha
eu tive fora uns dias
eu te odiei uns dias
eu quis te matar"
(Uns dias)

Poderia enumerar todas as músicas dele que fazem parte dos meus 35 anos de vida. Mas para que? Ontem eu vi Herbert de Perto, o ótimo documentário sobre a vida do meu compositor preferido. A crítica oficial eu deixo para depois, porque agora tudo que eu preciso é acalmar meu coração. Péssimo ter que me conter na cadeira e só balançar os pés quando tocou Óculos, Alagados e Uma brasileira. Pior foi disfarçar as lágrimas quando - assim como na música - eu vi o meu passado passar por mim.

O dia do acidente do Herbert foi o dia em que vim morar em São Paulo. Luiza, minha amiga querida, me ligou dizendo que ele ia morrer. E eu disse a frase que ficou marcada e virou minha premunição particular. "Ele não vai morrer e eu ainda vou ver um show dos Paralamas em São Paulo."

Herbert estava praticamente morto, eu não tinha emprego nem casa em São Paulo. A verdade é que ninguém achava que a gente ia sobreviver. Exatos 22 meses depois, eu e ele estávamos lá em São Paulo. Ele, no palco, e eu na plateia. Liguei para a Luiza e falei: "Não te disse que ia ver o show dos Paralamas em São Paulo?"

Eu sobrevivi - e sobrevivo a cada dia - e ele, bem, ele está aí, paraplégico, mas vivo. Cantando, compondo, criando os filhos. Impossível eu não chorar quando vi as cenas do acidente e os jornais que mostraram, ao longo de meses, sua recuperação lenta e sofrida. Impossível eu não lembrar de quantas vezes eu caminhei pelas ruas de São Paulo aos prantos, sozinha, sem saber se eu conseguiria sobreviver ao dia seguinte.

Meu coração ficou apertado ao final do documentário. Porque eu sei que a gente supera toda dor calado, mas a dor volta e meia assombra. Aí você tem vontade de gritar mas não pode porque a vida continua e só nos resta viver da melhor forma possível.

Herbert Vianna é meu compositor preferido porque, de alguma forma, eu me encaixo perfeitamente na história do patinho feio que, não importa em que lugar, nem como, nem porque, sempre consegue sobreviver.

A vida não é filme e você não entendeu. Mas eu já saquei isso faz tempo. E o abençoado Herbert também.


Janaina Pereira

terça-feira, setembro 15, 2009

The time of my life


Patrick Swayze se foi. Um dos atores-galãs da minha geração, ele marcou minha adolescência com o clássico filme de 'verão e dança' Dirty Dancing (1987). Eu adorava o filme, a trilha e, claro, a coreografia arrebatadora.

Depois veio o arrasa-quarteirão Ghost (1990) e a música mais tocada daquela ano, Unchained Melody. Filme lindo, história de amor bacana, Whoopi maravilhosa, Patrick e Demi perfeitos... e a frase que marcou o cinema. "O amor que você sente, você levará por toda vida." Ai, gente, desculpem, é piegas, mas é demais.

Patrick ainda brilhou em Caçadores de Emoção, com Keanu Reeves (antes de Matrix!) e no divertido Para Wang Foo, adaptação americana para o cult GLS australiano Priscilla, a Rainha do Deserto. Patrick de travesti estava di-vi-no. Arrasou.

O ator tinha câncer, doença cruel que o levou tão cedo, com apenas 57 anos. Talvez para os menores de 25 ele não seja uma lembrança forte, mas para mim, que cantou e dançou ao som de The time of my life, ele era um dos atores mais queridos que já vi no cinema.


Janaina Pereira

sábado, setembro 12, 2009

Ansiedade


Sou extremamente ansiosa. São 16 horas de sábado, tenho uma matéria para escrever, mil coisas para fazer, mas meu coração está disparado. Estou com saudades de quem sumiu, estou nervosa pela decisões a tomar, estou ansiosa pelas coisas que vão acontecer. E o chocolate acabou.

Não quero baladas, não quero conversa, não quero cerveja. Quero que o tempo passe rápido e as coisas aconteçam agora.

Não aguento mais esperar.



Janaina Pereira

domingo, setembro 06, 2009

I´m free!

Passeando outro dia na Paulista, 32º, noite a dentro, tomando sorvete, senti uma sensação muito boa, que há tempos não sabia que existia. Liberdade. Fazer o que quero, a hora que quero, como eu quero, não tem preço.

Veio a minha cabeça uma música do Soup Dragons, que eu adorava na adolescência e até hoje toca nas baladinhas - ou night, como preferirem. O clip era super psicodélico, e a letra da música resume o que sinto hoje.

Vejam o clip, ouçam a música, cantem com o som no volume máximo... e espero que algum dia vocês descubram como é bom ser realmente livre.

I´M FREE
Soup Dragons

Don't be afraid of your freedom
Freedom

I'm free to do what I want any old time
I said I'm free to do what I want any old time

I say love me, hold me
Love me, hold me
'Cause I'm free to do what I want any old time
And I'm free to be who I choose any old time

I say love me, hold me
Love me, hold me
'Cause I'm free to do what I want
To be what I want any old time
And I'm free to be who I choose
To get my booze any old time

I say love me (love me forever)
Hold me (and love will never die)
Love me, hold me
'Cause I'm free

Do you hear what I say
These are the words me hear from my grandaddy, come on
These are the words me hear from my grandaddy
Who say nothing in this world like when a man know he free
Free from the lackamissa (?)
Free from the dee (?)
Free like a butterfly
Free like a bee
These are the words me hear from my grandaddy
Said it's nice to be free, nice to be free
Free from the lackamissa (?)
Free from the dee (?)
Don't be afraid of your freedom

'Cause I'm free to do what I want any old time (I'm a new creation)
'Cause I'm free to do what I want any old time
(Don't be afraid of your freedom)
'Cause I'm free to do what I want
To be what I want any old time
I said I'm free to be who I choose
To get my booze any old time



Janaina Pereira

sexta-feira, setembro 04, 2009

Imperdível


Up é um dos melhores filmes do ano, disparado. Assisti com uma gripe infernal, depois de passar uma noite em claro, sem voz, nariz entupido. E o filme me impressionou muito. Ou seja, é bom mesmo, é lindo, é fofo demais.

Adorei por ser em 3D, amei a dublagem, amei a história, a animação; tudo é perfeito, redondo, com emoção na dose certa. Não concordo com quem diz que a Pixar está ficando muito adulta. E a morte da mãe de Bambi? Traumatizou uma geração, mas mudou a história dos infantis.

A criança tem que aprender a lidar com perda, isso é necessário. E Up tem isso. É singelo e verdadeiro, uma gracinha de animação.

Sou uma pessoa de adjetivos, e para Up eu tenho os melhores. Amei.


Janaina Pereira

quarta-feira, setembro 02, 2009

Feliz idade


Ultimamente tenho ouvido a mesma coisa das pessoas - "nossa, como você está bem", "você está mais feliz", "você está leve", "você está mais bonita". O discurso está repetitivo e me pergunto: o que aconteceu comigo?

É, eu estou bem. Eu sei que não deveria, mas estou. Não deveria porque vivo na incerteza do amanhã, sem saber se terei trabalho para o mês que vem, mas, quem diria, eu vivo bem com isso. Porque finalmente estou conseguindo viver um dia de cada vez.

A grande maioria das pessoas acha péssimo trabalhar em casa. Os motivos são vários: não ter horário gera indisciplina, não ter com quem conversar gera isolamento, não ter trabalho fixo gera insegurança. Ok. Mas desde quando emprego fixo é seguro? Desde quando conviver com pessoas que você não gosta - sim, porque é muito difícil ter um ambiente de trabalho em que todos se dão bem - é bacana? E desde quando pegar metrô lotado é mais legal do que fazer o meu horário sem rush?

Agora eu faço o que não fazia até meses atrás: eu vivo. Eu tenho disposição para sair, para rever meus amigos, para tomar chopp à noite, para ver TV a madrugada inteira, para dormir quando eu tenho vontade e, especialmente, para viajar. Eu faço o que eu quero e isso é muito bom. E, sim, continuo uma boa profissional, continuo fazendo meu trabalho bem feito e no prazo, continuo melhorando a cada dia.

Eu passei 16 anos da minha vida aceitando que o mundo corporativo fizesse o que bem entendesse comigo. Agora é a hora da virada: eu faço o que eu quero com o mundo corporativo. Eu estou mais feliz - e, dizem, mais bonita - porque finalmente sou dona do meu nariz arrebitado. E estou mais leve porque não carrego mais o mundo nas minhas costas.

Eu não nasci para a reclusão, nem para a opressão. Eu sou livre. E o preço da minha liberdade talvez seja não ter 13º salário, mas tirar férias quando eu quiser. Se o mundo não está preparado para isso, se as pessoas ainda acham que ter emprego é a melhor coisa do mundo e vivem obcecadas atrás de um trabalho que sustente suas vidas medíocres, eu só lamento.

Eu não nasci para este mundo. É por isso que sou mais feliz agora, porque eu vivo no meu mundo de oportunidades, e não aceito mais as supostas oportunidades que o mundo impõe.


Janaina Pereira

This page is powered by Blogger. Isn't yours?