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sábado, março 29, 2008

As páginas da minha monografia


Estava com saudades do meu blog. Não estou conseguindo dar conta de tanta coisa para fazer na faculdade. E ainda tenho que administrar egos e corações partidos. Fico pensando como será doce o final disso tudo, e seremos felizes para sempre.

Mas estou muito feliz com os rumos da minha monografia. Finalmente cheguei na parte que eu queria, a pesquisa. Agora que ela tem cara, ganha forma e conteúdo. Estou satisfeita porque os rumos do meu TCC partem para o caminho que eu queria, e pelo jeito vai ficar como eu imaginava.

Claro que a biblioteca da Uninove não ajuda, pois não tem os livros, mas nem vou falar disso, porque já encheu o saco reclamar da Uninove. Não reclamo mais, porque agora eu já estou fazendo o que deve ser feito.

Ah, voltamos a parte boa dessa história, o meu TCC... e o tema dele. Não vou contar ainda, até porque existem rumores que algo parecido esteja sendo feito - embora não justifique um plágio, pois o meu tema é pessoal e ninguém poderia escrevê-lo. Posso adiantar que o meu TCC é dedicado aos meus pais e a minha avó, além de algumas pessoas que serão homenageadas pelo apoio que me deram ao longo desses quatro anos. Mas, talvez, a maior homenagem será para meus amigos David Sales, Clauber Trivoli e Gisele Fuji, responsáveis diretos pela minha volta às aulas.

Haverá, também, uma homenagem diretamente ligada ao tema. Mas isso é surpresa.

E, no final das contas, esse TCC nada mais é do que a história dos meus quatro anos de faculdade, e o motivo pelo qual eu nunca vou perder o meu sotaque.


Janaina Pereira

quarta-feira, março 26, 2008

Pílulas


Maneiríssimo fazer um programa de TV. Adorei. Talvez tenha sido a melhor experiência em quatro ano de faculdade - ao lado das locuções de rádio, que só não são mais divertidas porque eu não posso fazer sempre.

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A revista também tem sido uma experiência quase legal. Mas como impresso faz parte da minha vida, fazer rádi oe TV acaba sendo mais interessantes porque são experiências que não terei fora da faculdade.


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Adoro rádio, e amava trabalhar na Bandeirantes, mas os horários insanos e a grana curtíssima me fizeram não optar por essa área. De qualquer forma, a primeira ez que entrei em um estúdio - e isso foi bem antes de ter aulas de rádio na faculdade - eu fiquei super emocionada, porque era a realização de um sonho. Hoje já não me iludo mais. Não perco o sotaque para ser locutora. E não perco o sono para trabalhar em rádio.


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TV é fascinante, mas não é minha praia. Já na época da publicidade eu odiava. Agora, continuo não gostando. Adorava ver o Boechat gravando o Jornal da Band, aos sábados, era tudo encantador. Mas não trabalho bem com a minha imagem, e nao aceito o visual pasteurizado das apresentadoras. Ou seja, não nasci para a televisão.


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Jornal é demais. Mas não preciso viver a locura do fechamento diário. Eu deixei a publicidade justamente porque não queria mais ter essa rotina. Não quero virar noite, não ter vida própria, surtar, enlouquecer. Não tenho mais idade para isso.

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Então todos os caminhos me levam às revistas. Sites não, eu já trbalhei muito com eles... hojem me cansam bastante. Mas revistas sim, são sensacionais, especialmente quando temos fechamento só a cada 20 dias. Fantástico. Tempo apra pensar n oque fazer. É corrido mas eu consigo respirar.


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Mas meu slogan não vai mudar. Sou e sempre serei redatora. Sou e sempre serei publicitária. E tenho muito orgulho disso.


Janaina Pereira

quinta-feira, março 20, 2008

Complicada e perfeitinha


Em época de Páscoa, onde o mais perfeito dos seres morreu para nos salvar, vale dizer que detesto a perfeição. Não sou perfeita e nunca quis ser. Não gosto que achem que não erro, que não falo palavrão e não cometo deslizes. Eu erro sim, mas eu assumo. Eu sou desbocada e não vim ao mundo para agradar ninguém.

Não faço questão que as pessoas gostem de mim, não tento mudar para agradar, não sou simpática para conquistar ninguém. Pelo contrário. Adoro ser antipática. Gosto mesmo de ser chata, irônica, perversa. Sempre preferi os vilões. Porque em história com mocinho insosso, os vilões é que sobressaem.

Minha mãe me ensinou que perfeito só mesmo Cristo. Desde que eu era pequena ela procurou me orientar nesse sentido, mostrando que eu ia aprender com meus erros. Se Cristo, perfeito e sábio, foi crucificado, que dirá eu... uma pobre mortal.

Adoro a história de Jesus. Especialmente porque Ele nunca quis ser perfeito e porque, no momento de maior dor, duvidou da existência de Deus. Ao dizer: "Pai, porque me abandonastes?", ele tirou o peso do mundo das suas costas. Ele era apenas um homem querendo respostas para o seu sofrimento.

Estou longe de ser católica, e perto de ser espiritualizada ao extremo para sobreviver neste mundo-cão. Para mim, Jesus Cristo foi um dos maiores heróis da história e o protagonista de uma aventura fantástica. Maria, a mãe de todas as mães, é o símbolo da maternidade, algo que não quero ser, mas que respeito e admiro.

Sou uma simples mortal, que já foi apedrejada exatamente como outra Maria, a Madalena. E, novamente, é Cristo que segura minha onda com seu discurso: "quem nunca errou, que atire a primeira pedra."

Eu sou complicada sim, e para alguns, perfeitinha também. Grande engano. Eu sou imperfeita nas minhas coerências, e incoerente nas minhas perfeições. Eu reclamo de tudo, e não faço a menor questão de agradar aos outros.

Porque a única pessoa no mundo que me ama do jeito que eu sou, e tem o direito de me questionar, é a mulher que levou nove meses para me parir. É por isso que eu sempre corro para os braços dela.


Janaina Pereira

segunda-feira, março 17, 2008

Caverna


Maldita hora em que o homem saiu da caverna para enxergar o mundo real. Que imbecil. Queria viver em Matrix eternamente. Para que saber a verdade? Quero a reclusão, quero a escuridão, a ignorância, o mundo cheio de chocolates para eu comer até passar mal.

Cada vez mais sou seletiva. E já estou ficando com aversão a gente. Não aguento mais as pessoas, elas me cansam.

Maldita hora em que o homem saiu da caverna. Preferia a escuridão dos ignorantes do que a falsa sabedoria da luz.


Janaina Pereira

sábado, março 15, 2008

Minha vida é uma lauda


Às vezes são laudas de 30 segundos. Pode chegar a um minuto. Grava. Edita. Sonora. Ao vivo. Sem cores. Pauta. Reportagem. Redação. Edição. Edita, edita, edita. Eu gosto, mas cansa. Estou cansada. Não é necessário tudo isso.

Minha vida é uma lauda de rádio. Faz o TCC, mas tem a lauda. Faz o roteiro de Tv, mas tem a lauda. Faz o projeto de web, mas tem a lauda. Faz a revista, mas tem a lauda.

A lauda que não acaba nunca.

Mas eu vou me livrar disso tudo em pouco tempo. Só que vou ficar traumatizada.

Não é preciso tudo isso. Eu já vi laudas reais e elas não eram tão rebuscadas assim.

Edita, edita, edita.

Não aguento mais tanta edição. Tanta chateação. Eu odeio trabalhos em grupo, eu odeio mandar e não ser obedecida, eu odeio que façam coisas meia boca quando eu faria melhor.

Odeio laudas.

Minha vida é uma lauda de rádio. Edita, edita, edita.


Janaina Pereira

quinta-feira, março 13, 2008

George Bernard Shaw

Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: "Por quê?"
Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?”

segunda-feira, março 10, 2008

Adoro a Janelinha


Se há uma coisa que vou sentir saudades da facul é do povo da Janelinha. Janelinha é o apelido da 'panelinha da janela', como somos chamados. E pensar que a gente nem era da janela no começo...

O Jorge, por exemplo, era do fundão. Mari, Val, Karina e Elisa éramos da parede da porta. A Camila e o Edson sentavam na frente, mas não colados na porta. Eu sentava onde tivesse lugar, porque chegava sempre muito atrasada. O Fábio sempre povoou toda a sala. E alguns como Will & Diana saíram dos fundos para o meio, para a lateral, para a frente, para a janela. Originalmente, só a Samanta e a Guilene pertenciam a janela.

Aos poucos, o rumo das nossas vidas nos juntou naquele canto, isolados, mas unidos. O melhor é que aparentemente somos desunidos, mas quando os problemas afloram, cada um sabe de que lado está.

Agora temos as companhias do Reinaldo e do Wellington, que atravessaram a sala para fazer visitas ao povo da 'Janelinha'. Porque o povo da "Janelinha" é organizado e tem o privilégio de 'abrir os trabalhos' mais cobiçados do sétimo semestre, como seminários e programas de TV. Porque na "Janelinha" tem gente que faz, e faz bem feito.


Janaina Pereira

quinta-feira, março 06, 2008

Amo muito tudo isso


Há pessoas que se acham tão espertas... mas agem de maneira tão tola. Eu sou muito exigente, e fico cobrando demais dos outros, quando, na verdade, tenho que entender que existem pessoas com dificuldades para raciocinar, por isso são descobertas, facilmente, em seus devaneios.

Na vida, a palavra que mais deveria ter força é coerência. Não adianta falar uma coisa e fazer outra. Não adianta fingir que é um anjo e, pelas costas, fazer o diabo. Mas são essas pessoas que fazem a gente ter certeza de que estamos no caminho certo. Aqueles que nos querem mal, que tem inveja, que são insanos, são os verdadeiros responsáveis pela nossa vitória. Foram eles que nos deram força para seguirmos adiante, só para ter o prazer de passar por cima deles.

Como dizia Nelson Rodrigues, os inimigos são fiéis porque eles vão cuspir na cova da gente. E, como dizia Oscar Wilde, há apenas uma coisa no mundo pior do que falarem mal de você: é não falarem de você. Ou, como diz o velho slogan da Bennetton: falem bem ou falem mal, mas falem de mim.


Janaina Pereira

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